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25 dezembro, 2022

Estudo mostra viabilidade de medicamento no combate ao HIV.



Estudo mostra que a oferta imediata de profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV é viável no Brasil, com baixa perda precoce de acompanhamento. Os resultados, publicados na edição de 21 de Dezembro de The Lancet HIV, uma das mais conceituadas revistas científicas do mundo, mostram que a adesão à PrEP e a retenção ao serviço a longo prazo foram boas.

PrEP é um medicamento anti-HIV, tomado de forma programada para evitar uma infecção pelo HIV caso ocorra uma exposição. A pesquisa foi conduzida pelo Grupo de Estudos ImPrEP no Brasil, México e Peru, de 2018 a 2021 e teve como objetivo central avaliar a viabilidade da oferta de PrEP oral diária nesses três países, servindo de espelho para iniciativas similares na América Latina.

Ao todo, participaram 9.509 pessoas, sendo 3.928 no Brasil, 3.288 no México e 2.293 no Peru. A maioria, 94,3%, gays, bissexuais e outros homens cisgêneros que fazem sexo com homens (HSH). Os demais 5,7% são travestis e mulheres trans, populações mais afetadas pela pandemia de HIV e aids na América Latina, a maioria com idade entre 18 e 30 anos.
Os resultados mostram que a adesão à PrEP e a retenção ao serviço a longo prazo foram boas, sendo pior entre os mais jovens e mais vulneráveis; e a incidência de HIV foi muito baixa, sendo maior nas populações mais vulneráveis e com baixa adesão à PrEP.

De acordo com o estudo, a PrEP comprovou ser uma importante tecnologia de prevenção, especialmente junto a populações como HSH, travestis e mulheres trans na América Latina. A pesquisa aponta que os determinantes sociais e estruturais de risco ao HIV precisam ser abordados para a plena realização dos benefícios da profilaxia.

A etapa inicial do ImPrEP, ligada à oferta da PrEP oral diária, foi uma iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Ministério da Saúde do Brasil, a Universidade Peruana Cayetano Heredia, do Peru, a Clínica Condesa e o Instituto Nacional de Saúde Pública, ambos do México.

Post: G. Gomes
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Informações:  The Lancet HIV

Banco do Brasil inaugura quatro usinas solares neste mês.

 
Em vigor desde 2020, a geração própria de energia solar pelo Banco do Brasil (BB) ganhou impulso neste mês, com a inauguração de quatro usinas de energia fotovoltaica. Os empreendimentos ficam em Xique-Xique, na Bahia, Rio Paranaíba, em Minas Gerais, Loanda, no Paraná, e Lins, em São Paulo, e foram construídos pela empresa do setor energético EDP.

Segundo o BB, as novas usinas podem gerar até 23 megawatt pico (MWp), unidade que representa a capacidade máxima instalada em condições climáticas favoráveis e gerarão economia de R$ 102,5 milhões em 15 anos de contrato. As quatro plantas compensarão o consumo energético de 365 agências e farão o banco deixar de emitir cerca de 3 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera por ano.

Com as novas plantas, o BB já opera sete usinas de energia solar. As duas primeiras foram inauguradas em 2020, em Porteirinhas, Minas Gerais e em São Domingos do Araguaia, no Pará. Outra usina foi inaugurada neste ano em Naviraí, Mato Grosso do Sul.

O projeto continuará em expansão nos próximos anos. O BB tem mais 22 usinas fotovoltaicas em fase de contratação ou em construção. Segundo a instituição financeira, quando todas as 29 plantas estiverem em operação, a energia gerada compensará o consumo de cerca de 1,4 mil agências.

Em outubro, as duas primeiras usinas solares do BB ultrapassaram a marca de 30 gigawatts-hora em geração de energia, desde o início da operação. Isso equivale a um volume suficiente para iluminar uma cidade de 150 mil residências por um mês inteiro. Produzida no modelo de geração distribuída, a energia entra no sistema das distribuidoras locais, sendo abatida como crédito na conta de luz do Banco do Brasil. 

O projeto de geração de energia fotovoltaica tem contrapartidas sociais. As empresas contratadas desenvolvem ações de benefício às comunidades locais, como plantio de árvores e instalação de placas fotovoltaicas em entidades sociais. A modalidade de geração distribuída traz ganhos para a região das usinas, como a criação de empregos diretos e indiretos, o aumento da arrecadação de tributos no município e a melhoria da rede de energia.

Além das usinas solares, o BB tem um projeto de energia limpa para os grandes prédios. O banco migrou 61 edifícios para o mercado livre de energia, modelo que prevê a compra certificada de energia de fontes 100% renováveis. A instituição pretende migrar mais quatro prédios nos próximos meses.

Post: G. Gomes
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Informações: Banco do Brasil
Via: ebc 

Brasil deve receber mais 30 a 50 ararinhas-azuis em 2023.

 
O Brasil deve receber mais uma leva de ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) em 2023. Entre 30 e 50 aves devem chegar ao país, vindas da Alemanha, como parte do projeto de reintrodução da espécie na caatinga brasileira, duas décadas depois de ser considerada extinta na natureza.

Segundo Camile Lugarini, coordenadora executiva do Plano de Ação Nacional (PAN) da Ararinha-Azul, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a ideia é que os animais cheguem ao Brasil já no próximo mês.

O primeiro grupo de 52 ararinhas-azuis chegou a Curaçá em 2020, procedentes de um criadouro alemão. Foi nesse município baiano que o governo brasileiro criou unidades de conservação ambiental para garantir a proteção e o habitat desses animais na natureza.
Ali também foi construído um enorme recinto de adaptação para que as ararinhas reaprendam a viver soltas. As primeiras oito aves foram reintroduzidas na natureza em junho deste ano. No último dia 10, foram soltas mais 12. A ideia é soltar 20 aves, por ano, nas próximas duas décadas.

Cerca de 30 ararinhas são mantidas no cativeiro, na sede do projeto em Curaçá, como reservas para a reintrodução e como reprodutoras. Três filhotes já nasceram dentro do viveiro baiano e devem ser soltos na natureza, assim como devem ser libertados filhotes nascidos em um criadouro de Minas Gerais, a Fazenda Cachoeira.

No entanto, a principal fonte de animais para reintrodução continua sendo o criadouro alemão ACTP. Para a chegada dessa nova leva, vinda da Alemanha, os pesquisadores aguardam a liberação da vigilância agropecuária do Brasil devido a um surto de gripe aviária que atinge a Europa.

Caso não seja possível trazer as aves em janeiro, a gente vai verificar se consegue, com os animais que nasceram aqui no Brasil, fazer uma soltura, porque uma coisa importante é o número de aves. Quanto maior o número no grupo, maiores são as chances de sucesso. Não adianta soltar uma ou duas, ou três ou quatro. Além de ter todo um critério, que leva em consideração a genética e a saúde, o número de animais também é fator importante”.

Na natureza, as ararinhas têm, como principal risco à sobrevivência, a existência de predadores. Das 20 ararinhas-azuis soltas, três foram mortas por aves de rapina. Há ainda o risco de dispersão para áreas onde os pesquisadores não conseguirão monitorá-las e da ameaça de sua captura por traficantes. 


Post: G. Gomes
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Informações: ebc 

MTur ultrapassa a marca de 32 mil Selos de Turismo Responsável emitidos!

 
O Ministério do Turismo (MTur) vai finalizar 2022 com mais um saldo positivo para o setor: a emissão de 32 mil selos “Turismo Responsável – Limpo e Seguro”, desde a criação da iniciativa, em 2022. O objetivo é ser uma sinalização visual que identifica estabelecimentos e guias de turismo que assumiram, declaradamente, o compromisso em adotar protocolos de biossegurança para proteger turistas e trabalhadores contra a Covid-19. 

Nesta reta final do ano, os segmentos com maior número de adesão são as agências de turismo (9.388), os meios de hospedagem (6.511), os guias de turismo (4.709), as transportadoras turísticas (3.848) e os restaurantes, cafeterias, bares e similares (2.784). Já os estados que registraram a maior adesão até o momento são: São Paulo (6.029), Rio de Janeiro (4.120), Rio Grande do Sul (2.505), Minas Gerais (2.490) e Alagoas (2.328). Para ver a lista completa, acesse AQUI

O selo está disponível para 15 atividades turísticas, como meios de hospedagem, parques temáticos, restaurantes, cafeterias, bares, centros de convenções, feiras, exposições, guias de turismo, entre outros. Cada segmento possui um protocolo sanitário específico, elaborado em parceria com empresas e instituições ligadas ao setor, a partir de diretrizes internacionais. 

Também há um protocolo destinado exclusivamente aos turistas, com atitudes a serem tomadas por cada um para a proteção de todos. Os documentos foram validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Clique AQUI e confira. 

COMO ADERIR  
A solicitação do Selo é feita de forma on-line e gratuita. Para aderir, o estabelecimento precisa estar inscrito no Cadastur, acessar o site do Selo Turismo Responsável (clique AQUI), ler as orientações e declarar atender aos pré-requisitos determinados. Assim, é possível fazer o download do Selo para impressão. 

O Selo deverá ser colado em local de fácil acesso ao cliente. O estabelecimento pode disponibilizar um QR Code, juntamente com o Selo, pelo qual o turista poderá consultar as medidas adotadas por aquele empreendimento e/ou profissional. 

Post: G. Gomes
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Informações: Ministério Turismo

24 dezembro, 2022

PRF faz Operação Natal apreende drogas, localiza foragidos e veículos roubados!

 
Em andamento nas principais estradas do país desde a última quinta-feira dia 22 de Dezembro de 2022 pela Polícia Rodoviária Federal, a Operação Natal deste ano já teve apreensão de drogas, recuperação de veículos roubados e detenção de pessoas procuradas pela justiça.

A Operação Natal 2022 segue até amanhã (25/12/2022), tendo como principal objetivo o de garantir a segurança nas estradas, de forma a prevenir acidentes e preservar vidas nas estradas de todo o país. Entre as ações previstas está o enfrentamento à embriaguez ao volante no período que, tradicionalmente, registra “aumento considerável no fluxo de veículos nas estradas”.

A operação atuará também na fiscalização da velocidade dos veículos, ultrapassagens proibidas e uso de telefone celular pelos motoristas. As abordagens observam também se os ocupantes dos veículos usam o cinto de segurança, além de cadeirinhas e dispositivos de retenção para crianças.

Anfetamina e cocaína
Nas primeiras horas de operação, a PRF apreendeu, em um trecho da BR-364 em Ji-Paraná (RO), um carregamento com mais de 30 quilos de cloridrato de cocaína. A substância estava sendo transportada no compartimento secreto de um Fiat Strada branco por um homem de 36 anos que estava a caminho de São Luiz (MA).

Rondônia não produz cocaína, mas é um dos estados que faz fronteira com a Bolívia, tornando nosso território um dos corredores de escoamento da produção andina, que é destinada ao rentável mercado europeu”, informou a PRF.

Post: G. Gomes
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Informações: Policia Rodoviária Federal

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