O governador
do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, ficará 90 dias afastado do
cargo. Em decisão publicada na madrugada desta segunda-feira dia 9 de Janeiro de 2023, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
citou descaso e omissão por parte do governador e do então secretário
de Segurança do DF, Anderson Torres, que foi exonerado ontem.

“O descaso e a conivência do ex-ministro da
Justiça e Segurança Pública e, até então, secretário de Segurança
Pública do Distrito Federal, Anderson Torres – cuja responsabilidade
está sendo apurada em petição em separado – com qualquer planejamento
que garantisse a segurança e a ordem no DF, tanto do patrimônio público
– Congresso Nacional, Presidência da República e Supremo Tribunal
Federal – só não foi mais acintoso do que a conduta dolosamente omissiva
do governador do DF, Ibaneis Rocha, que não só deu declarações públicas
defendendo uma falsa “livre manifestação política em Brasília” – mesmo
sabedor, por todas as redes, que ataques às instituições e seus membros
seriam realizados – como também ignorou todos os apelos das autoridades
para a realização de um plano de segurança semelhante ao realizado nos
últimos dois anos, em 7 de setembro em especial, com a proibição de
ingresso na Esplanada dos Ministérios pelos criminosos terroristas;
tendo liberado o amplo acesso”, destacou o magistrado.
O chefe do Executivo local e o secretário de
Segurança exonerado Anderson Torres também serão incluídos no inquérito
que investiga atos antidemocráticos. A vice de Ibaneis, Celina Leão
(PP), assumirá o comando do Executivo local nesse período.
Moraes determinou ainda a desocupação total
do acampamento de manifestantes em frente ao Quartel do Exército, na área
central de Brasília, em até 24 horas. Os que insistirem, alerta o
ministro, poderão ser presos em flagrante e enquadrados em pelo menos
sete crimes diferentes. “Determino a desocupação e dissolução total, em
24 (vinte e quatro) horas, dos acampamentos realizados nas imediações
dos quartéis generais e outras unidades militares para a prática de atos
antidemocráticos e prisão em flagrante de seus participantes pela
prática dos crimes previstos nos artigos 2ª, 3º, 5º e 6º (atos
terroristas, inclusive preparatórios) da Lei nº 13.260, de 16 de março
de 2016 e nos artigos 288 (associação criminosa), 359-L (abolição
violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (golpe de Estado),
147 (ameaça), 147-A, § 1º, III (perseguição), 286 (incitação ao crime)”.
A desocupação deverá ser feita pelas
polícias militares dos estados e Distrito Federal, com o apoio da Força
Nacional e Polícia Federal se necessário, devendo o governador do estado
e DF ser intimado para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade
pessoal.
Em vídeo divulgado ontem (8/01/2023) a
noite, Ibaneis Rocha pediu desculpas aos chefes dos Três Poderes.
Segundo o governador afastado, não se imaginava que os atos tomariam tal
proporção. “Quero me dirigir aqui, primeiramente ao presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, para pedir desculpas pelo que aconteceu hoje em
nossa cidade. Para a presidente do Supremo Tribunal Federal [Rosa
Weber], ao meu querido amigo Arthur Lira [presidente da Câmara], ao meu
querido amigo Rodrigo Pacheco [presidente do Senado]”, disse.
Quem são os terroristas
Após prisões e detenções de vândalos na Esplanada dos Ministérios, foram identificados vários militantes da ala esquerdista do Brasil, como os Antifas, MST, e militantes de Partidos de esquerda, pessoa já bem conhecidas do publico.
Até agora os Poderes creditam os atos de vandalismo aos patriotas que caíram numa enorme cilada preparada pela esquerda. Novas revelações surgirão ao longos do dias que se seguem.
O Exército brasileiro que vinha -protegendo os manifestantes até então, agora virou as costas para o Movimento. O povo está descrente das Forças Armadas segundo manifestações pela redes sociais.
Intervenção
Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a publicação de um decreto que prevê a intervenção na área de segurança pública do governo do Distrito Federal (GDF). A intervenção vai até 31 de janeiro deste ano.