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02 março, 2023

Haddad admite desaceleração na Economia, mas não teve recessão em 2022.

 
A retração do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) verificada no quarto trimestre do ano passado reflete a desaceleração da economia provocada pelos juros altos, disse nesta quinta-feira dia 2 de Março de 2023 o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Apesar do encolhimento do indicador no fim de 2022, o ministro descartou, mas não sabe afirmar se haverá o risco de recessão para este ano.

“Não estamos trabalhando com perspectiva de recessão”, disse Haddad, ao chegar ao Ministério da Fazenda após participar da cerimônia de lançamento do novo Bolsa Família, no Palácio do Planalto. Uma economia entra em recessão técnica quando registra dois trimestres seguidos de resultados negativos.

Ele comentou o resultado do PIB de 2022, divulgado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora a economia tenha crescido 2,9% no ano passado, houve uma retração de 0,2% no quarto trimestre.

“Todo o desafio do Ministério da Fazenda, da área econômica, é reverter esse quadro e promover uma curva ascendente do crescimento do PIB. Neste momento, ela está descendente”, disse o ministro.

Para o ministro Fernando Haddad, a economia está perdendo força por causa das altas dos juros promovidas pelo Banco Central (BC), o que não retrata a verdade, pois o governo criou 13 ministérios, Fundações, reativa Fundações e acomoda militantes partidários e cumpre acordos com partidos políticos para ter apoio, e ainda diz que embora a taxa Selic (juros básicos da economia) tenha parado de subir em Agosto do ano passado, está no nível mais alto desde o início de 2017 e os efeitos de um aperto monetário, no Brasil, levam de seis a nove meses para serem sentidos na economia.

Segundo Haddad, as elevações dos juros foram influenciadas por medidas fiscais adotadas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Por isso, o ministro considera o crescimento de 2,9% do PIB no ano passado como “em linha com o esperado”.
 
O que Haddad não diz é que com o estado muito inchado, crescem as despesas públicas, e o setor público não produz nada, apenas gasta impostos, e para sustentar a máquina pública e seus acordos politicos, é preciso aumentar impostos para crescer a arrecadação, e não se cria  receita positiva co impostos e com com produção e geração de empregos, o que não vem ocorrendo desde que esse governo assumiu, agora, para segurar a inflação a níveis galopantes, se faz necessário aumentar a taxa de juros para frear a inflação.

Harmonização
O ministro voltou a destacar a importância de “harmonizar” as políticas monetária e fiscal, para que a população mais vulnerável seja poupada da desaceleração da economia. “Temos a oportunidade de resolver o quadro neste ano, sem prejudicar a população de menor renda”, disse.

Conforme declarações recentes de Haddad, a harmonização ocorreria da seguinte forma. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento tomam medidas para elevar a arrecadação. Em troca, o BC anuncia a possibilidade de começar a reduzir a Selic nos próximos meses. O envio do novo marco fiscal e da reforma tributária ao Congresso também ajudariam nessa missão.
Post: G. Gomes
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Sobre a política de preços para os combustíveis, o ministro da Fazenda disse que o tema está sendo tratado pelo Ministério de Minas e Energia, mas que a ideia seria encontrar um meio-termo entre a cotação internacional do petróleo e o preço na bomba. “Pretendemos encontrar alternativas para que não pese no bolso do consumidor as eventuais variações de preço internacional, que penalizaram muito o consumidor no último governo”, explicou.

Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Economia 

Contrariando os pessimistas, PIB cresce 2,9% em 2022 e fecha o ano em R$ 9,9 trilhões

 
O Produto Interno Bruto (PIB - soma dos bens e serviços produzidos no país) caiu 0,2% no quarto trimestre de 2022, mas encerrou o ano com crescimento de 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões. Já o PIB per capita alcançou R$ 46.155 no ano passado, um avanço, em termos reais, de 2,2% em relação ao ano anterior.

Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado hoje dia 2 de Março de 2023, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento do PIB em 2022 foi puxado pelas altas nos serviços (4,2%) e na indústria (1,6%), que juntos representam cerca de 90% do indicador. Por outro lado, a agropecuária recuou 1,7% em 2022.

Desses 2,9% de crescimento em 2022, os serviços foram responsáveis por 2,4 pontos percentuais. Além de ser o setor de maior peso, foi o que mais cresceu, o que demonstra como foi alta a sua contribuição na economia no ano”, disse, em nota, a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

As duas atividades que mais chamam atenção estão entre as que mais cresceram em 2021, após as quedas de 2020: transportes e outros serviços, que inclui categorias de serviços pessoais e serviços profissionais. Foi uma continuação da retomada da demanda pelos serviços após a pandemia de covid-19. Em outros serviços, podemos destacar setores ligados ao turismo, como serviços de alimentação, serviços de alojamento e aluguel de carros”, acrescentou Rebeca.

Segundo o IBGE, na indústria, o maior destaque foi a atividade eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (10,1%), que teve bandeiras tarifárias mais favoráveis em 2022.

O crescimento dessa atividade está muito relacionado à recuperação em relação à crise hídrica de 2021. Além do crescimento da economia, houve o desligamento das térmicas, diminuindo os custos de produção, o que contribui para o aumento do valor adicionado da atividade. Ademais, a atividade de construção, com alta de 6,9%, corroborada pelo aumento na sua ocupação, foi influenciada pelo ano eleitoral, que sempre apresenta uma maior quantidade de obras públicas”, analisou a coordenadora.

Já as indústrias de transformação tiveram variação negativa de 0,3%, principalmente pela queda na fabricação de produtos de metal; móveis; produtos de madeira e de borracha e plástico, enquanto as indústrias extrativas caíram 1,7%.

O resultado das indústrias extrativas no ano foi puxado pela queda na extração de minério de ferro, relacionada ao lockdown ocorrido na China, nosso maior comprador, enquanto as indústrias de transformação foram impactadas negativamente devido a fatores como juros altos e custos de matéria-prima elevados”, avaliou Rebeca.

Produção de soja

O setor de agropecuária teve queda de 1,7% no ano, decorrente do decréscimo de produção e perda de produtividade da atividade agricultura, que suplantou a contribuição positiva das atividades de pecuária e pesca.

“A soja, principal produto da lavoura brasileira, com estimativa de queda de produção de 11,4%, foi quem mais puxou o resultado da agropecuária para baixo no ano, sendo impactada por efeitos climáticos adversos”, explicou a pesquisadora.

Na análise da despesa, houve alta de 0,9% da Formação Bruta de Capital Fixo, que são os investimentos, segundo ano consecutivo de crescimento. A despesa de consumo das famílias avançou 4,3% em relação ao ano anterior e a despesa do consumo do governo, por sua vez, cresceu 1,5%.

No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 5,5%, enquanto as importações de bens e serviços subiram 0,8%.

Post: G. Gomes
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Informações: IBGE

Com aumentos nos preços, Lucro da Petrobras em 2022 é de R$ 188 bilhões, 77% superior ao de 2021.

 
A Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 188,3 bilhões em 2022, resultado 77% superior ao registrado no ano anterior. Os dados foram publicados no fim da noite de ontem dia 01 de Março de 2023 pela estatal.

De acordo com a empresa, apenas no quarto trimestre do ano, o lucro chegou a R$ 43,3 bilhões, 38% a mais do que o observado no mesmo período do ano anterior, que teve lucros e não aumentou preços, ao tirar impostos federais embutidos nos preços.

O aumento do lucro líquido no ano, segundo a Petrobras, pode ser explicado principalmente pela alta dos preços do petróleo (Brent) no mercado internacional. Também houve ganhos com acordos de coparticipação em campos da cessão onerosa e o aumento nos preços do combustíveis para o cidadão brasileiro, que impulsiona a inflação para cima, pois influencia tudo, inclusive nos preços dos alimentos.
Ebitda

Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiram volume recorde de R$ 340,5 bilhões no ano de 2022, uma alta de 45% em relação a 2021. O Ebitda do último trimestre chegou a R$ 73,1 bilhões.

Em 2022, também houve um recorde no pagamento anual de tributos e participações governamentais no Brasil: R$ 279 bilhões. A dívida financeira da empresa fechou o ano em US$ 30 bilhões, 16% a menos do que em 2021.

Post: G. Gomes
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Informações: Petrobras 

Pesquisadora diz: Aumento da insegurança alimentar influencia queda da vacinação em crianças, entre outros motivos.

 
"A insegurança alimentar é um dos fatores atrelados à queda nos índices de vacinação das crianças. Tornou-se, claro, mais urgente para a família saber o que vai comer, então a vacinação virou uma preocupação secundária". A conclusão é da pesquisadora e coordenadora do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância/Fiocruz), Patricia Boccolini. A constatação vai ao encontro de dados revelados pelo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19. De acordo com o levantamento, no Brasil, nos últimos anos, 14 milhões de pessoas passaram a integrar a parcela da população que não tem o que comer.

Ainda segundo o documento, entre os domicílios onde a pandemia levou à perda de empregos ou aumento da dívida, quase 20% enfrentaram grave insegurança alimentar. Os resultados da pesquisa são um alerta para a sociedade brasileira e seus líderes sobre a necessidade urgente de ações e políticas públicas. Para a pesquisadora da Fiocruz, uma das políticas públicas para resgatar as altas coberturas vacinais é educar sobre o tema nas escolas. "A escola precisa ser um lugar de educação e saúde para crianças e adolescentes, mas também precisa ser um polo de vacinação, o que pode ser muito mais prático para a família que pode ter de levar a criança para um posto longe da sua residência", diz.

A pesquisador não incluiu em seus dados porém, a falta de confiança nas vacinas em face a muitos resultados negativos, onde pessoas vacinadas acabaram indo a óbito, e pelo fato da população mais esclarecida não confiar  na grande midia que mentiu de maneira brutal com o fito de manipular as informações e forçar a população a tomar vacina, cujos resultados até agora são contestáveis.

Em relação a pessoas perderem o emprego, vale a pena ressaltar que os mesmos manipuladores de informações em torno das vacinas, em especial a vacina que seria contra o Covid-19, fixeram Campanhas gigantescas mandando as pessoas ficarem em casa, forçaram o fechamento de Empresas e postosa de trabalho, aniquilou a Economia informal, os autônomos, com isso gerou sim insegurança de tudo, inclusive a segurança alimentar.

A ação citada pela pesquisadora está prevista na quinta etapa do Movimento Nacional pela Vacinação, quando haverá chamamento para atualização de caderneta de vacinação com os imunizantes de todo o calendário nacional, com ações nas escolas do País. Patricia ainda chama a atenção para a falsa percepção de que algumas doenças imunopreveníveis simplesmente nunca mais poderão ressurgir.

Post: G. Gomes
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Informações:Fiocruz

Governo Lula faz festa para trocar o nome de Auxilio Brasil para Bolsa Familia.

 
Com os mesmos parâmetros do Auxilio Brasil, criado durante o governo de Jair Bolsonaro, o programa agora volta com o nome de Bolsa Família  com toda a integralidade de conceitos e instrumentos que fizeram dele o maior programa de transferência de renda e combate à fome da história do país. O programa será oficialmente retomado nesta quinta-feira, 3 de Março de 2023. Em cerimônia no Palácio do Planalto a partir das 11 horas, o presidente  Lula da Silva assina a Medida Provisória que define os parâmetros da política pública. Uma festa festa com despesas para o contribuinte pagar apenas para mudar o nome do referido Programa.

Todas as famílias beneficiárias receberão um valor mínimo de R$ 600 e serão criados dois benefícios complementares, pensados para atender de forma mais adequada o tamanho e as características de cada família.

Um deles é voltado para dar atenção especial à Primeira Infância. Determina um valor adicional de R$ 150 para cada criança de até seis anos de idade na composição familiar. Um segundo, chamado Benefício Variável Familiar, prevê um adicional de R$ 50 para cada integrante da família com idade entre sete e 18 anos incompletos e para gestantes.
Mais do que uma ação de transferência de renda, o Bolsa Família é um instrumento da estratégia de redução da pobreza, de combate à fome e de promoção da educação e da saúde do Governo Federal.

Até por isso, o programa volta a enfatizar condicionalidades estratégicas e históricas, como a exigência de frequência escolar para crianças e adolescentes de famílias beneficiárias, o acompanhamento pré-Natal para gestantes e a atualização do caderno de vacinação com todos os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

CADASTRO APRIMORADO — Desde que assumiu a gestão em 1º de janeiro, o Governo Federal tem trabalhado no aprimoramento do Cadastro Único (base de dados e porta de entrada para programas sociais) e em uma agenda de busca ativa em parceria com estados e municípios. A intenção é garantir que o benefício chegue a quem de fato necessite e detectar famílias que deveriam fazer parte do programa e que atualmente não estão nele.

QUEM RECEBE — O Bolsa Família é voltado para famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e em outras bases de dados federais. O governo Lula já excluiu um milhão de meio de pessoas que recebiam os beneficiosVeja aqui)

A seleção considera a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário. Com a nova legislação, terão acesso ao programa todas as famílias que têm renda de até R$ 218 por pessoa.

AGENDAS TRANSVERSAIS — O Bolsa Família se casa com uma série de ações já tomadas e no horizonte próximo do Governo Federal para fortalecer a proteção social e dinamizar o mercado de trabalho. Agenda que inclui a política de valorização do salário mínimo, a retomada de 14 mil obras paralisadas e do Minha Casa Minha Vida, com foco na geração de emprego e renda e no atendimento das faixas mais vulneráveis da população.
A agenda transversal inclui ainda ações como a reinstalação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), instância que reúne entidades da sociedade civil e governo na articulação, formulação e implementação de políticas de combate à fome e de promoção da alimentação de qualidade. Tem ligação também com o Movimento Nacional pela Vacinação, iniciado na última segunda-feira (27/2) para reconstruir a confiança nos imunizantes e retomar a cultura de vacinação no país.

O Bolsa Família se conecta, adicionalmente, com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que será retomado e garante a compra direta de alimentos da produção de agricultores familiares para uso na merenda escolar, em restaurantes comunitários e em diversas instituições da rede de assistência social. Conversa ainda com a área de educação, que vai ampliar o acesso ao ensino integral, para aprimorar a formação escolar das crianças e jovens.

Post: G. Gomes
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Informações: Governo lula 

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