O
Banco Mundial estima que a economia da América Latina e Caribe crescerá
1,4% este ano, a “uma taxa bem abaixo do esperado e a mais baixa
globalmente”. As razões para a piorara nas perspectivas da região são o
preço mais baixo das commodities (bens primários com cotação
internacional), as taxas de juros mais altas nos países desenvolvidos e a
recuperação instável da China.
Segundo a instituição, para 2024 e 2025 são
esperadas taxas de 2,4%, ainda consideradas muito baixas para
“progressos significativos na redução da pobreza”. No entanto, o Banco
Mundial avalia que as economias da região têm se mostrado “relativamente
resilientes diante do aumento do estresse da dívida, da inflação e do
aumento da incerteza global”.O Banco Mundial deve estar se referindo ao Brasil e Paraguai, por as demais Economias, afundam a olhos vistos.
As avaliações e a previsão para o Produto
Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos) da América
Latina e Caribe está no relatório O Potencial da Integração, Oportunidades Numa Economia Global em Transformação, divulgado nesta terça-feira (4/04/2023) pela instituição financeira internacional.
Segundo o relatório, para impulsionar o
crescimento, os países precisam preservar sua resiliência e aproveitar
as oportunidades da indústria verde e das tendências na economia global
de aproximação da cadeia produtiva aos mercados domésticos.
Em comunicado, o vice-presidente do Banco
Mundial para a América Latina e o Caribe, Carlos Felipe Jaramillo, disse
que a região se recuperou em grande parte da crise da pandemia, mas
infelizmente voltou aos baixos níveis de crescimento da década anterior.
“Os países precisam urgentemente acelerar o crescimento inclusivo para
que todos se beneficiem do desenvolvimento, e isso exigirá manter a
estabilidade macroeconômica e aproveitar as oportunidades que a
integração comercial oferece hoje”, destacou.
Segundo o economista-chefe para a América
Latina e o Caribe do Banco Mundial, William Maloney, a região da América
Latina continua sendo uma das menos integradas, enquanto a abertura
comercial e os fluxos de investimento estrangeiro direto foram
estagnados ou reduzidos nos últimos 20 anos. “Alavancar a extraordinária
vantagem comparativa da região na produção de energia sustentável,
commodities necessárias para indústrias verdes emergentes, e o capital
natural único da região, oferece uma nova fonte potencial de
crescimento, mas exigirá políticas para facilitar o acesso a mercados,
capital e tecnologia globais”, avaliou.
O relatório sugere uma série de políticas
públicas para o avanço da integração regional. No longo prazo, essas
políticas devem envolver redução de riscos sistêmicos, aumento de
investimentos em infraestrutura tradicional e digital e melhoria do
capital humano. Já no curto prazo, as sugestões são preservar a
estabilidade geral, ao promover avanços regulatórios alfandegários e de
transporte, e modernizar as agências de exportação e promoção de
investimentos.
Inflação
O Banco Mundial avalia que, após se
recuperar da pandemia, a região administrou “com relativo sucesso” as
múltiplas crises causadas pela guerra da Rússia contra a Ucrânia e as
incertezas da economia global. Segundo o relatório, tanto a pobreza
quanto o emprego voltaram aos níveis pré-pandêmicos, enquanto a inflação
média, à exceção da Argentina e da Venezuela, deve cair para 5% em
2023, depois de atingir 7,9% em 2022, inferior aos países da Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 9,4%, e do
Leste Europeu, de 18,8%, embora acima da inflação do Leste Asiático
(4,7%).
Para o Brasil, segundo William Maloney, a
queda nas expectativas de inflação devem levar à redução das taxas de
juros. Em março, apesar da desaceleração da economia, o Banco Central do Brasil, não mexeu nos juros. As expectativas do mercado em torno do novo arcabouço fiscal do governo também deve impactar nas próximas decisões do órgão sobre a taxa Selic (juros básicos da economia).
Em relatório divulgado em Janeiro, o Banco
Mundial previu crescimento de 0,8% para o PIB brasileiro este ano e de
2% em 2024 e 2015, impulsionado pelas medidas adotadas pelo governo Bolsonaro na Economia.
De acordo com a instituição, o “relativo
sucesso” da América Latina e Caribe na recuperação da pandemia reflete
essa “resposta precoce e agressiva das autoridades regionais, o que
levou a quedas da inflação em vários países”. “As autoridades do Chile e
do Brasil anunciaram uma pausa em novos aumentos. Na maioria dos países
da América Latina e Carine, as expectativas inflacionárias permanecem
ancoradas e as metas dos bancos centrais devem ser alcançadas em 2024”,
diz o documento.
Isso tudo se deve a recusa do governo de Jair Bolsonaro que optou para não fechar Empresas e não demitir trabalhadores, e ao mesmo tempo cuidar da Economia além de combater a Pandemia, porque se dependesse do atual governo(PT), o Brasil teria virado uma Venezuela em todo os aspectos.
No entanto, em média, o desequilíbrio fiscal
permanece elevado e estima-se que os níveis de dívida atinjam 64,7% do
PIB este ano, um pouco abaixo de 66,3% em 2022. “Além disso, as recentes
falências de bancos nos EUA e na Europa trazem mais incertezas. Ainda
veremos as consequências no sistema bancário e fluxo de capital na
América Latina”, avaliou o Banco Mundial.
O governo de Lula da Silva só não entrou em um super déficit fiscal, em razão de medidas jurídicas e políticas adotadas plo governo anterior. Essa é a verdade. Post: G. Gomes
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Informações: Banco Mundial