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14 abril, 2023

Segundo o IBGE o volume de serviços cai 3,1% em Janeiro em relação a Dezembro.

 
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira (14/04/2023) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços no país caiu 3,1% em janeiro deste ano, em comparação a dezembro de 2022, quando alcançou recorde histórico.

Em relação a janeiro de 2022, o volume de serviços teve expansão de 6,1%, vigésima terceira taxa positiva consecutiva. O avanço do volume de serviços no Brasil foi acompanhado por 25 das 27 unidades da federação.

As principais contribuições positivas foram identificadas em São Paulo (4,3%), Rio de Janeiro (8,2%), Minas Gerais (10,9%), Paraná (12,1%) e Rio Grande do Sul (11,5%). Por outro lado, os únicos resultados negativos do mês ocorreram no Mato Grosso do Sul (-6,4%) e no Acre (-2%).

Esta é a primeira divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, visando retratar mudanças econômicas na sociedade, explicou o IBGE, por meio de sua assessoria de imprensa. As atualizações são previstas e implementadas periodicamente.

Na avaliação do gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, a queda observada em janeiro elimina o ganho acumulado de 3% ocorrido nos meses de novembro e dezembro de 2022, embora a base de comparação se encontrasse em patamar elevado. “O setor de serviços continua muito próximo do seu ponto mais alto da série, alcançado no mês passado, o que o coloca em um patamar 10,3% acima do nível pré pandemia.”

Influência negativa
O levantamento mostra que a maior influência negativa no resultado de janeiro de 2023 veio do setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, com queda de 3,7%. Essa queda é explicada pela parte de armazenagem, que caiu 9%, com destaque negativo para gestão de portos e terminais; e transporte aéreo de passageiros, que recuou 5,9% no mês.

O setor de outros serviços também apresentou redução no primeiro mês deste ano, com -9,9% em comparação com dezembro do ano passado, quando havia subido 9,4%. Rodrigo Lobo informou, entretanto, que o movimento de retração resultou de receitas atípicas recebidas no mês anterior pelas empresas que atuam nos segmentos de serviços financeiros auxiliares, os chamados bônus por performance. Com isso, há uma base de comparação elevada, ocasionando queda em janeiro, quando esse adicional de receita não está mais presente no faturamento das empresas do segmento, explicou o gerente.

No sentido oposto, serviços de informação e comunicação e os prestados às famílias registraram alta de 1% em janeiro. O primeiro setor recuperou parte da queda (-2,5%) verificada nos dois últimos meses de 2022 e teve como destaque a alta observada em telecomunicações (8,1%) e em serviços de tecnologia da informação (TI) (3,6%). Já os serviços prestados às famílias registraram o segundo resultado positivo seguido, acumulando ganho de 3,5%.

Transportes de passageiros
Em janeiro de 2023, o volume de transporte de passageiros no Brasil reduziu 2,4% frente o mês anterior, na série livre de influências sazonais, depois de ter evoluído 11,5% nos dois últimos meses de 2022. Daí se encontrar, em janeiro deste ano, 3% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 20% abaixo de fevereiro de 2014, que foi o ponto mais alto da série histórica.

Do mesmo modo, o volume do transporte de cargas teve queda de 2,1% em janeiro de 2023, eliminando o ganho de 2,1% verificado no período novembro-dezembro do ano passado. Com isso, o segmento se situou 3,6% abaixo do ponto mais alto de sua série, alcançado em agosto de 2022. Já em relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas ficou 28,6% acima de fevereiro de 2020.

Nos estados
O estudo revela que, em termos regionais, 16 dos 27 estados brasileiros tiveram retração no volume de serviços em janeiro deste ano, comparativamente a dezembro, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil (-3,1%).

Os impactos mais importantes foram observados em São Paulo (-2,6%), Rio de Janeiro (-5,5%), Minas Gerais (-2,6%) e Distrito Federal (-7,2%). No sentido contrário, as principais contribuições positivas foram registrados no Paraná (3%), Bahia (2,4%), Espírito Santo (3,9%) e Piauí (13,3%).

Turismo
Em janeiro de 2023, o índice de atividades turísticas avançou 0,5% frente a dezembro, constituindo o segundo resultado positivo seguido. O ganho acumulado atingiu 5,3%. O resultado levou o segmento de turismo a ficar 2,5% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 4,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Na comparação janeiro de 2023 com o mesmo mês de 2022, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil mostrou expansão de 12,9%, vigésima segunda taxa positiva seguida. Segundo os técnicos do IBGE, o aumento foi impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de locação de automóveis; restaurantes; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; agências de viagens; serviços de bufê e atividades teatrais e espetáculos.

Onze das doze unidades da federação onde o indicador é investigado revelaram avanço nos serviços direcionados ao turismo. Destaque para São Paulo (16,4%), Minas Gerais (24,7%), Rio de Janeiro (7,3%), Rio Grande do Sul (16,6%) e Bahia (14,5%). O Distrito Federal registrou o único resultado negativo (-2,5%). 

Post: G. Gomes
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Informações:  IBGE 

Inflação continua em todas as faixas de renda em Março.

 
A inflação desacelerou para todas as faixas de renda em março, divulgou nesta sexta-feira (14/04/2023) o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o órgão, que desagrega o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) por classes sociais, as famílias de menor renda foram as que mais foram atingidas.

Segundo o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, a inflação para as famílias de renda muito baixa somou 0,53% em março. A maior taxa ficou com as famílias de renda média-alta, com 0,81%.

Na divisão por categorias de renda, o IPCA fechou março da seguinte forma:
Faixa Índice em março
Renda muito baixa 0,53% 
Renda baixa  0,65% 
Renda média-baixa  0,76%
Renda média  0,80% 
Renda média-alta  0,81% 
Renda alta  0,69% 
IPCA total 0,71% 
Fonte: Ipea

Comparação

Em relação a março de 2022, houve forte desaceleração para todas as classes sociais, mas a redução foi mais intensa para as famílias de menor poder aquisitivo, principalmente por causa da redução da alta nos preços dos alimentos em domicílio. Exceto pelos segmentos de pescados e de aves e ovos, os demais alimentos registraram variações de preços menores em março de 2023 em relação a março de 2022.

No acumulado em 12 meses terminados em março, as famílias de renda alta tiveram a inflação mais elevada (6,44%). A menor inflação foi registrada no segmento de renda média-baixa (4,38%). Entre as famílias de renda muito baixa, o indicador atingiu 4,60%.

 Grupos
Influenciado pelas altas de 8,3% da gasolina e de 3,2% do etanol, o grupo transportes pressionou a inflação para todas as faixas de renda. No entanto, as famílias de maior renda sentiram menos o impacto por causa das quedas de 5,3% das passagens aéreas e de 1,6% do seguro veicular.

Mais dois grupos pressionaram a inflação em março, porém em menor intensidade. Na habitação, a alta de 2,3% nas tarifas de energia elétrica impactou principalmente as famílias de menor renda. No grupo saúde e cuidados pessoais, as famílias de menor poder aquisitivo sentiram a alta de 0,72% nos produtos de higiene pessoal, enquanto as de renda maior foram influenciadas pela alta de 1,2% nos planos de saúde.

O segmento de renda mais elevada também foi influenciado pelo grupo despesas pessoais. Principalmente pelos reajustes de 0,32% dos serviços pessoais e de 0,55% dos serviços de recreação em Março.

Índice oficial de inflação, o IPCA fechou março em 0,71%, inferior à taxa de fevereiro (0,84%). Em 12 meses, o indicador acumula 4,65%, abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos.

Post: G. Gomes
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Informações:  Ipea

Chovendo no molhado: Pesquisa mostra impactos da violência armada nas favelas.

 
Uma pesquisa (tendenciosa) realizada com 59 mulheres do Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro mostra que os impactos da violência armada nos territórios de favelas vão muito além das mortes em série que ela provoca.  

Apesar do homens e jovens negros serem os alvos preferenciais dos conflitos armados, as mulheres também são fortemente atingidas, ao terem suas casas invadidas, temerem pela segurança de seus parentes e, especialmente, por já terem perdido filhos durante operações.  

Como consequência, elas estão sujeitas a inúmeros danos à saúde física e mental, como destaca Isabel Barbosa, uma das autoras do estudo, uma parceria entre a ONG Redes da Maré, Universidade Federal do Rio de Janeiro e duas universidades do Reino Unido.  
Ana Lúcia Alves dos santos, de 61 anos, moradora da Maré há 50 anos, sabe bem o que é viver em estado constante de alerta. 

Essa violência armada também torna as mulheres ainda mais sujeitas à violência de gênero. Meninas ou mulheres são as principais vítimas de violações como invasão a domicílios, violência verbal e assédio sexual.  

Dados do projeto De Olho na Maré, da Redes da Maré, do qual a pesquisa faz parte, registra que em 2019, elas eram 58% das vítimas de violações de direitos.  

Isabel Barbosa avalia que é urgente fortalecer a rede de proteção às mulheres nesses territórios e repensar a política de segurança pública nas favelas ouvindo os próprios moradores.

Liliane Santos, coordenadora do Eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça da Redes da Maré, afirma que os resultados do estudo vão servir de base para propostas na condução de políticas públicas.

A pesquisa buscou um processo de coleta de informações de forma curativa e não dolorosa e, por isso, contou com  rodas de conversa, trabalhos em grupo e ações focadas no autocuidado e na percepção do corpo. Para Georgelita Souza, nascida e criada na Maré há 63 anos, a experiência foi de grande importância. 

A pesquisa também contou com entrevistas qualitativas e acompanhamento jurídico e psicológico para as mulheres. 
 
Mas ninguém menciona as mulheres brancas ou não negras que residem em outros eixos. Ninguém denuncia seus opressores nas favelas, narcotraficantes ou milicianos, vivem numa relação de  aceitação mutua. Hipocrisia pura.  

 Pesquisa ideológica
O que nós observamos nessas pesquisas feitas por socialistas, é que elas focam apenas em áreas que lhe convém e nunca no aspecto geral da sociedade brasileira.

A violência armada não é privilégio de favelas, mas de toda nação brasileira, quase sempre incentivada e apoiada pelos ditos "movimentos sociais", vejam o caso do MST, veja, o caso do PCC e CV que atualmente andam de braços dados com o atual governo.

Quando o atual governo fala em desarmamento, ele fala em desarmar o cidadão de bem, o comerciantes, trabalhador e produtor rural, empresários e nunca as Facções criminosas.  

Ainda não foi percebido nenhuma ação desse governo com o fito de prender os bandidos das facções e apreender suas armas. Quando ocorre um tiroteio nas favelas, a imprensa que anda de conluiu com o atual governo, logo afirma que a Polícia não deve subir os morros ou adentrar em favelas, ou seja, a inversão da verdade é a ferramenta da demagogia que permeia essa sociedade socialista hipócrita.

As mulheres que vivem fora das favelas, ou seja, grandes centros urbanos e zona rural também sofrem  do mesmo mal que as mulheres de favelas, ai está tendenciosidade dessa pesquisa, que perde seus valor  ao abordar o tema de maneira vesga.

Post: G. Gomes
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Informações:  ebc

Retrocesso: STF decide sobre negociação prévia de demissões em massa.

 
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu modular a decisão que exigiu negociação prévia entre empresas e sindicatos nos casos de demissões em massa. Conforme a decisão, a obrigatoriedade de intervenção sindical vale somente para as demissões ocorridas após 14 de junho de 2022, data na qual foi publicada a ata do julgamento.

A restrição foi definida em julgamento virtual, finalizado antes de ontem dia 12 de Abril de 2023. 

Os ministros analisaram um recurso apresentado para esclarecer a decisão. Por maioria de votos, prevaleceu o entendimento do ministro Luís Roberto Barroso. Para ele, a aplicação retroativa da tese seria desproporcional aos empregadores por não existir comando expresso em Lei para impor a validade para todos os casos. Barroso citou que o processo começou a ser analisado em 2013 e foi finalizado somente em 2022.

No dia 8 de junho de 2022, os ministros finalizaram o julgamento de uma ação na qual a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) contestou uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que confirmou a obrigatoriedade da negociação coletiva nesses casos. Em 2009, cerca de quatro mil trabalhadores foram demitidos pela empresa.

Pela decisão, ficou definido que “a intervenção sindical prévia é exigência procedimental imprescindível para a dispensa em massa de trabalhadores”.
 
Para melhor entendimento, se a Empresa passar por dificuldades financeira e precisa diminuir custos para sobreviver ou até mesmo encerrar suas atividades, precisa passa por aval do sindicalistas, mas ninguém menciona os custos que acaba sendo jogado na conta dos empresários, dessa forma, nem Tribunal nenhuma, nem Sindicatos se preocupam com os resultados dos empregadores.
 
Vale a pena salientar que o governo pratica uma carga tributária gigante e aponta os empregadores como o vilão dos problemas econômicos e nunca o  próprio governo que se recusa a cortar gastos, pelo contrário, fica criando despesas todos os dias para o contribuinte pagar, é dessa forma que a América Latina está falida com esses desgovernos socialistas. 
 
O atual governo já chegou gastando muito ao criar 15 ministérios, várias Autarquias, Fundações, Secretarias  para acomodar seus apoiadores militantes, bem ao contrário do governo de Jair Messias Bolsonaro.
Post: G. Gomes
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Informações: STF 

A presença da Força Nacional no Rio Grande do Norte foi prorrogada.

 
O Diário Oficial da União publica, nesta sexta-feira dia 14 de Abril de 2023, portaria que trata da prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) em apoio ao estado do Rio Grande do Norte, por 30 dias, até 13 de Maio.  

A presença da Força Nacional no Rio Grande Norte foi solicitada pelo governo do estado no mês passado, diante dos ataques contra ônibus e prédios públicos e privados promovidos por uma facção criminosa, em várias cidades.

De acordo com o documento assinado pelo ministro Flávio Dino, os militares vão atuar em ações conjuntas e coordenadas com os órgãos de segurança pública do estado, nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da segurança das pessoas e preservação do patrimônio, em caráter episódico e planejado. A FNSP ficará sediada na cidade de Natal.

O número de policiais militares a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Em março, o Ministério da Justiça e Segurança Pública deslocou mais de 800 militares para o Estado.

Post: G. Gomes
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Informações: MJSP 

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