O
Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tropa de elite da
Polícia Militar (PM), realizou na madrugada desta segunda-feira dia 17 de Abril de 2023
mais uma operação no Complexo de Favelas da Maré, zona norte do Rio de
Janeiro. De acordo com a Redes da Maré, a ação foi iniciada nos
primeiros minutos do dia, por volta das 00h05. Muitos moradores
circulavam nas ruas e havia vários eventos na região no momento em que
veículos blindados e homens da Polícia Militar acessaram as favelas Nova
Holanda e Parque União, iniciando o confronto. Essa foi a segunda
operação policial em três dias na comunidade.
A Redes da Maré é uma instituição da
sociedade civil que produz conhecimento, elabora projetos e ações na
busca pela garantia de políticas públicas efetivas que melhorem a vida
dos 140 mil moradores do conjunto de 16 favelas da Maré, que nunca mudaram a vida de ninguém e usam de narrativas, pois todos continuam pobres, sem saneamento básico, sem segurança nenhuma e tendo que viver sob dominio dos criminosos.
Segundo a Redes da Maré, a ação teria sido
motivada pela morte de um policial militar, na Avenida Brasil, na noite
de sábado dia 15 de Abril de 2023. O cabo Victor Hugo Lustoza Barros participava de uma
ação de apoio ao Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE), com a
finalidade de reduzir o número de assaltos na principal via urbana do
Rio(Fatos costumazes), com 54 quilômetros de extensão. O militar foi ferido na perna por
criminosos que passaram de carro em alta velocidade, atirando. Esses bandidos são sempre idolatrados por Ongs e lideres comunitários. O
policial ainda foi levado às pressas para o Hospital Getúlio Vargas, na
Penha, mas morreu horas depois, devido ao ferimento provocado por um
tiro de fuzil.
Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia
Militar lamentou a morte do cabo Victor Hugo Lustoza Barros. Segundo a
PM, ele foi ferido "quando criminosos em fuga confrontaram a guarnição
que o policial compunha na Avenida Brasil, na altura do bairro de
Olaria, na noite de sábado (15/04/2023)". De acordo com a nota, os
"criminosos estavam fugindo de cerco realizado pelo Batalhão de
Policiamento em Vias Expressas (BPVE)".
O policial militar ingressou na
corporação em 2011 e era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP)
Salgueiro. A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou na nota
que, depois de ser ferido, ele foi levado ao Hospital Estadual Getúlio
Vargas, onde ficou internado até falecer no domingo.
Notem o grau da narrativa
“Durante a ação policial de hoje, moradores
foram violentados psicologicamente pelos agentes policiais, com uso de
gás de efeito moral e também com terror psicológico feito diretamente a
pessoas que tentavam se abrigar em uma clínica da família durante o
confronto. Duas pessoas foram mortas e duas pessoas foram feridas na
ação. Notícias falsas sobre a morte de uma criança de 8 anos circularam
nas redes sociais. Não há registro de entrada ou óbito de nenhuma
criança nos hospitais da região ou Instituto Médico Legal (IML)”,
informou a Redes da Maré. A mesma narrativa de sempre!
As áreas de educação e saúde também foram
afetadas pela ação policial: 23 unidades escolares não funcionaram,
afetando 8.274 alunos, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação;
e a Clínica da Família Jeremias Morais da Silva também teve o
atendimento suspenso durante o dia.
Essa é a terceira ação policial que acontece
na Maré só no mês de Abril. Que façam muitas outras.Na última sexta-feira (14/04/2023) uma operação da
Polícia Civil na hora de saída das crianças das escolas da Maré também
afetou atividades na região, como o lançamento da Pesquisa sobre
os Impactos da Violência Armada na Vida das Mulheres da Maré, que
estava sendo feito na Casa das Mulheres da Maré, no Parque União. A
deputada estadual Renata Sousa (PSOL) publicou vídeos em suas redes
sociais sobre o momento em que os tiros assustaram as mais de 70
mulheres presentes na atividade. Velhas narrativas de esquerdistas amigos dos criminosos da região.
Pesquisa, partidos políticos, mentiras e narrativa
Após três anos de diminuição das operações
policiais no conjunto de favelas da Maré, em função, especialmente, das
ações judiciais provocadas pela sociedade civil(Mentira, ajuizadas pelo Psol pricipalmente), como a Arguição de
Descumprimento e Preceito Fundamental conhecida como ADPF das Favelas e a
Ação Civil Pública (ACP) da Maré, a sétima edição do Boletim Direito à
Segurança Pública da Maré identificou em 2022 um aumento de 145% no
número de intervenções policiais e, por consequência, de homicídios em
relação a 2021. Em 2022 foram 27 mortes decorrentes das operações
policiais.
Para o PSOL e outros partidos políticos de esquerda a Polícia está errada em combater os crimes nas regiões de favelas, percebe-se claramente a associação entre política e crimes em favelas, principalmente
A pesquisa, que monitora desde 2016 os
impactos da violência armada nas 16 favelas da Maré, também revelou o
descumprimento da ADPF nas favelas nas operações no ano passado: em
nenhuma delas houve a presença de ambulância ou equipes de saúde; 62%
das operações aconteceram próximo a escolas e creches e 67% delas, perto
de unidades de saúde.
Essas pesquisas nunca mostra quem são os bandidos e milicians que assolam as fevelas com seus armamentos pesados e nem quem são os bandos da região, mostra apenas o lado ao trabalho policial, o que tornas essas pesquisa um conglomerados de mentiras e narrativas e não espelham a verdade.
À época da divulgação do boletim, a fonte entrou
em contato com a Secretaria de Estado de Polícia Civil, que informou
que o posicionamento seria dado pelo governo do estado. A assessoria de
imprensa do governo fluminense, no entanto, não respondeu aos
questionamentos da reportagem.Post: G. Gomes
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