Ao
visitar uma feira do Movimento terrorista dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST), na cidade de São Paulo, o vice-presidente e ministro do
Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin,
elogiou o trabalho feito nos acampamentos e assentamentos do movimento e
sugeriu não ser papel da Câmara dos Deputados investigar invasões de
terra promovidas pelos sem terra, por meio uma Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI).
Alckmin porém, não mostra nenhuma produção dos terroristas e nem aponta quantas fazendas, sitios e propriedades que já foram destruídas por essa organização perigosa à paz social do Brasil.
“O governo do presidente Lula, todos nós,
defendemos a reforma agrária. Ela é importante”, declarou Alckmin a
jornalistas presentes à 4ª Feira Nacional da Reforma Agrária, que
acontece até domingo (14), no Parque da Água Branca, na capital
paulista. “As pessoas têm a oportunidade de vir aqui, comprar produtos
saudáveis e melhorar a renda de quem trabalha”, elogiou Alckmin.
Diferentemente do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, que subiu ao palco principal do evento e discursou ao lado de outros representantes do governo federal e de lideranças de movimentos sociais, o vice-presidente apenas circulou entre os stands, conferindo os produtos expostos e atendendo aos pedidos para tirar fotos com simpatizantes.
“Eu sempre venho às feiras [do MST]. A
primeira vez foi em 2013, quando eu era governador. Havia uma
resistência quanto a eles [sem terra] usarem o Parque da Água Branca.
Nós autorizamos e eu vim”, disse Alckmin, que quando governador de São
Paulo chegou a dizer que apoiaria a reforma agrária no estado, mas não a
invasão de propriedades públicas ou privadas.
Ele acrescentou que a feira é importante para mostrar o "trabalho que pouca gente conhece". "Um trabalho sério".
Outra falha sentida nesse cerno é que deveria levar essa produção de falam para as periferias do Brasil onde a ministra Marina Silva já disse até na ONU que o Brasil tem 68 milhões de pessoas passando fome no Brasil, depois Lula corrigiu a mesma e disse que só são 38 milhões abaixo da linha da pobreza, onde estão estocados os alimentos produzidos pelo mst?
CPI
Atualmente, o vice-presidente negou que as
ocupações de terras que o MST promoveu em todo o país ao longo do mês
passado tenha impactado as relações do governo federal com o movimento.
Ele também contestou a decisão da Câmara dos Deputados de criar uma CPI
para investigar o MST e as invasões de terras no país.
O governo federal procura relativizar a CPI para investigar os terroristas do MST, mas todas as semanas tem invasõesde terras em todo país, em vez disso o desgoverno rtetira pessoas que já estão ocupando terras a muitos anos, principalmente no sul do Amazonas e Pará.
“Sou muito cauteloso com esta história de
CPI. O trabalho do legislativo é legiferante [ou seja, legislar], não
policialesco. Sou muito cauteloso em relação a qualquer CPI. Acho que já
há muitos órgãos de fiscalização: TCUs [tribunais de contas], MP
[ministério público], Controladoria, Corregedoria. A função precípua
[dos deputados e senadores] é legislar bem, aperfeiçoar o modelo
legislativo, aprofundar o debate de questões complexas como a reforma
tributária, que não é uma situação simples. Você tem que estudar, ouvir
bastante. Ou a ancoragem fiscal, [sobre a qual é preciso] aprofundar [a
discussão], comparar como outros países fizeram, onde foi bem-sucedido”,
acrescentou Alckmin.
Mais incisivo, o ministro Paulo Teixeira
criticou a oposição pela instalação da CPI. “Querem investigar o MST?
Querem criar uma CPI para isso? Acho que vão achar coisas interessantes.
Vão ver que, ali [nos acampamentos e assentamentos do movimento], tem
suco de uva que não tem trabalho escravo. Vão encontrar produtos que não
têm agrotóxicos. Vão encontrar soja não transgênica”, afirmou,
referindo-se a alguns dos produtos produzidos pelo MST, maior produtor
de arroz orgânico da América Latina, segundo o Instituto Riograndense de
Arroz (Irga), autarquia subordinada à secretaria estadual de
Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.
Mas nunca vemos essa produção, seja pela insuficiência e ineficiancia ou pela narrativa para criar uma imagem positiva desse governo fracassado. Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: ebc