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16 maio, 2023

PGR entende que Big Techs devem retirar fake news do ar após alertadas.

 
O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu no Supremo Tribunal Federal (STF) que as redes sociais devem ser obrigadas a adotar providências para retirar fake news publicadas por usuários dessas plataformas e não o poder público.

O parecer foi enviado nesta segunda-feira  dia 15 de Maio de 2023 ao Supremo para embasar as ações que podem ser julgadas pela Corte. Na próxima quarta-feira (17/05/2023), os ministros podem iniciar o julgamento sobre a responsabilização dos provedores pela manutenção de conteúdo ilegal.

No entendimento de Aras, as redes sociais não podem fazer juízo e controle prévio das publicações, mas devem retirar as mensagens após serem alertadas, mesmo sem ordem judicial.

Tanto nos casos em que forem notificados quanto de forma espontânea, hão de adotar as providências necessárias à remoção da informação reputada ofensiva, além de atuar com os devidos cuidados e diligência para evitar a manutenção de conteúdos sabidamente inverídicos, fraudulentos ou ilícitos, podendo ser responsabilizados em casos de omissão”, defendeu Aras.

No caso específico que gerou a causa, o procurador se manifestou contra um recurso para impedir a indenização de uma usuária das redes sociais que foi vítima de um perfil falso criado em seu nome.

Uma vez constatado que o recorrente falhou na atuação conforme aos devidos cuidado e diligência e, mesmo após a prévia e expressa comunicação da recorrida com as respectivas razões para a exclusão dos dados, manteve conteúdo claramente ofensivo e humilhante, há de se concluir pela responsabilidade do provedor de hospedagem, que deixou de atuar em prol da tutela dos direitos fundamentais da usuária”, concluiu.

Na próxima sessão, estão pautadas ações que tratam sobre as regras definidas no Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), que exigem ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores pela manutenção de conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas. Também deve ser julgado um processo sobre a validade de decisões judiciais que determinaram o bloqueio do aplicativo WhatsApp em todo o país, em 2020.

Post: G. Gomes
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Informações: ebc 

15 maio, 2023

Privatizar sim! Reestatização da Eletrobras não está em pauta, diz ministro.

 
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse hoje (15/05/2023), na capital paulista, que a reestatização da Eletrobras não está na pauta do governo federal.

Segundo ele, essa ideia chegou a ser cogitada em um primeiro momento, mas já não está mais em debate. O que o governo busca, disse ele, é questionar a proporcionalidade de participação da União na gestão da companhia, já que poderia estar ocorrendo “uma distorção em uma área muito nevrálgica para o país”.

“Não está em pauta [a reestatização]. Este era realmente o primeiro debate interno no governo. Mas compreendo que esse debate foi vencido quando o governo decidiu o segundo caminho, que era ter uma participação efetiva”, disse ele, em referência à ação apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU) no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na ação, a AGU questiona a constitucionalidade de dispositivos da lei de privatização da empresa, que foi aprovada pelo Congresso Nacional, no final da gestão do governo Jair Bolsonaro.

Segundo o ministro, no início de seu mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a pedir que fosse estudada uma possível reestatização da empresa, “mas, depois de muito debate, chegou-se à conclusão de que, em um primeiro momento, o mais adequado seria restabelecer os direitos políticos proporcionais da União”. 

Conforme o ministro, o governo não tem a pretensão de voltar a ter controle majoritário da empresa. “Até porque tem instrumentos, na própria lei de privatização, que o impedem de sê-lo.”

Silveira reiterou que o governo tem 43% das ações e apenas um conselheiro, de um total de nove. Segundo ele, o modelo atual da empresa possibilita que o governo tenha apenas um candidato ao Conselho de Administração “em uma chapa inscrita para poder ter no máximo um representante no conselho e pode até não ter nenhum”. “O que o governo questiona é uma proporcionalidade de participação”, acrescentou.

Também presente no Seminário Brasil Hoje, na mesa que discutiu energia e infraestrutura, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que a ideia do governo de rever a privatização da Eletrobras pode causar insegurança jurídica e gerar incerteza aos investidores. "Qualquer tipo de incerteza nos coloca em uma situação extremamente frágil, principalmente entre os investidores. Ninguém vai investir em uma empresa sem a devida segurança jurídica", disse ele.

Já para Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), esse movimento do governo de buscar ganhar mais poder na administração da companhia pode acabar “assustando o investidor logo no início do governo”.

“Lula foi eleito democraticamente e tem todo o direito de colocar suas ideias em prática. Mas o problema todo é você olhar para trás e contestar o que já foi feito pelo Congresso Nacional”, disse Pires.

Convidado para participar do mesmo painel, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, não compareceu ao evento, promovido em São Paulo pelo Esfera Brasil.
Durante o evento, o ministro disse ainda que, para o governo, há um reconhecimento de que setores elétrico, mineral e de petróleo e gás dependem "quase que na totalidade" do investimento privado.

“Tenho recebido, no meu gabinete, o mundo inteiro. Hoje pela manhã olhei a agenda e vi lá 59 pedidos de embaixadores do mundo inteiro para poder falar, em especial, sobre esse tema [de transição energética]. Essa é uma corrida de 100 metros e não podemos perder oportunidades”, disse o ministro.

“Mas antes, tem problemas mais imediatos a serem resolvidos para dar passos adiante”, acrescentou. Entre esses problemas, ele citou a escassez hídrica e a assimetria de preços.

Petrobras
Durante o evento, o ministro reiterou que o governo federal pretende alterar a atual política de preços da Petrobras.

“Em sã consciência, ninguém vai negar o respeito à governança interna da Petrobras, à sua natureza jurídica de empresa de capital aberto. Mas também não nos faltará firmeza e coragem para assumirmos uma posição que nem sempre fica muito clara. Quando o acionista vai à bolsa e adquire ações da Petrobras, ele sabe que o poder controlador da Petrobras é o governo. O governo não só indica o presidente da Petrobras, mas compõe a maioria do conselho da Petrobras.”

Para ele, a companhia tem se afastado muito de sua função social. “O que há é que a Petrobras, respeitada sua governança, tem também um papel constitucional - e que está na clara na lei de estatais - que é a sua função social. Ela é uma empresa indutora do crescimento nacional”, afirmou.

“A Petrobras, criminosamente, trabalhou contra o país nos últimos anos. O botijão de gás é vendido pela Petrobras 26% acima do preço do PPI (Preço de Paridade de Importação). É um gás que, inclusive, é pago pelo governo para chegar na casa do pobre. A Petrobras tem gordura para poder queimar acima do PPI na gasolina e no diesel”, afirmou Silveira.

Post: G. Gomes
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Informações: ebc 

Polícia Civil prende fisioterapeuta suspeito de estuprar segunda vítima em Ariquemes-RO

 
 Urgente 🚨! Polícia Civil prende fisioterapeuta suspeito de estuprar segunda vítima em Ariquemes-RO.

A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por intermédio da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher - DEAM, deflagrou na tarde desta segunda-feira (15/05/2023) a segunda fase da Operação Hígia que resultou na prisão do Sensei de Karatê e também fisioterapeuta W. Dos S. S., de 29 anos.

O inquérito policial foi iniciado a partir da denúncia estupro de uma menor(14 anos), aluna do professor.

Segundo as investigações, o suspeito teria atraído a menina até a escola onde ele dava aula, diferente de onde a menina estuda, sob o pretexto de entregar uma medalha.

A vítima narrou que quando chegou na escola, o sensei tentou beijá-la a força, tocou em suas pernas e quis fazer massagens, aliciando-a. Mesmo que ela estivesse rejeitando a conduta.
O fato teria ocorrido no ano passado, porém foi registrado somente esse ano após a primeira fase da Operação Hígia.

Os policiais da Especializada identificaram que o suspeito já havia sido preso, em outra ocasião pelo mesmo crime, contra uma paciente da clínica de fisioterapia.

Diante das informações, a autoridade policial João Gustavo representou pela prisão do suspeito, que foi deferida pela justiça.

Na tarde desta segunda-feira, os agentes da DEAM de Ariquemes prenderam o suspeito.
 
Na primeira denúncia, o suspeito se defendeu negando o fato e esclareceu que seria consensual e isolado, que tudo não passava de uma conduta midiático para denegrí-lo. Desta fez, o investigado permaneceu em silêncio durante o interrogatório.

A Polícia Civil solicita que caso haja outras vítimas da mesma conduta, procurem a DEAM de Ariquemes.

O nome da operação Hígia (Deusa da saúde, segundo a mitologia grega) faz referência a divindade que tem por interesse cuidar da saúde como é também função da Polícia Civil, em nome do estado, proteger a população do Vale do Jamari da conduta delituosa.

Post: G. Gomes
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Informações:  PC-RO

Como fazer consulta Pis/Pasep pela internet.

 
É possível consultar o seu número ligando para o telefone da Previdência Social (135) e registrar o seu CPF. Um atendente confirmará os dados cadastrais e informar o seu número.
Outra opção consiste em ligar para o Central de Atendimento do Banco do Brasil pelo número 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 729 0001 (interior).

Consultar Pasep pela internet

Ao acessar o SITE do Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis), clique em “Cidadão” e em seguida em “Inscrição”. Depois, escolha a opção “Filiado”. Preencha seus dados e clique em “Continuar”.
 
Se os dados estiverem corretos, aparecerá uma mensagem em vermelho, no canto superior da tela, informando que eles já constam na base do Cnis e o número do NIT, que é o mesmo do PIS/Pasep.

É também possível verificar por meio do site do Banco do Brasil, informando seu CPF.

Além destas opções, pode-se verificar o número pelo SITE Meu INSS. Após fazer seu cadastro, é possível consultar os dados do usuário no ícone superior à direita, incluindo o número do PIS/Pasep.

Consultar Pasep por aplicativo

No Aplicativo  ativo Carteira Digital de Trabalho é possível conferir o Pasep dentro de um dos contratos registrados. Outra alternativa fica com o aplicativo Meu INSS, que, após o login, informa o número do Pasep. 
Post: G. Gomes
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Informações: Estadão

Motoristas de aplicativos, como Uber e 99, fazem greve em todo o país - Causas e Consequencias.

 
Motoristas de aplicativos como Uber e 99 entraram em greve em todo o Brasil nesta segunda-feira dia 15 de Maio de 2023. A categoria reivindica melhores condições de trabalho e repasses mais altos nas tarifas das corridas.

A paralisação, estimada para durar 24 horas, é de iniciativa da Federação dos Motoristas Por Aplicativos do Brasil (Fembrapp) e da Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp). As entidades calculam que 70% dos profissionais da categoria em todo o país devem aderir à greve.

O presidente da Amasp, Eduardo Lima de Souza, disse que a paralisação é porque o motorista de aplicativo está recebendo o mesmo desde 2016. “Até hoje, o motorista mantém o valor das corridas ganhando a mesma coisa. O setor automobilístico aumentou suas peças, o valor do veículo, o petróleo teve aumentos consecutivos, e as empresas não acompanharam esse aumento”, explicou.

Outra reivindicação da categoria é com relação ao sistema de cobrança. “De 2019 para cá as empresas mudaram o sistema de cobrança. Antes, você saía da sua casa para ir para o seu trabalho, por exemplo, você sabia que esse valor informado seria o mesmo que você pagaria. Atualmente não é isso mais, e com isso a taxa cobrada dos motoristas também está sofrendo essa variação. As empresas reajustaram os valores das tarifas para os passageiros, mas não repassaram para os motoristas, fazendo com que o valor de uma corrida chegue até 60% de desconto de taxa. Com isso, os motoristas estão trabalhando longas horas, chegando no final do dia com o lucro muito baixo, fazendo com que ele tenha que trabalhar todos os dias”, lamentou.

Em nota, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) disse que “respeita o direito de manifestação e informa que as empresas associadas mantêm abertos seus canais de comunicação com os motoristas parceiros, reafirmando a disposição para o diálogo contínuo, de forma a aprimorar a experiência de todos nas plataformas”.

A plataforma 99 informou, por meio de nota, que tem conversado com os motoristas do aplicativo e que tem programas de apoio à categoria. "Ouvindo e conversando com cerca de 2 mil motoristas todos os meses, a 99 adotou soluções permanentes para incrementar os ganhos no app: foi a primeira plataforma a oferecer a taxa garantida, que assegura aos condutores a taxa máxima semanal de até 19,99%”.

O aplicativo ainda informou que foi pioneiro em iniciativas com o Adicional Variável de Combustível, um auxílio no ganho que aumenta sempre que o combustível sobe. "Além disso, lançou outros programas como: kit gás; consórcios com taxas mais baixas para a compra de veículo; vantagens no aluguel de carros; o 99Loc, que amplia o acesso à locação de veículos e o DriverLAB, um centro de inovação criado pela 99 para fortalecer o cuidado com o motorista e a redução de seus custos operacionais."

A reportagem entrou em contato com a Uber e aguarda a resposta da plataforma.
 
 
As causas e suas consequências
Fica muito cfácil definir as causas e também as consequenciais  dos questionamentos feitos pela Amasp,  uma vez que o governo tributa toda e qualquer atividade produtiva, com uma carga tributária alta, os custos tem que ser repassados aos consumidores, tornando então o custo de vida a mais caro a cada dia que passa.
 
No caso dos dos Aplicativos de maneira geral ocorre essa mesma tributação, e para os motoristas dos Aplicativos fica ainda pior, pois aumenta os custos de pneus, peças de reposição, mecânica. combustíveis que aumentou muito desde janeiro de 2023.
 
Se os donos dos Aplicativos não melhorar os repasses para os motoristas, estão vão praticar preços aleatórios e cancelar o Aplicativo e usa-lo apenas para captar passageiros como já ocorre a muito tempo, a partir dai o motorista dita o preço como achar que lhe é favorável. O pior resultado é, que, os usuários vão diminuir o uso de Aplicativos de maneira geral, e vão passar a usar ônibus ou outra forma de transporte alternativo particular sem pagar nenhum imposto ou taxa.

Perde o Aplicativo, perde o governo, perde o motorista e perde o usuário, impactando assim na Economia do país. Sobram impostos e falta inteligência para os governantes perceberem tudo isso.
 
 Post: G. Gomes
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Informações: Amasp
Via: ebc 

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