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01 junho, 2023

Polícia Federal deflagrou a Operação Hefesto no combate à fraudes em Alagoas.

 
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira dia 1 de Junho de 2023, a Operação Hefesto para desarticular uma organização criminosa suspeita de praticar crimes de fraude em licitação e lavagem de dinheiro em Alagoas. 

Cerca de 110 policiais e 13 servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) cumprem 27 mandados de busca e apreensão, sendo 16 em Maceió, oito em Brasília, um em Gravatá (PE), um em São Carlos (SP) e um em Goiânia, além de dois mandados de prisão temporária em Brasília – todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas. 

De acordo com a PF, os crimes teriam ocorrido entre 2019 e 2022, durante a realização de processos licitatórios, adesões a atas de registro de preços e celebrações contratuais relacionadas ao fornecimento de equipamentos de robótica para 43 municípios alagoanos. Os recursos seriam oriundos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). 

As citadas contratações teriam sido ilicitamente direcionadas a uma única empresa fornecedora dos equipamentos de robótica”, informou a corporação em nota.

Também foi determinado o sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados, no valor de R$ 8,1 milhões, e a suspensão de processos licitatórios e contratos administrativos celebrados entre a empresa investigada e os municípios alagoanos que receberam recursos do FNDE para aquisições de equipamentos de robótica. 

Ainda segundo a PF, as fraudes e o superfaturamento geraram prejuízo ao erário de R$ 8,1 milhões, além de sobrepreço, com danos potenciais de R$ 19,8 milhões.

Post: G. Gomes
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Informações: Policia Federal 

Então o STF condena Collor a oito anos e dez meses de prisão .

 
O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-senador e ex-presidente Fernando Collor a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Lava Jato. Apesar de decisão, Collor pode recorrer em liberdade.

Após sete sessões consecutivas de julgamento, a Corte definiu a pena do ex-senador com base no voto do revisor da ação penal, ministro Alexandre de Moraes. O relator, Edson Fachin, defendeu pena de 33 anos e 10 meses de prisão, mas ficou vencido na votação.

Com base no entendimento de Moraes, Collor foi apenado a 4 anos e 4 meses pelo crime de corrupção passiva e a 4 anos e 6 meses por lavagem de dinheiro. As duas penas, somadas, chegam ao total de 8 anos e 10 meses.  O ministro entendeu ainda que a acusação de associação criminosa prescreveu porque Collor tem mais de 70 anos.

Nas sessões anteriores, o tribunal entendeu que Collor, como antigo dirigente do PTB,  foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.

Dois ex-assessores de Collor também foram condenados, mas poderão substituir as penas por prestação de serviços à comunidade.

Pedidos da Defesa
No início do julgamento, o advogado Marcelo Bessa pediu a absolvição de Collor. A defesa alegou que as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) estão baseadas em depoimentos de delação premiada e não foram apresentadas provas para incriminar o ex-senador.

Bessa também negou que o ex-parlamentar tenha sido responsável pela indicação de diretores da empresa. Segundo ele, os delatores acusaram Collor com base em comentários de terceiros.

Em nova manifestação divulgada à imprensa após o julgamento, Bessa informou que vai recorrer da decisão.

"A defesa, reafirmando a sua convicção sobre a inocência do ex-presidente Collor, vai aguardar a publicação do acórdão para apresentar os recursos cabíveis", declarou. 

"Não há nenhuma prova idônea que corrobore essa versão do Ministério Público. Se tem aqui uma versão posta, única e exclusivamente, por colaboradores premiados, que não dizem que a arrecadação desses valores teria relação com Collor ou com suposta intermediação desse contrato de embandeiramento", finalizou.

Post: G. Gomes
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Informações: ebc 

31 maio, 2023

Operação Eclipse da Polícia Civil e seus resusltados.

 
Operação Eclipse, no mês das mães, resulta na instauração de 150 inquéritos, 165 Medidas Protetivas e conclusão de 205 inquéritos de violência doméstica em Porto Velho-RO.

A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por intermédio da Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher - DEAM da capital, deflagrou ao longo desse mês a operação "Eclipse" em combate aos crimes de violência doméstica.

A ação policial resultou na: prisão de três investigados, apreensão de três armas de fogos usadas para ameaçar as mulheres vítimas, atendimento de 241 vítimas, instauração de 150 procedimentos, 165 Medidas Protetivas, além da conclusão de 205 Inquéritos enviados ao Ministério Público.

O nome da Operação - ECLIPSE faz referência a ausência de luz causada pela perda da vida de mulheres mulher, vítimas de feminicídio.

A PCRO desempenha as atividades de combate a Violência Doméstica alinhada ao Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio. Para denunciar qualquer agressão disque 197 da Polícia Civil, que sua identidade será mantida no mais absoluto sigilo.


Post: G. Gomes
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Informações: PC-RO

Gasolina vai subir em vários Estados e no DF no dia 1º de Junho.

Após duas semanas de queda, o preço da gasolina volta a ser pressionado no início de junho com a mudança no modelo de cobrança do ICMS, que passa a ter alíquota única em reais por litro em todos os estados. A mudança é prevista desde março. Ela ocorrerá devido a uma decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que padronizará a cobrança do imposto estadual em todos os Estados do Brasil. Antes, cada um tinha uma alíquota diferente. A partir de 1º de junho, em todos será cobrado R$ 1,22 de ICMS por litro de gasolina. Em Minas, isso significará uma elevação de cerca de R$ 0,24 por litro.

 A nova alíquota de R$ 1,22 por litro, é R$ 0,20 superior à média cobrada atualmente, segundo contas do consultor Dietmar Schupp, especializado em tributação de combustíveis. 

Os consumidores, porém, sentirão efeitos diferentes, dependendo do Estado. Isso acontece porque alguns Estados praticavam alíquota maior do que os R$ 1,22 por litro e, portanto, devem observar queda no preço do combustível. Segundo Schupp, enquadram-se nesse caso Amazonas, Piauí e Alagoas. Em Roraima, não há variação.

No restante do país, a pressão será por reajustes. O Estado com maior expectativa de alta é Mato Grosso do Sul (R$ 0,30 por litro), o que representaria elevação de 6% sobre o preço médio nos postos locais, de R$ 4,94 por litro. 

Em outros dez estados, a alta esperada é superior à média nacional, situando-se entre R$ 0,25 e R$ 0,29 por litro. Em São Paulo, a nova alíquota é R$ 0,26 por litro superior à cobrada atualmente. No Rio de Janeiro, a diferença é de R$ 0,11 por litro. O novo modelo de cobrança do ICMS foi aprovado pelo Congresso em março de 2022, com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do setor de combustíveis, que via margem para fraudes no modelo anterior, em que cada estado praticava sua própria alíquota.
 
Além de estabelecer um valor único em todo o país, o imposto passa a ser cobrado apenas de produtores e importadores, e não mais de toda a cadeia, incluindo distribuidores e revendedores.

Nos casos de diesel e gás de cozinha, a mudança foi implementada em maio. O preço do botijão também foi pressionado pelo novo ICMS, cuja alíquota média, neste caso, é R$ 7,50 superior à cobrada anteriormente.
 
A mudança do ICMS deve interromper o recente ciclo de baixa no preço da gasolina, reflexo de corte promovido pela Petrobras em suas refinarias, e comemorado pelo governo como um fator adicional de pressão pela redução nas taxas de juros, foi desnecessário. 
 
Desde o corte nas refinarias, anunciado no dia 16 de Maio, o preço médio do combustível caiu 4,2%, ou R$ 0,23 por litro, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). A queda acumulada é um pouco menor do que a prevista pela Petrobras, de R$ 0,26 por litro.

Os efeitos do novo ICMS, porém, não devem ser captados na pesquisa semanal de preços da ANP desta semana, já que a coleta de dados costuma ocorrer nos primeiros dias. Além dos impostos estaduais, o preço da gasolina será novamente pressionado no início de julho, quando o governo federal deve voltar a praticar alíquotas integrais de PIS/Cofins, que haviam sido zeradas por Bolsonaro e retomadas parcialmente por Lula em março.
 
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a dizer que a Petrobras havia segurado parte do corte para compensar o aumento de impostos, mas voltou atrás após negativa da estatal. O mercado, porém, espera que a empresa contribua para compensar a alta. Atualmente, o espaço é pequeno: de acordo com a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), a gasolina vendida nas refinarias da Petrobras estava R$ 0,34 por litro abaixo da paridade de importação na abertura do mercado desta segunda-feira dia 29 de Maio de 2023.

Em sua nova política de preços, a Petrobras abandonou esse conceito, que simula os custos de importação dos combustíveis, mas a elevada defasagem indica que a estatal vem praticando margens mais reduzidas na venda do produto. 

Post: G. Gomes
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Por: Folhapress

Indicador de Incerteza da Economia oscila em “patamar muito desconfortável”

 
Em maio, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) caiu 0,8 ponto, ficando em 111,8 pontos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira dia 31 de maio de 2023 pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

O Indicador é construído com base no componente Mídia, que se baseia na frequência de notícias com menção à incerteza da economia publicadas pelos veículos de imprensa; e pelo componente Expectativa, que considera as previsões dos analistas econômicos na pesquisa Focus do Banco Central.

Segundo o instituto, o IIE-Br vem oscilando desde setembro entre 111,7 e 113,3, o que é considerado um “patamar muito desconfortável de incerteza econômica”. Em Maio, o componente Mídia caiu 2 pontos, para 110,1 pontos, e o componente Expectativas subiu 4,7 pontos, para 114 pontos.

A análise do FGV/Ibre é que a leve queda se explica pelo avanço da proposta do novo arcabouço fiscal, bem como a “relativa resiliência da atividade econômica” e os sinais de desinflação.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgada ontem pela FGV, registrou deflação (queda de preços) de 1,84% em maio 0.  

Nos últimos dois anos, o IIE-Br teve o pico de alta em Setembro de 2021, quando alcançou 131,4 pontos. O mais baixo foi registrado em fevereiro deste ano, com 111,7 pontos.

Post: G. Gomes
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Informações: FG 

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