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29 junho, 2023

Polícia Civil esclarece Homicidio e prende suspeito na Zona Rural de Porto Velho.

 
 Homicídio esclarecido! Polícia Civil prende suspeito de matar caseiro com um tiro de chumbeira na zona rural de Porto Velho-RO.
 
Na manhã desta quinta-feira dia 29 de Junho de 2023, a Polícia Civil do Estado de Rondônia prendeu T.S.M, vulgo Neguinho. Ele é suspeito de matar Nillis Soares Correia Neto (39).
 
O crime ocorreu dia 08/04/2023, em um sítio na Gleba garça, acesso linha H 37, Travessão-45, na zona Rural de Porto Velho-RO, na Br 364, sentido Acre. 
 
Nillis trabalhava como caseiro na propriedade e foi morto com um tiro de chumbeira.
As investigações foram presididas pela delegada Leisaloma Carvalho. O inquérito policial apresentou indícios de autoria. Diante das informações, a autoridade policial representou pela prisão do suspeito e busca na propriedade. As medidas foram deferidos pela justiça.
 
Durante cumprimento de mandado de busca em um sítio na BR 364, Km 32, após mais de uma hora de caminhada dentro da mata, agentes da 1a Delegacia de Homicídios de Porto Velho localizaram e prenderam T. S. M., vulgo Neguinho, suspeito de ser o autor do homicídio de NILIS NETO.
 
Na ocasião foi apreendida a arma utilizada no crime encontrada com o sujeito, uma espingarda e 7 estojos cal. 20.


Post: G. Gomes
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Informações: PC-RO

Presidente do BC defende meta contínua de inflação.

 
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campo Neto, disse, nesta quinta-feira (29), que a adoção de uma meta contínua de inflação é mais eficiente que o modelo atual, de meta estabelecida. O alongamento das metas será um dos temas discutidos na reunião desta quinta-feira do Conselho Monetário Nacional (CMN).

“Foi feito um trabalho lá atrás, começou em 2017, e esse estudo mostra que a meta continua ela é mais eficiente”, disse Campos Neto na divulgação do Relatório de Inflação do BC. “Esse é um aperfeiçoamento do sistema de metas que a gente acha interessante”, acrescentou sobre uma possível mudança.

O modelo de meta contínua é defendido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Atualmente, o Banco Central persegue uma meta de inflação estabelecida a cada ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. No sistema de meta contínua, usado em vários países desenvolvidos, o horizonte pode ser aberto ou obedecer a um prazo maior que um ano, como 18 ou 24 meses.

“Em alguns momentos na nossa história, o que aconteceu é que o governo ficou preocupado com estourar a meta no ano específico e acabou tomando medidas no final do ano que fizesse com aquela inflação caísse de forma pontual e que gerou uma alocação de recursos que não eram mais eficiente do ponto de vista econômico”, explicou Campos Neto, sobre a falta de eficiência do atual modelo.

O presidente do BC explicou ainda que grande parte dos países não usa mais a meta por ano-calendário e que o sistema foi implementado no Brasil em um momento de inflação muito alta, com a necessidade de auferimentos de curto prazo das metas.

Para este ano, a meta de inflação do Brasil está fixada em 3,25% e, para 2024 e 2025, em 3%, todas com a mesma margem de tolerância.

Com reuniões mensais, o CMN é formado por Campos Neto, por Haddad; pela ministra do Planejamento, Simone Tebet. Geralmente, as decisões ocorrem por consenso, mas, caso haja divergências, são decididas por maioria de voto.

Queda dos juros
O principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação definida pelo CMN é a taxa Selic, os juros básicos da economia. Na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pela manutenção da Selic em 13,75%, o maior nível desde janeiro de 2017. Em março do ano passado, o BC iniciou um ciclo de aperto monetário, em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.
A decisão tem motivado críticas do governo federal pois os efeitos do aperto monetário são sentidos no encarecimento do crédito e na desaceleração da economia.

Segundo Campos Neto, a maioria dos integrantes do Copom, formado pelos diretores do BC, vê uma “porta aberta” para iniciar o corte de juros em agosto, entretanto, a decisão dependerá das variáveis econômicas do momento.

“Você teve um grupo que entendeu que não era bom deixar a porta aberta de forma alguma e tinha um grupo que entendeu que era bom deixar a porta aberta e o que predominou foi a visão de deixar a porta aberta, e foi isso que foi explicado, é a ata do Copom”, disse, acrescentando que há uma visão “de grande maioria” de que o processo, em relação aos próximos passos, tem que ser feito com parcimônia.

O pano de fundo, segundo Campos Neto, é que o processo de desinflação está em curso. Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,23%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de abril, de 0,61%. Em 12 meses, o indicador acumula 3,94%, abaixo dos 4,18% acumulados até abril.

Campos Neto citou ainda a melhora em outras variáveis econômicas, como queda nos juros futuros, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), melhora na confiança do consumidor e a elevação na nota de dívida do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s

Post: G. Gomes
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Informações: Banco Central do Brasil

Censo 2022 indica que o Brasil totaliza 203 milhões de habitantes.

 
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta quarta-feira (28/6) os primeiros resultados do Censo 2022. Os dados que servem como ponto de partida são os de população e domicílios --- e neles estão duas referências marcantes sobre o Brasil: somos 203 milhões (alta de 6,4% em relação a 2010, quando éramos 190 milhões), vivendo em 90,6 milhões de domicílios (alta de 34% em 12 anos).
 
DESTAQUES
» A população do país chegou a 203,1 milhões em 2022, com aumento de 6,5% frente ao censo demográfico anterior, realizado em 2010. Isso representa um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas no período.

» De 2010 a 2022, a taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%. A menor taxa desde o primeiro Censo do Brasil, em 1872.

» A região Sudeste tem 84,8 milhões de habitantes, 41,8% da população do país. Os três estados brasileiros mais populosos - São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro - concentram 39,9% da população brasileira.

» A região Centro-Oeste é a menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, ou 8,0% da população do país.

» Em 2022, as concentrações urbanas abrigavam 124,1 milhões de pessoas, 61%.
» Cerca de 44,8% dos municípios brasileiros tinham até 10 mil habitantes, mas apenas 12,7 milhões de pessoas, ou 6,3% da população do país, viviam em cidades desse porte.
 O crescimento dos domicílios foi mais de cinco vezes superior ao da população. A comparação ressalta o indício de que a taxa média de crescimento anual da população (ao longo dos últimos 12 anos) caiu para 0,5%. No Censo 2010, a taxa média (na década) alcançou 1,1%; já menor, por sua vez, que a do Censo 2000 (1,6%); que havia diminuído, em relação ao Censo 1991 (1,9%).

A taxa de crescimento é bem diferente se comparadas as regiões. Nordeste e Sudeste registraram taxas menores, respectivamente, 0,24% e 0,45%. Já o Sul e o Norte superaram a média, com 0,74% e 0,75%, na ordem. Apenas o Centro-Oeste, que tem a menor participação relativa na população brasileira, ficou com a taxa de crescimento acima da média registrada no Censo 2010, com 1,23%.

MAIS POPULOSO - O estado de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 44,4 milhões de pessoas (21,9% do total do país). Em seguida, aparece Minas Gerais, com 20,5 milhões. Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Pará e Santa Catarina completam a lista dos dez estados com maior população. Entre os municípios, a capital paulista é a mais populosa, com 11,4 milhões de residentes (alta de 1,8% frente ao Censo 2010). O município do Rio de Janeiro conta com 6,2 milhões (queda de 1,7%) e Brasília saltou para 2,8 milhões (alta de 9,6%).
Municípios com as maiores populações
UFMunicípioPopulaçãoVariação
20102022
SP São Paulo 11.253.503 11.451.245 1,80%
RJ Rio de Janeiro 6.320.446 6.211.423 -1,70%
DF Brasília 2.570.160 2.817.068 9,60%
CE Fortaleza 2.452.185 2.428.678 -1,00%
BA Salvador 2.675.656 2.418.005 -9,60%
MG Belo Horizonte 2.375.151 2.315.560 -2,50%
AM Manaus 1.802.014 2.063.547 14,50%
PR Curitiba 1.751.907 1.773.733 1,20%
PE Recife 1.537.704 1.488.920 -3,20%
GO Goiânia 1.302.001 1.437.237 10,40%
RS Porto Alegre 1.409.351 1.332.570 -5,40%
PA Belém 1.393.399 1.303.389 -6,50%
SP Guarulhos 1.221.979 1.291.784 5,70%
SP Campinas 1.080.113 1.138.309 5,40%
MA São Luís 1.014.837 1.037.775 2,30%
AL Maceió 932.748 957.916 2,70%
MS Campo Grande 786.797 897.938 14,10%
RJ São Gonçalo 999.728 896.744 -10,30%
PI Teresina 814.230 866.300 6,40%
PB João Pessoa 723.515 833.932 15,30%

CRESCIMENTO DE DOMICÍLIOS — O Censo 2022 identificou aumento de domicílios em todos os estados e no Distrito Federal. Eram 67,56 milhões em 2010 e, agora, são 90,68 milhões. No ranking das dez cidades com maior número de domicílios recenseados estão: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus, Porto Alegre e Goiânia. Porém, nenhuma delas registrou variação positiva acima de 50%, em relação a 2010. Nesse rol, as campeãs são Abadia de Goiás/GO (+197,5%); Canaã dos Carajás/PA (+176,3%); Goianira/GO (+143,6%); Extremoz/RN (+136,5); e Iranduba/AM (+130,9%).
A relação entre o crescimento dos domicílios e população aponta para uma queda na média de moradores por domicílio: era de 3,31 no Censo 2010 e alcançou 2,79 no Censo 2022. À primeira vista, a informação registrada pelo IBGE aponta para a existência de famílias menores no país, mas há também, por trás desse dado, a identificação de um grande número de domicílios fechados.
Os domicílios particulares permanentes ocupados aumentaram 26% e os não ocupados aumentaram 80% desde 2010. O número de domicílios particulares permanentes ocupados chegou a 72,4 milhões (eram 57,3 milhões) e os domicílios particulares permanentes não-ocupados chegou a 18 milhões (eram 10 milhões).

BARREIRAS SUPERADAS — Programado para ocorrer em 2020, o recenseamento do IBGE foi adiado por causa da pandemia de Covid-19. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigou o governo passado a realizá-lo em 2022. Quando foi iniciado, em 1º de agosto de 2022, o Censo tinha conclusão prevista para antes do final do ano.

Na época, o Ministério da Economia autorizou R$ 2,3 bilhões para o trabalho, mesmo orçamento de 2019, que desconsiderava a inflação acumulada em dois anos. Com dificuldades para contratação, pagamento e manutenção de recenseadores, o fim do censo foi primeiramente adiado para fevereiro deste ano.

Diante da falta de verba e da alta proporção de não recenseados, o Governo Federal decidiu, em 2023, fazer uma suplementação orçamentária de R$ 259 milhões. O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) também decidiu seguir a recomendação do Conselho Consultivo do IBGE, formado por ex-presidentes do órgão, demógrafos e acadêmicos, e estender a coleta de dados até o fim de maio.

SENSIBILIZAÇÃO - A pesquisa domiciliar percorreu todos os 5.570 municípios brasileiros. Mas foram necessárias diversas ações de sensibilização de populações de baixa e alta renda sobre a importância de responder às perguntas. Para reverter a situação, o MPO e o IBGE promoveram mutirões, principalmente nas localidades onde a pesquisa não estava avançando.

A estratégia envolveu favelas, condomínios de luxo e brasileiros na Terra Indígena Yanomami, que ainda não tinham sido recenseados. O mutirão também foi essencial para atualizar a população indígena no Brasil, estimada em mais de 1,65 milhão de pessoas, segundo balanço parcial apresentado em abril. O número completo será divulgado em julho, quando o IBGE apresentará um balanço específico do Censo 2022 para a população indígena.

NÃO RESPOSTA — A "taxa de não resposta" é uma informação registrada a partir da situação em que o morador que não atende ao recenseador. No Censo 2010, esse índice foi de 1,57%. Em 2022, o recenseamento assinalou uma média de 4,2%. A taxa foi puxada para cima por São Paulo, que contrasta com os demais estados: 8,1% de não resposta. O segundo com maior taxa de não resposta foi o Rio de Janeiro, com 4,5%, seguido pelo Mato Grosso (4,3%).
Associada à taxa de não resposta existe ainda a taxa de recusa. São Paulo também foi o estado com a maior recusa em responder ao Censo. Entre os paulistas, 4,85% não receberam os recenseadores responsáveis pela coleta. No Brasil, a taxa é de 2,6%.
O foco da resistência a recenseadores se concentrou em condomínios de luxo, em especial nas três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá. É prevista em Lei uma multa de até dez salários mínimos para quem se recusa a responder o censo, mas o IBGE apostou em campanhas, mobilização e mutirões para superar essa barreira.

 
Post: G. Gomes 
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Informações: IBGE 

Soberba: Lula reclama que Alvorada “não tem nada de casa”.

 
 Durante uma entrevista ao vivo nas redes sociais, Lula afirmou que o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, "não tem nada de casa". Ele comparou com seu imóvel em São Paulo, descrevendo-o como "mais aconchegante".
 
O descondenado também disse que em sua casa tudo é pequeno e aconchegante, até mesmo o banheiro próximo ao quarto. 
 
No entanto, no Palácio da Alvorada, tudo é distante e mais difícil de acessar, sendo necessário percorrer longas distâncias para comer, tomar café ou ir ao banheiro... (coitadinho)
 
Esse é o cinismo básico de todo esquerdista. Enquanto aproveita os luxos dos hotéis mais caros do mundo, come as custas dos suados impostos que aumentaram em sua gestão, ainda, sim, posa como alguém gente como a gente.
 
É sustentado nesse discurso de falsa humildade que muitas vezes a população mais despreparada é ludibriada. Por isso é urgente que nós possamos organizar os conservadores para mostrar a hipocrisia da esquerda em TODOS os seus discursos.
 
  O CASO JOVEM PAM
 
Grupo com mais de 3 mil emissoras se manifesta sobre cassação de concessão da Jovem Pan
 
 A  Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) expressou grande preocupação em relação à ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) que busca a cassação de três concessões da Jovem Pan. A empresa é acusada de disseminar desinformação e "fake news".

O descondenado fez toda a sua campanha dizendo que seu "controle social da imprensa" não era nada que deveríamos nos preocupar.
 
Hoje, pedem a censura, prisão e todas as formas legais e ilegais de caçar seus opositores.
 
De acordo com o MPF, as condutas praticadas pela Jovem Pan violaram diretamente a Constituição e a legislação que regula o serviço público de transmissão em rádio e TV.
 
Tudo vira motivo de perseguição no governo do PT

Post: G. Gomes
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Informações: Boletim Patriota

Lula diz em tom de deboche que Brasil não precisa ter uma meta de inflação "tão rígida".

 
Lula da Silva disse, nesta quinta-feira em tom de deboche, que o Brasil não precisa ter um sistema de metas de inflação “tão rígido”. O alongamento das metas será um dos temas discutidos na reunião desta quinta-feira do Conselho Monetário Nacional (CMN).
 
O Brasil não precisa ter uma meta de inflação tão rígida, como estão querendo impor agora, sem alcançar. A gente tem que ter uma meta que a gente alcança; alcançou aquela meta, a gente pode reduzir e fazer mais um degrau, descer mais um degrau. É para isso que a política monetária tem que ser móvel, ela não tem que ser fixa e eterna, ela tem que ter sensibilidade em função da realidade da economia, das aspirações da sociedade”, disse Lula em entrevista à Rádio Gaúcha, de Porto Alegre.

Nesta quarta-feira (28/06/2023), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu o modelo de meta contínua. Atualmente, o Banco Central (BC) persegue uma meta de inflação estabelecida a cada ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. No sistema de meta contínua, usado em vários países desenvolvidos, o horizonte pode ser aberto ou obedecer a um prazo maior que um ano, como 18 ou 24 meses.

Para este ano, a meta de inflação do Brasil está fixada em 3,25% e, para 2024 e 2025, em 3%, todas com a mesma margem de tolerância. Com reuniões mensais, o CMN é formado por Haddad; pela ministra do Planejamento, Simone Tebet; e pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto. Geralmente, as decisões ocorrem por consenso, mas, caso haja divergências, são decididas por maioria de voto.

Eu espero que o Haddad e a Simone tenham toda maturidade para tomar a decisão que acham que devem tomar”, disse Lula.

Críticas aos juros
O presidente criticou, novamente, a manutenção da taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75%. Definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic está em seu maior nível desde janeiro de 2017. Em março do ano passado, o BC iniciou um ciclo de aperto monetário, em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.

A taxa básica é o principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação definida pelo CMN. O seu aumento causa reflexos nos preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, contendo a demanda aquecida. Em sentido contrário, quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Em abril, influenciado pelo aumento dos preços de remédios, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,61%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de março, de 0,71%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,18%.

O presidente Lula reafirmou que, com a inflação em baixa, não há explicação para o atual patamar da Selic. Os efeitos do aperto monetário são sentidos no encarecimento do crédito e na desaceleração da economia.

Nós não temos inflação de demanda”, argumentou Lula. “Não tem um setor da economia, a não ser o setor financeiro [a favor], todo mundo [é] contra esse absurdo dessa taxa de juro, que ninguém pode captar dinheiro para investir, a 14%, 15%, 16% de juros as pessoas vão quebrar. Então, é preciso reduzir a taxa de juros para que ela fique compatível, inclusive com a inflação. A inflação em 12 meses está menos que 5%, por que a taxa de juro tem que estar nesse nível? Qual é a explicação? Não existe explicação”, disse.

Lula cobrou a intervenção do Senado, que aprovou a autonomia do BC e o nome de Campos Neto para a presidência do BC, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. “O Senado, quando aprovou a autonomia do Banco Central, ele estabeleceu alguns critérios para o Banco Central, um deles é cuidar da inflação e outra é cuidar do crescimento e cuidar do emprego, e ele [Campos Neto, até agora, tem cuidado pouco”, criticou o presidente.

Não é o Lula [que faz as críticas], não é o presidente, é o povo brasileiro, são os sindicatos, os empresários da indústria, do comércio, do turismo, do varejo, inclusive os agricultores do Brasil inteiro são contra essa taxa de juros. Então esse cidadão vai ter que pensar e o Senado vai ter que saber como lidar com ele”, acrescentou o presidente.

Durante a entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente destacou que o novo programa de infraestrutura do governo deve destinar R$ 5,7 bilhões para o Rio Grande do Sul em estradas e pontes, além de R$ 2 bilhões da iniciativa privada, por meio de parcerias público-privadas.

Lula lembrou que o governo solicitou aos governadores uma lista de obras prioritárias e que, nos próximos dez dias, o novo plano de investimentos deve ser anunciado. O total para o país deve chegar a R$ 23 bilhões na área de transportes.

“Não é possível um presidente da República governar sem estar intimamente ligado à administração do governo do estado”, disse. “É uma coisa que vem de baixo para cima, porque não adianta eu inventar uma obra que eu acho que é interessante pro Rio Grande do Sul, quem tem que ver qual é a obra importante é o governador do estado, são os prefeitos da cidade, e são eles que nós precisamos atender”, acrescentou.

Agenda no RS
Nesta sexta-feira  dia 30 de Junho de 2023, Lula estará no Rio Grande do Sul, onde participa de cerimônia de entrega de residências do Minha Casa, Minha Vida, em Viamão, e visita o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, na capital gaúcha. Está previsto ainda um almoço com o governador do estado, Eduardo Leite.

Post: G. Gomes
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Informações: governo lula

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