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11 julho, 2023

Pesquisa mostra que 78,5% das famílias brasileiras estão endividadas

 
O percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer avançou 0,2 ponto percentual (pp) em junho, atingindo 78,5% das famílias no país. As que se consideram muito endividadas são 18,5% desse total. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que divulgou os números nesta terça-feira dia 11 de Julho de 2023, este é o maior volume da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela CNC.

De acordo com a CNC, o aumento do número de endividados interrompeu uma sequência de quatro meses de estabilidade do indicador.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a economia brasileira passa por um cenário de endividamento e inadimplência crescente, e isso atinge a capacidade de consumo das famílias. “O equilíbrio entre os objetivos de estabilidade de preços e o crescimento econômico é um desafio a ser perseguido e que será determinante para a retomada do desenvolvimento do País”, aponta texto divulgado pela CNC sobre o resultado de junho.

Renda
A pesquisa mostrou que, mesmo com o aumento do endividamento em junho, um mês antes do que a CNC estimava, a parcela média da renda comprometida com dívidas registrou o menor percentual desde setembro de 2020, ao atingir 29,6%.

Segundo a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa, isso pode ser explicado pelo comportamento da renda de parte dos consumidores. “Isso é resultado da melhora da renda dos consumidores que recebem até 10 salários mínimos, que ocorre por conta da dinâmica favorável da inflação em desaceleração desde o fim do ano passado”, observou.

Inadimplência
O volume da inadimplência seguiu o movimento de avanço do endividamento em junho. O total de famílias com dívidas atrasadas chegou a 29,2%, o que significa alta de 0,1 pp. Do total de consumidores com dívidas atrasadas, 4 em cada 10 entraram em junho sem condições de pagar os compromissos de meses anteriores, maior proporção desde agosto de 2021.

Izis Ferreira disse, porém, que a evolução positiva do mercado de trabalho e o alívio da inflação, que resultaram na melhora da renda disponível, não foram suficientes para retirar da inadimplência os consumidores com dívidas atrasadas há mais tempo.

“A proporção de consumidores com dívidas atrasadas voltou a crescer após seis meses de queda, assim como o contingente dos que afirmam que não terão condições de quitar dívidas atrasadas de meses anteriores”, afirmou a economista. Para ela, os juros elevados continuam dificultando a melhora desse quadro.

Também cresceu o número de consumidores com atrasos há mais de 90 dias, que, em junho, atingiu 46% do total de inadimplentes. De acordo com Izis, isso quer dizer que a cada 100 consumidores com dívidas atrasadas, 46 estão com atrasos há mais de três meses. “E a proporção vem crescendo.”

Regiões
As regiões Sul e a Sudeste foram as que tiveram maior número de famílias endividadas. A população de Minas Gerais é a mais endividada entre os estados. São 94,9% do total. Na sequência, ficaram o Paraná, com 94,7%; e o Rio Grande do Sul, com 93,9%. Mato Grosso do Sul teve o menor índice de endividamento do país (59,1%), seguido por Pará (62%) e Piauí (65%).

Faixas de renda
Em todas as faixas de renda pesquisadas, o volume de endividados aumentou no semestre, o que indica “tendência de alta na segunda metade do ano”. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o maior crescimento na proporção de endividados ficou com os consumidores com renda mensal de 5 a 10 salários (2,1 pontos percentuais).

“Com a absorção de pessoas com menor nível de escolaridade pelo mercado de trabalho e programas de transferência de renda mais robustos, um avanço mais expressivo entre as famílias de renda baixa vem sendo contido”, completou a economista no texto da CNC.

Post: G. Gomes
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Informações: CNC

Polícia Civil prende o suspeito de estupro da filha de 6 anos de idade em Alto Paraíso - RO.

 
 URGENTE! Ação conjunta da SESDEC, PCRO e Prefeitura de Alto Paraíso resulta na prisão suspeito de estuprar a própria filha desde os 6 anos no distrito de Garimpo de Bom Futuro.

A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por intermédio da 1ª Delegacia de Polícia de Alto Paraíso, prendeu na manhã desta terça-feira dia 11 de Julho de 2023, o nacional A. F. M., 34 anos. 

Segundo as investigações, a criança foi abusada desde os 6 anos de idade, atualmente com 11. O genitor aproveitava que a mãe saía para trabalhar, colocava vídeos pornográficos e abusava da criança. Depois ameaçava-a para não contar à mãe.
 
Após os policiais civis e psicólogo da SEMED ministrarem palestras de orientação em combate aos crimes de estupro de vulnerável, a menina denunciou o fato à mãe. A denúncia foi realizada na última sexta-feira(07/07). A menor foi submetida a exame no Instituto Médico Legal e o laudo constatou o crime. Diante das informações, a autoridade policial Cristiano Martins Mattos representou pela prisão preventiva do suspeito, que foi deferido pelo Tribunal de Justiça da comarca de Ariquemes.

Na manhã desta terça-feira 11/07, policiais civis prenderam o suspeito na zona rural do município de Governador Jorge Teixeira, para onde ele havia fugido no final de semana.  
Os policiais civis estão em operação e participam da campanha "Maio Laranja, o ano todo". A ação é promovida pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania - SESDEC em ação conjunta com a Prefeitura Municipal de Alto Paraíso, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação - SEMED e Centro de Referência e Assistência Social - CRAS.

O trabalho inclui palestra de orientação ao combate à exploração sexual infantil. Os policiais civis ministram palestras e orientam as crianças, que trazem o feedback da denúncia, resultando na instrução criminal até a prisão do suspeito, como foi o caso de hoje.


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Informações: PC-RO

Isso mesmo! Juiz manda soltar hacker que vazou conversas da Lava Jato.

 
O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, mandou soltar, nesta segunda-feira dia 10 de Julho de 2023, o hacker Walter Delgatti, um dos investigados pela invasão dos celulares do ex-juiz Sergio Moro e de ex-procuradores da Operação Lava Jato.

Delgatti foi preso na semana passada sob a acusação de sair de Campinas (SP) sem autorização da Justiça. A autorização prévia para deixar a cidade é uma das medidas cautelares impostas no processo em substituição a outra prisão que foi efetuada em 2019.

Ao analisar pedido de liberdade feito pela defesa, o magistrado decidiu mandar soltar o hacker e determinou a instalação de tornozeleira eletrônica.

A defesa de Delgatti alegou que ele tem um filho em São Paulo e também viajou para a capital paulista para buscar emprego.

Post: G. Gomes
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Informações: Justiça federal 

Polícia Federal combate fraudes em Aposentadorias rurais.

 
Para combater fraudes em aposentadorias por idade de trabalhadores rurais, a Polícia Federal (PF) está cumprindo nesta terça-feira dia 11 de Julho de 2023 Mandados judiciais de Busca e Apreensão em endereços dos investigados na cidade de Alexânia, em Goiás. Os Mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Anápolis. 

A Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) estima que as fraudes tenham causado um prejuízo de mais de R$ R$ 624 mil aos cofres públicos.

“A economia proporcionada com a revisão desses benefícios concedidos indevidamente, considerando-se a expectativa de vida projetada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), alcança o patamar de R$ 3,9 milhões”, informou a CGINT. 

Advogados envolvidos
As investigações da segunda fase da Operação Notas Fiscais Falsas apuraram que dois advogados seriam responsáveis por demandar a Justiça Federal por meio de ações judiciais instruídas com documentos ideológica e materialmente falsos. 

Segundo a PF, as fraudes permitiam a concessão de aposentadorias especiais (aposentadoria por idade rural) a pessoas que não preenchiam os requisitos legais para a concessão do benefício. 

Post: G. Gomes
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Informações: Polícia Federal 

América Latina atraiu investimento estrangeiro direto recorde em 2022. Mas ficou abaixo de outros continentes.

 
Beneficiada pela recuperação dos gastos globais após a pandemia de covid-19, a América Latina e o Caribe atraíram um volume recorde investimentos estrangeiros diretos (IED) em 2022, divulgou nesta segunda-feira dia 10 de Julho de 2023 a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (Cepal). No ano passado, a região recebeu US$ 224,58 bilhões de outras partes do planeta destinados ao setor produtivo.

O montante é 55,2% superior a 2021. Segundo a Cepal, pela primeira vez em nove anos esse tipo de recurso superou a marca de US$ 200 bilhões. “Os fluxos de IED para a região não ultrapassavam os US$ 200 bilhões desde 2013, portanto a recuperação de 2022 estabelece um importante marco de investimento na última década”, destacou o relatório.
Diferentemente dos investimentos financeiros, destinados ao mercado financeiro, os investimentos estrangeiros diretos destinam-se à geração de empregos, como compra de empresas nacionais ou expansão de empresas estrangeiras para outros países. Segundo a Cepal, os setores mais beneficiados no último ano foram os de serviços, energias (renováveis e não renováveis) e manufatura.

Em 2022, o número de fusões e aquisições resultantes de IED aumentou apenas 7%, mas o valor dos negócios disparou 57%, chegando a US$ 30,15 bilhões no ano. Segundo a Cepal, a alta se deve à retomada de planos de investimento e de expansão pelas empresas após a pandemia de covid-19.

Na distribuição por países, o Brasil atraiu 41% dos IED destinados à América Latina e o Caribe. Em segundo lugar, vem o México, com 17%. Os dois países são as maiores economias da região.

Baixa atração
Apesar do crescimento, a América Latina atraiu apenas 8% do fluxo global de investimentos estrangeiros diretos em 2022. Proporcionalmente, a região teve a menor participação, ficando atrás da Europa, da Ásia-Pacífico, África, Oriente Médio e América do Norte.

No ano passado, o volume global de IED somou US$ 1,29 trilhão, alta de 11% em relação a 2021. O cálculo da Cepal, no entanto, eliminou o impacto da desinstalação de empresas em Luxemburgo, centro financeiro global usado por empresas que atuam na Europa e transferem a sede para o país.

No Brasil, o volume de IED quase dobrou de 2021 para 2022, crescendo 97%. No México, o crescimento foi menor e atingiu 14% em relação ao ano anterior.

O que se observa é que muitos investimentos deixam de ser aplicados na América Latina em detrimento das políticas fiscais e da insegurança jurídica como é o caso do Brasil.

Post: G. Gomes
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Informações:  Cepal

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