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02 agosto, 2023

Operação policial deixa ao menos dez mortos no Rio de Janeiro.

 
Uma operação das polícias Militar e Civil deixou ao menos dez mortos nesta quarta-feira dia 2 de Agosto de 2023, no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar (PM), a ação foi realizada para localizar e prender integrantes de facções criminosas, após monitoramento do setor de inteligência ter indicado que ocorreria uma reunião de líderes desses grupos de criminosos na região.

Desde as primeiras horas da manhã, moradores relataram pelas redes sociais intensas trocas de tiro. A ação teve apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.

Em nota, A PM informou que as equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram atacadas a tiros por indivíduos armados. Houve confronto. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 14 baleados foram levados para o Hospital Getulio Vargas (HGV), também na Penha, sendo que dez já chegaram sem vida.

Um policial militar estava entre os socorridos no HGV. Ele foi transferido para o Hospital da Polícia Militar, na região central do Rio. O quadro de saúde dele é considerado estável.

A PM diz que, entre os mortos, estão dois criminosos conhecidos como Fiel e Du Leme, apontados como líderes de facções das comunidades do Juramento e da Chatuba, respectivamente.
Pelo menos sete fuzis, munições e granadas foram apreendidos em posse dos criminosos. 

Nas redes sociais, a PM publicou vídeos de agentes retirando barricadas construídas por criminosos para dificultar a circulação de veículos em trechos do conjunto de favelas. 

A Secretaria municipal de Educação informou que 16 unidades escolares da região foram impactadas pelas operações policiais, deixando 3.220 alunos sem aula.


Post: G. Gomes
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Informações: ebc/PMERJ 

Operação da Polícia Federal investiga invasão a sistemas do Judiciário em Janeiro.

 
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira dia 2 de Agosto de 2023 a Operação 3FA, que investiga a invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em janeiro deste ano, e a inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão.

Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no estado de São Paulo, além de três mandados de busca e apreensão no Distrito Federal.

Em nota, a corporação informou que as ações ocorrem no escopo de um inquérito policial instaurado para apurar a invasão ao sistema do CNJ, que tramitou na Justiça Federal, mas teve declínio de competência para o Supremo Tribunal Federal (STF) em razão do surgimento de indícios de possível envolvimento de uma pessoa com prerrogativa de foro.

Os crimes apurados ocorreram entre os dias 4 e 6 de janeiro de 2023, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ e, possivelmente, de outros tribunais do Brasil, 11 alvarás de soltura de indivíduos presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso em desfavor do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.”
As inserções fraudulentas, segundo a PF, foram feitas com a utilização de credenciais falsas obtidas de forma ilícita e que permitiram aos criminosos ter controle remoto dos sistemas.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica”, concluiu a corporação.

Em seu perfil no Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, postou que os mandados judiciais são relativos a invasões ou tentativas de invasões de sistemas informatizados do Poder Judiciário da União, no contexto dos ataques às instituições.

Em prosseguimento às ações em defesa da Constituição e da ordem jurídica, a Polícia Federal está cumprindo mandados judiciais relativos a invasões ou tentativas de invasões de sistemas informatizados do Poder Judiciário da União, no contexto dos ataques às instituições”.
 
Post: G. Gomes
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Informações: Policia Federal 

Hospital público de Rondônia fará transplante de tecido ósseo.

 
A capacitação de profissionais de saúde do Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, em Rondônia, feita no Rio de Janeiro pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), do Ministério da Saúde, permitirá que, a partir deste mês, o hospital de Rondônia passe a oferecer cirurgias de transplante de tecido ósseo. 
 
O primeiro passo neste sentido foi o credenciamento obtido pela unidade hospitalar da rede pública de saúde junto ao Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Durante a capacitação, os profissionais de saúde viram como é feito o processo de transplante de tecido ósseo no Into, com a expertise do órgão, de modo a fazer a melhor ação possível em seu estado.
“Embora eles tivessem conseguido a autorização do SNT, não tinham experiência para implementar o processo no dia a dia. Por isso, foi importante que eles passassem um período conosco, até para entender como funciona o sistema, desde a captação do tecido, processamento e disponibilização. Isso é importante”, disse à Agência Brasil o chefe do Banco de Tecidos do Into, Rafael Prinz.

Os profissionais de Rondônia acompanharam como funciona o Into na questão do transplante, desde o paciente internado, sua condução para o centro cirúrgico, o cuidado do tecido quando sai do banco e vai para o centro cirúrgico e como ocorre o procedimento, além do acompanhamento ambulatorial pós-operatório. “São vários detalhes do dia a dia em que eles puderam se aprofundar aqui com a gente”, sustentou Prinz.
 
Suporte
Ele afirmou que mesmo durante a realização do procedimento, o Into vai continuar dando suporte ao Hospital de Base Ary Pinheiro. “Eles já estão identificando os pacientes que estão na fila para realização do transplante, o primeiro paciente que eles vão trabalhar, e o Into dará suporte nesse processo todo de maneira continuada.”

A expectativa do médico do Into é que o primeiro transplante com tecido músculo esquelético seja feito este mês no Ary Pinheiro. Ele entende que isso gera possibilidade de atendimento de pacientes em seu local de origem, o que vai reduzir custos para o Sistema Único de Saúde (SUS), que deixará de arcar com despesas de hospedagem de pacientes de tratamento fora de domicílio (TFD) e dos parentes que o acompanham, para serem transplantados no Into, por exemplo.

“Tem toda uma questão de custeio nos pacientes TFD. E a gente racionaliza os recursos do SUS da melhor maneira. Nada melhor do que esse paciente estar em seu local onde vive, com todo suporte da família e, rapidamente, do serviço hospitalar onde ele operou. Estando mais perto, é muito mais fácil”, opinou.

Todo o material para transplante - ossos, tendões, meniscos e cartilagens - será fornecido pelo Banco de Tecidos do Into. O início do serviço vai impactar a saúde pública da Amazônia, já que o procedimento não é oferecido em nenhum hospital da rede pública nos estados da Região Norte.

Posto avançado
Rafael Prinz pretende implementar, nos próximos seis meses, um posto avançado de distribuição de tecidos do Into no hospital de Rondônia, por uma questão de logística. O Banco de Tecidos do Into atende, atualmente, toda demanda de ortopedia nacional.

“Só que, quando a gente fala desse banco, tem que pensar em logística e a gente não tem uma variedade de malha aérea para atender Rondônia em um curto espaço de tempo. 
Então, se eu tiver lá um posto avançado de distribuição, com controle e supervisão do Banco de Tecidos, em parceria com o hospital, a gente consegue dar um passo muito importante para escalonar esse atendimento, do ponto de vista do transplante ósseo para toda a Região Norte do país, que é pouco atendida, não só por hospitais aptos a transplantar mas, também do ponto de vista do atendimento logístico”, disse o chefe do Banco de Tecidos do Into.

A medida constituirá um passo bastante importante para fomentar que novos hospitais da região se credenciem no SNT. O médico do Into acredita que, com isso, será gerado mais acesso a esse tipo de procedimento pelo SUS na Região Norte. Afirmou, ainda, que o Hospital de Base de Rondônia pode ser uma espécie de projeto modelo do Into. “A ideia é fomentar as ações de transplante de tecido ósseo na Região Norte até 2024”, finalizou.

Post: G. Gomes
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Informações: ebc 

Mortos em operação no Guarujá chegam a 14 e 2 policiais feridos em São Paulo.

 
A Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP) informou que o último envolvido na morte do policial das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foi preso na madrugada desta quarta-feira dia 2 de Agosto de 2023, em Santos. Ele é irmão do homem apontado pela pasta como autor do disparo que matou o policial, preso no domingo (30/07/2023).

De acordo com a SSP, o suspeito se entregou para os agentes da equipe PM Vítima da Corregedoria da Polícia Militar (PM). Como havia um mandado de prisão em aberto contra ele, o homem foi preso após prestar depoimento.

Além dos irmãos, a polícia prendeu um homem na sexta-feira dia 28 de Julho de 2023 por participação no crime. No mesmo dia, um homem que também teria participado do assassinato do policial foi morto pela PM.

Mesmo após essa prisão, a SSP informou que a Operação Escudo segue “para sufocar o tráfico de drogas e desarticular o crime organizado”. Na segunda-feira (31/0/2023), o secretário da pasta afirmou que a operação terá duração de no mínimo 30 dias.

Segundo o balanço da Secretaria de Segurança Pública, ao menos dois suspeitos foram mortos durante confrontos na nova operação. Outras ocorrências incluem um tiroteio no morro São Bento, onde um policial foi ferido e um suspeito morto. Ao todo, 32 suspeitos foram presos e 20,3 quilos de drogas, juntamente com 11 armas, foram apreendidos. Dois Pms foram feridos, mas a imprensa esconde esse fato.

Integrante da Rede de Proteção Contra o Genocídio, Marisa Fefferman está no Guarujá para um ato, na tarde desta quarta-feira (2/08/2023), em repúdio às mortes cometidas pelas forças do estado e disse que o clima é de terror. Segundo ela, os policiais estão entrando nas casas e todo o território está se sentindo ameaçado.Mas não fizeram Ato em alusão a morte do policial militar. Cinismo e manipulação.

“Eles [moradores] estão falando que é um clima de terror total, de tensão total, as pessoas estão morrendo de medo. As pessoas estão com muito medo de ir para o ato porque é pressão o tempo inteiro, escolas fechando, igrejas fechando, está uma tensão imensa. Estão em pleno terror, é isso que eles estão dizendo”, disse.

Entenda
O soldado da Rota Patrick Bastos Reis foi baleado em Guarujá, litoral paulista, no último dia 27. Segundo a SSP, ele foi atingido quando fazia patrulhamento em uma comunidade. A secretaria informou que ele foi atingido por um disparo de calibre 9 milímetros (mm).

Após o assassinato do policial, o estado deu início à Operação Escudo, que até o momento matou 14 pessoas na Baixada Santista, conforme informou o governador Tarcísio Freitas em coletiva de imprensa realizada ontem (1°). Ele avaliou, desde a divulgação dos primeiros óbitos, que não houve excesso da força policial na operação.


A Ouvidora da Polícia do estado de São Paulo afirma ter recebido relatos de uma atuação violenta em Guarujá por parte das forças de segurança e de ameaças constantes à população das comunidades da cidade.

Diversos órgãos de Direitos Humanos e movimentos sociais vêm relatando uma série de possíveis violações de direitos na região, à margem da legalidade, com indicativos de execução, tortura e outros ilícitos nas ações policiais na região, por ocasião da referida operação. A morte violenta do soldado PM e dos civis são inaceitáveis. Nada, nem nenhuma assimetria se justifica quando se clama por justiça e segurança para todos”, disse, em nota, o ouvidor da Polícia Claudio Silva na segunda-feira (31/07/2023).

Douglas Belchior, integrante da União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora (Uneafro), afirmou, também na segunda, que relatos dos moradores da região apontaram a ocorrência de violações. “Eu tive acesso a fotografias de vítimas desta ação desta semana cujos corpos estão marcados com queimaduras de cigarro. Então há sim evidências de torturas”, contou.

Post: G. Gomes
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Informações: ebc 

Governo de Rondônia conclui 2º Curso de Negociação Policial em Ocorrências de Altíssima Complexidade.

 
O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania – Sesdec, realizou na segunda-feira dia 31 de Julho de 2023, a formatura do 2º Curso de Negociação Policial em Ocorrências de Altíssima Complexidade e a cerimônia aconteceu no auditório do Ministério Público, em Porto Velho. O curso foi inteiramente voltado para a formação de profissionais que vão atuar em situações conflituosas e de alta complexidade, como as que envolvem reféns, suicídios, sequestros, rebeliões em presídios, entre outras ocorrências.
O secretário da Sesdec, Felipe Vital, ressaltou a importância da habilidade de negociação para a Segurança Pública. “A negociação é uma habilidade fundamental para profissionais das forças de segurança, especialmente em situações de crise, como sequestros, tomadas de reféns ou confrontos armados. Nessas circunstâncias, a negociação é uma ferramenta poderosa para alcançar resultados pacíficos, proteger vidas e resolver conflitos de forma menos violenta.”, explicou. 
 
O Adjunto da pasta da Segurança, Hélio Gomes Ferreira, reforçou a importância do curso para os policiais, “O curso de negociação, é uma parte essencial da formação dos profissionais da segurança, preparando-os para enfrentar desafios complexos e agir de maneira mais eficaz durante situações críticas”, salientou.
 SOBRE O CURSO
Ao todo, foram 35 alunos que concluíram o curso , sendo eles da Polícia Militar, Bombeiro Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Exército e Força Aérea. O curso teve duração de seis semanas, com instrutores das instituições de segurança de Rondônia e de outros estados do país. 
 
Os mesmos receberam treinamentos teóricos e práticos, que habilitaram os alunos a atuarem como negociadores em ocorrências de crise, entre elas: ocorrências com reféns, tentativas de suicídio, atiradores ativos, rebeliões em presídios, manifestações sociais, entre outras.
  Post: G. Gomes
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Informações: Governo de Rondônia 

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