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27 agosto, 2019

Governo libera R$ 38 milhões para ações na Amazônia.

O Ministério da Economia liberou R$ 38,5 milhões ao Ministério da Defesa para combate a incêndios na Amazônia Legal. O valor havia sido contingenciado do montante voltado para Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). As ações de GLO tinham orçamento aprovado de R$ R$ 47,5 milhões. Desse total, cerca de R$ 7,1 milhões estava sendo utilizado.

Na sexta-feira dia 23/08/2019, foi instalado o Centro de Operações Conjuntas no Ministério da Defesa para execução de ações nas regiões de fronteira, terras indígenas, áreas da União, além de outras áreas da Amazônia Legal. Mais de 43 mil integrantes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) estão na região. Eles devem atuar coordenados com órgãos de controle ambiental e de segurança pública.

Dos nove estados que compõem a Amazônia Legal, sete (Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins ) formalizaram e tiveram autorizada a solicitação para emprego da Garantia da Lei e da Ordem Ambiental (GLOA) para combate aos focos de incêndio na região.
Informações:Aência Brasil
Post: G.Gomes
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Imagens de satélite mostra redução das áreas atingidas por incêndios na Amazônia.

De acordo com imagens de satélite do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) do Ministério da Defesa, houve redução das regiões atingidas por incêndios na Amazônia Legal, de sábado dia 24/08/2019 para esta segunda-feira dia 26/08/2019. Os pontos detectados pelo satélite do Sipam apontam as áreas mais críticas, sendo úteis para subsidiar as equipes de campo.

A Operação Verde Brasil chega ao terceiro dia das ações desencadeadas com o envolvimento de cerca de 2,5 mil militares, o emprego de 15 aeronaves, entre aviões e helicópteros, 210 viaturas e 10 embarcações. A operação teve início a partir da decretação de emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem Ambiental (GLOA), na sexta-feira dia 23/08/2019. Essa medida continua em vigor até 24 de setembro.

As ações dos militares das três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica) são coordenadas pelo Comando Militar da Amazônia e pelo Comando Militar do Norte. O primeiro, localizado em Manaus, engloba os estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e parte do Maranhão. O Comando Militar do Norte, localizado em Belém, compreende os estados do Pará, Amapá, Maranhão e parte do Tocantins.

Paralelamente ao combate dos focos de incêndio, são treinados mais brigadistas e desenvolvidas ações repressivas, de prevenção e de conscientização.

A atuação das Forças Armadas ocorre em apoio às iniciativas dos governos estaduais já em andamento e para ações subsidiárias nas regiões de fronteira, terras indígenas e áreas da União. As ações contam com a integração de instituições e órgãos de Segurança Pública e Fiscalização, como Força Nacional, Corpo de Bombeiros Militares, equipes de prevenção e combate à incêndios do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Polícia Militar Ambiental, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM).
Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológico
Informações: EBC
Post:G.Gomes
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Mais uma empresa aérea low cost pede autorização para voar no Brasil

(Foto:Tania Rego)
Mais uma empresa aérea de baixo custo (low cost), entrou com pedido para operar no Brasil, informou ontem dia 26/08/2019 a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com a Anac, na última semana, a companhia JetSmart deu entrada no pedido para operar voos partindo da Argentina e do Chile para o Brasil.

A empresa é de propriedade do fundo norte-americano Índigo Partners. Segundo a agência, três empresas low cost já tinham pedido autorização para voar no país. A Anac atribui os pedidos à queda da norma que tratava da franquia de bagagens.

Três empresas estrangeiras de baixo custo já chegaram ao país: a europeia Norwegian, a chilena Sky Airlines e a argentina Flybondi.

Pela regra atual, os passageiros podem levar até 10 quilos como bagagem de mão. A volta da franquia de bagagens chegou a ser aprovada pelo Congresso Nacional. O retorno da franquia chegou a ser incluído no texto de uma medida provisória aprovada pela Casa, mas foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Hoje dia 27/08/2019, o Congresso Nacional realiza sessão que deve analisar diversos vetos presidenciais, entre os quais o veto ao trecho que recriou a franquia de bagagens, determinando o limite de 23 quilos como despacho gratuito de bagagem para aviões com capacidade de mais de 31 lugares.
Informações: ANAC
Via: Agência Brasil
Post: G. Gomes
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26 agosto, 2019

Ministra diz: Macron atinge imagem do Brasil ao falar sobre Amazônia.

(Ministra da Agricultura, Tereza Cristina)
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse hoje dia 26/08/2019 que o presidente francês, Emmanuel Macron, foi “oportunista” e prejudicou a imagem brasileira com suas declarações sobre os incêndios na Amazônia. “Eu acho que foi oportunista. É um problema interno. Prejudica sim a imagem do Brasil, que já não anda muito bem”, disse ao discursar na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

Macron havia acusado o Brasil de não cumprir acordos ambientais internacionais e chegou a se posicionar contrário à parceria comercial entre o Mercosul e a União Europeia.

Durante a reunião de cúpula do G7, que ocorreu na França no último fim de semana, o tema das queimadas na floresta foi incluído na pauta pelo mandatário francês. Os líderes das sete nações cordaram em ajudar os países da região amazônica a combater o problema.

Só que o bom-senso prevaleceu e, ontem, na reunião do G7, nós tivemos apoio de sete países dizendo que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”, comentou a ministra sobre o resultado do encontro.

Interesses comerciais
Para Tereza Cristina, alguns países têm atacado o Brasil por sentirem seus inetresse comerciais ameaçados. “As relações comerciais com a Europa depois da assinatura desse acordo Mercosul-União Europeia deixaram, com certeza,. alguns países preocupados pela pujança do nosso agronegócio, pelo mercado que nós podemos tirar”, afirmou.

De acordo com a ministra, Irlanda e França estão entre os países mais preocupados com a entrada dos produtos agropecuários brasileiros na Europa. “Principalmente, a Irlanda, a gente sentiu nas negociações a preocupação com as carnes, e a França, que não é de hoje que os produtores rurais vem se insurgindo contra os produtos brasileiros, querendo denegrir a imagem dos nossos produtos”, acrescentou.

Para Tereza Cristina, a produção feita na Amazônia, em sua maioria, tem certificados de origem e não está conectada ao aumento das queimadas. “Não existe nenhuma relação entre um problema que acontece na Amazônia todos os anos [com os produtos brasileiros] , o exagero que foi colocado no problema. Ele existe, o Brasil sabe disso, tem preocupação com as queimadas que acontecem todos os anos”, ressaltou.

O envio de recursos dos países mais desenvolvidos economicamente é bem-vindo, na avaliação da ministra, desde que não haja interferência nos assuntos internos. “Se querem preservar a Amazônia tem que colocar mais dinheiro aqui para ajudar nessa preservação. Mas não interferir na soberania do nosso país."
Informações: EBC
Post: G. Gomes
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Órgãos federais se unem para combater queimadas

Abastecimento com água da Aeronave Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira no combate a focos de incêndio na Amazônia. Foto: Isac Nóbrega/PR

O Governo Federal combate cerca de 3.090 focos de incêndios em Rondônia. Há quatro dias, o governo atua no estado. São quatro aeronaves Airtrek com capacidade de levar 2,5 mil litros de água, três helicópteros, dois aviões Hércules C-130 das Forças Armadas com capacidade de doze mil litros, 84 brigadistas, cerca de 150 soldados, além da Força Nacional e caminhões do Corpo de Bombeiros. “Onde tem foco, estamos atuando”, disse o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), coronel Homero Cerqueira.Órgãos de investigação e responsabilização criminal, como Polícia Federal e Agência Brasileira de Inteligência (Abin), também compõem a força conjunta. Há ainda, no estado, aproximadamente vinte pessoas no comando das operações e, em Brasília, cerca de trinta pessoas trabalham na sala de comando com monitores que observam todo o país, em tempo real, levantando os focos de calor.

As estratégias e pontos iniciais já foram definidos, os aviões já estão lançando água e as forças de campo trabalhando”, afirmou o coordenador de Prevenção e Combate a Incêndios do ICMBio, Christian Berlinck.

O ministério da Economia anunciou liberação de R$ 38,5 milhões ao Ministério da Defesa, órgão que concentra a coordenação das ações. Segundo Berlinck, já existem nos estados equipes do ministério do Meio Ambiente e das Forças Armadas e um centro integrado multi-agências avaliando a situação e tomando as decisões. “Todas as estruturas dos órgãos federais estão disponíveis para serem acionadas”, ressaltou.

O chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Gabriel Constantino Zacharias, destacou: “Temos a expertise das equipes técnicas e órgãos ambientais, com a capacidade operacional e de logística das Forças Armadas se unindo. E também o policiamento necessário para atuar naqueles que estão causando crime ambiental”.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Amazônia Legal abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Compreende uma área de mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, o que correspondente a cerca de 61% do território brasileiro.
Informações: Governo do Brasil
Post: G. Gomes
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