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DELJIPA | Informações e Notícias | Ano XI

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10 julho, 2018

STJ nega habeas corpus a Lula e aponta incompetência de desembargador

(Foto reprodução)
A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, indeferiu habeas corpus impetrado em favor de Luiz Inácio Lula da Silva contra decisão do presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que negou pedido de liberdade ao ex-presidente da República.

Nos últimos dois dias, o STJ recebeu outros 145 habeas corpus impetrados por pessoas que não fazem parte da defesa técnica do ex-presidente. Lula está preso desde abril, condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro à pena de 12 anos e um mês pelo TRF da 4ª Região.

Flagrante desrespeito

Para a ministra Laurita Vaz, mesmo depois de ter percorrido todas as instâncias do Poder Judiciário, a questão sobre a prisão de Lula tem sido “ressuscitada” por defensores não constituídos do ex-presidente.

Segundo a ministra, a decisão do desembargador plantonista do TRF-4 que concedeu a ordem de liberdade com base em suposto fato novo – considerando a condição do paciente como pré-candidato – é “inusitada e teratológica”, uma vez que se mostra em “flagrante desrespeito” à decisão já tomada pelo TRF-4, pelo STJ e pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).

“É óbvio e ululante que o mero anúncio de intenção de réu preso de ser candidato a cargo público não tem o condão de reabrir a discussão acerca da legalidade do encarceramento, mormente quando, como no caso, a questão já foi examinada e decidida em todas as instâncias do Poder Judiciário”, destacou.

Competência

Segundo Laurita Vaz, o acórdão unânime da 8ª Turma do TRF4 que determinou a execução provisória da condenação imposta a Lula já foi objeto de várias impugnações, todas negadas pelo STJ e pelo STF.

A presidente do STJ afirmou que está totalmente fora da competência do desembargador plantonista emitir juízo de plausibilidade sobre as teses suscitadas pela defesa no recurso especial interposto contra a condenação do ex-presidente da República, que ainda será examinado e decidido pelo STJ.

“No mais, reafirmo a absoluta incompetência do Juízo Plantonista para deliberar sobre questão já decidida por este Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal, afastando a alegada nulidade arguida”, disse a ministra.

Tumulto processual

De acordo com Laurita Vaz, causou perplexidade e “intolerável insegurança jurídica” a decisão tomada pelo desembargador plantonista, “autoridade manifestamente incompetente, em situação precária de Plantão Judiciário, forçando a reabertura de discussão encerrada em instâncias superiores, por meio de insustentável premissa”.

Ela ressaltou ter sido correta a consulta prévia feita pelo juízo federal de primeira instância ao presidente do TRF-4 antes de acatar a ordem de soltura. Para a presidente do STJ, a controvérsia deixou ainda mais complicado o cenário jurídico-processual, carecendo, por isso, de medida saneadora urgente.

“Em face do, repito, inusitado cenário jurídico-processual criado, as medidas impugnadas no presente habeas corpus – conflito de competência suscitado nos próprios autos e a decisão do Presidente do TRF da 4ª Região resolvendo o imbróglio – não constituíram nulidade, ao contrário, foram absolutamente necessárias para chamar o feito à ordem, impedindo que Juízo manifestamente incompetente (o Plantonista) decidisse sobre questão já levada ao STJ e ao STF”, frisou.
© Reuters / Paulo Whitaker
Informações: STJ
Via: N.ao.M
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Você já pode baixar quase mil obras do pintor Van Gogh de graça!

Os apreciadores das obras do pintor holandês Vincent Van Gogh já podem baixar imagens em alta resolução de pinturas do artista gratuitamente.

O Museu Van Gogh, localizado em Amsterdã, disponibiliza um banco de quase mil obras do artista digitalizadas, com opção de download em alta resolução, desde que a imagem não tenha fins comerciais.

Para quem faz questão de ver ao vivo as pinceladas do artista, o O Museu de Arte de São Paulo (MASP) conta em seu acervo cinco dos quadros de Van Gogh, como o conhecido “O escolar (O filho do carteiro - Gamin au Képi)”, de 1888.

ACESSE O SITE DO MUSEU VAN GOGH CLICANDO AQUI


Informações: revista Galileu
Via: N.ao.M
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09 julho, 2018

Com apoio do PT, movimentos vão ingressar contra magistrados no CNJ - O choro é livre!

Com apoio do PT, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), movimentos sociais e parlamentares preparam uma representação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra os magistrados que definiram pela manutenção da prisão do ex-presidente e presidiário Luiz Inácio Lula da Silva.

A representação será contra o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato em segunda instância, e o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador Thompson Flores.(heróis do Brasil)

A iniciativa foi anunciada hoje (09/07/2018) pela presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (SC), após reunião com a direção do partido em São Paulo, inconformados pelo fracasso do Golpe que tentaram aplicar na Nação brasileira.

Vamos apresentar todas as ações possíveis, mas, no primeiro momento, não como partido. Os parlamentares, os movimentos sociais e os juristas representarão no CNJ contra Gebran, Thompson e Moro, além de acionarmos a Corregedoria da Polícia Federal para explicarem por que não cumpriram uma decisão judicial”, afirmou Gleisi Hoffmann, em referência à decisão do desembargador Rogério Favreto, que presidindo ontem (08/07/2018) o plantão do TRF4 determinou a soltura do ex-presidente presidiário, Lula.

Atos

Em 15 de Agosto, haverá um ato público, em Brasília, para registrar a candidatura de Lula à Presidência da República nas eleições de Outubro. Paralelamente, o PT definiu hoje um calendário de ações até a data de registro da candidatura, incluindo protestos em frente à sede do TRF4.

“Também começaremos um abaixo-assinado pela liberdade de Lula”, disse Gleisi Hoffmann, ressaltando que o partido não discute uma candidatura alternativa ou apoio a outro candidato, se o registro de Lula for indeferido.

Fonte: Agência Brasil
Post: G. Gomes
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08 julho, 2018

Não Lularápio! Presidente do TRF4 mantém prisão de Lula

(Desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz - foto reprodução)
Depois de várias decisões divergentes ao longo do dia, o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, manteve a prisão do ex-presidente e agora presidiário Luiz Inácio Lula da Silva. A medida foi tomada após recurso do Ministério Público Federal contra o habeas corpus concedido, na manhã deste domingo (08/07/2018), ao ex-presidente pelo desembargador plantonista Rogério Favreto.

Segundo a decisão de Thompson Flores, deve ser preservada a revogação da soltura de Lula, feita pelo desembargador João Pedro Gebran Neto.

Entenda o caso

Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde o dia 7 de Abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que determinou a execução provisória da pena de 12 anos de prisão na ação penal do triplex do Guarujá (SP), após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.

De manhã, o desembargador comuna Rogério Favreto concedeu um habeas corpus ao ex-presidente. A decisão deveria ser cumprida em regime de urgência, ainda neste domingo, e por não se tratar de dia útil, seria dispensado o exame de corpo de delito, caso fosse de interesse do próprio Lula.

No entanto, após a decisão, Moro argumentou que Favreto não teria competência para mandar soltar o ex-presidente. Logo em seguida, o Ministério Público Federal também se posicionou de forma contrária à soltura.

Em nota, a assessoria de imprensa da Justiça Federal no Paraná disse que o juiz Sergio Moro informou que está de férias de 2 a 31 de Julho. Mas, ao ter sido citado como autoridade coatora no habeas corpus, entendeu ser possível despachar no processo.

Também em nota, a Procuradoria-Geral da República afirmou que está atuando em conjunto com o Ministério Público Federal na 4ª Região e confirmou a posição da instituição em favor da manutenção da prisão de Lula até o trânsito em julgado da ação.

O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) afirmou que o ex-presidente estava muito cético com a possibilidade de ser solto neste domingo. "Estive agora com o presidente Lula [na Superintendência da Policia Federal, em Curitiba]. Desde que lhe dei a notícia, sempre demonstrou ceticismo quanto ao cumprimento da decisão judicial", disse em entrevista. Damous é advogado e foi incluído na equipe de defesa do ex-presidente.

Após as decisões conflitantes, Rogério Favreto deu prazo de uma hora para a libertação do ex-presidente.
Fonte: Agência Brasil
Post: G. Gomes
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União dos Juízes Federais se manifesta contrária à soltura de Lula

A União Nacional dos Juízes Federais (Unajuf) divulgou nota para manifestar “seu mais profundo repúdio diante da decisão proferida em plantão judiciário, no âmbito do Tribunal Regional Federal da 4ª Região”, que determinou a soltura do ex-presidente e agora presidiário Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a nota, a decisão “não é juridicamente válida e tampouco merece qualquer crédito pelo seu caráter ilegal e manifestamente contrário aos princípios que regem decisões tomadas em sede de plantão judiciário, violando a sistemática de funcionamento prevista pelo Conselho Nacional de Justiça”.

Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde o dia 7 de Abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que determinou a execução provisória da pena de 12 anos de prisão na ação penal do triplex do Guarujá (SP), após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.

Na manhã de hoje (08/07/2018), o desembargador federal Rogério Favreto, do TRF-4, concedeu habeas corpus ao ex-presidente. Em seguida, o juiz Sérgio Moro afirmou, em despacho, que o desembargador não tem poderes para autorizar a libertação. O Ministério Público Federal (MPF) também se posicionou de forma contrária à soltura.

O desembargador Rogério Fraveto reiterou a decisão de mandar soltar imediatamente o ex-presidente e presidiário  Luiz Inácio Lula da Silva.

Para a Ajufe, a decisão de Favreto demonstra “que é necessária uma profunda reformulação do Poder Judiciário em razão do aparelhamento político que este órgão sofreu nos últimos 15 anos, colocando a nu situações esdrúxulas de indicações políticas”.

Por fim, deixamos nosso mais veemente repúdio pela afronta aos ditames da legalidade e, sobretudo, de honestidade que se espera de decisões judiciais”, finaliza a nota da Ajufe.

O desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), relator da Lava Jato em segunda instância, suspendeu a decisão que determinou a liberdade provisória do ex-presidente presidiário.
 © Fornecido por AFP (ARQUIVO) Foto de 1º de março de 2018 do ex-presidente (2003-2011) Luiz Inácio Lula da Silva

A Agência Brasil ainda não obteve retorno da defesa de Lula.

Fonte: Agência Brasil
Post: G. Gomes
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Picuinha do petista: Desembargador reitera decisão de soltar Lula e cria impasse no Judiciário

Everson Bressan/Futura Press

O desembargador federal Rogério Favreto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), voltou a determinar a soltura imediata do ex-presidente e agora presidiário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por volta das 16h10 deste domingo

Não há qualquer subordinação do signatário a outro colega, mas apenas das decisões às instâncias judiciais superiores, respeitada a convivência harmoniosa das divergências de compreensão e fundamentação das decisões, pois não estamos em regime político e nem judicial de exceção”, escreveu Favreto.

A decisão cria um impasse acerca da situação do presidente e uma crise no poder Judiciário. De plantão no TRF-4, Favreto havia dado habeas corpus atendendo a solicitação dos deputados federais petistas Wadih Damous, Paulo Teixeira e Paulo Pimenta determinado que o ex-presidente fosse solto.

A decisão foi contestada pelo juíz Sérgio Moro, que alegou falta de competência de Favreto para determinar a soltura. O magistrado de Curitiba informou que não ia cumprir a decisão até que o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF-4, manifestasse-se sobre o assunto.

Pedro Gebran Neto  entrou na questão pouco depois e , mesmo de férias, determinou que Lula continuasse preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

A nova determinação de Favreto, que segundo o jornal Folha de S.Paulo foi filiado ao PT por 20 anos, também pede que a corregedoria do TRF-4 e o CNJ avaliem se o despacho de Sergio Moro feriu a conduta profissional.

Informações: Yahoo
Post: G. Gomes
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Revisão dos benefícios do INSS resultou em economia de R$ 9,6 bilhões

O Ministério do Desenvolvimento Social informou que, desde o início da revisão dos auxílios-doença e das aposentadorias por invalidez, em Agosto de 2016, já foram feitas 764 mil perícias, resultando em economia de R$ 9,6 bilhões.

Segundo o ministério, ao todo, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) revisou 404 mil auxílios-doença e anulou 78% deles, além de 359 mil aposentadorias por invalidez com 108 mil cancelamentos.

Em quatro meses, o governo federal fez mais de 500 mil perícias médicas nos auxílios-doença e nas aposentadorias por invalidez pelo Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade.

Em nota, o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, disse que aperfeiçoar o processo de concessão e manutenção de benefícios é zelar pelo dinheiro do trabalhador brasileiro que contribui para a Previdência Social.

Fazer uma adequada gestão dos recursos é garantir que o recurso da Previdência chegue às mãos de quem realmente precisa. Mantém a sustentabilidade do sistema e o bom uso do dinheiro, que, em última análise, é daqueles que contribuem para a Previdência”, afirmou, em nota, Alberto Beltrame.

Segundo o ministério, a agilidade nas revisões dos benefícios do INSS foi possível graças à grande adesão dos médicos peritos ao Programa de Gestão das Atividades Médico Periciais, em que os profissionais são avaliados pelo cumprimento das metas de produtividade e não pelo número de horas trabalhadas.

Para Beltrame, o apoio dos médicos peritos à iniciativa foi essencial para que o INSS conseguisse atender a todos os segurados convocados para o processo de revisão. “O trabalho dos peritos é extremamente relevante, tem dado resultados muito significativos e a adesão de quase 97% da categoria é uma prova disso”, disse o ministro.

Ao todo, o governo federal vai revisar 552 mil auxílios-doença e 1 milhão de aposentadorias por invalidez até o final de 2018 e espera economizar até o fim do ano R$ 15,7 bilhões.

Fonte: Agência Brasil
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07 julho, 2018

Bolsonaro contraria Certidão de Óbito de Herzog e diz que sua morte pode ter sido suicídio

O pré-candidato presidencial Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que o assassinato do jornalista Vladimir Herzog pode ter sido um suicídio.

"Lamento a morte dele, em que circunstância, se foi suicídio ou morreu torturado. Suicídio acontece, pessoal pratica suicídio", afirmou. "Alguns inocentes acabaram tendo um fim que não mereciam, no meu entender. O caso do Vladimir Herzog, muitos falam que ele praticou o suicídio", disse Bolsonaro à RedeTV.

Deputado Federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), um dos principais nomes da chamada bancada da bala no Congresso.

Herzog apresentou-se voluntariamente no Doi/Codi, em São Paulo, para prestar depoimento em Outubro de 1975. O funcionário da TV Cultura foi torturado e assassinato nas instalações. 

Após sua morte, os militares tentaram mentir sobre o assassinato e vender a tese de que ele cometera suicídio por enforcamento.

Na época, o Brasil vivia sob uma ditadura civil-militar que começou em 1964 e só acabou em 1985.

Em 2012, após decisão de justiça, a certidão de óbito de Herzog foi alterada. O documento passou a informar que sua "morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército – SP (Doi-Codi)".

Informações: Sputinik
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Cabuloso: Policial atira em jovens e se mata após reconhecer vítima em Macapá!

A ação de um policial civil deixou um jovem de 21 anos morto e dois feridos na noite desta sexta-feira (06/07/2018) no bairro Jesus de Nazaré, em Macapá. O agente Jorge Henrique Banha teria confundindo as vítimas com assaltantes e ao perceber o erro, atirou na própria cabeça. As informações são do G1.

Segundo informações da Polícia Militar, Banha passava na frente de uma distribuidora de bebidas, quando viu dois jovens, que são primos, em um carro branco. O policial achou que eles estivessem assaltando o local.

Os rapazes estavam comprando bebida. Ainda não sabemos a motivação, mas a suspeita é que o policial passou em frente ao comércio e imaginou que se tratava de assalto. Ele começou a disparar a esmo. Foram mais de 10 disparos de uma pistola institucional”, afirma a capitã Danúbia Murici.


Testemunhas afirmam que os envolvidos no caso se conheciam. Um dos feridos é filho de outro policial civil, amigo de Banha. A PM acredita que o policial teria decidido se matar após reconhecê-lo. O jovem levou três tiros no peito. A vítima foi encaminhada Hospital de Emergências (HE), onde passou por cirurgia.

O jovem morto foi identificado Ronald William de Oliveira, de 21 anos. Ele foi baleado duas vezes, pelas costas, e morreu no local. A terceira vítima é a dona do bar, que foi atingida de raspão no abdômen.

Banha chegou a ser socorrido e levado para o HE, mas não resistiu aos ferimentos.
Informações: G1
Post: G. Gomes
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Lei Eleitoral restringe atos do poder público a partir de hoje

© Roberto Jayme/Ascom/TSE
A transferência voluntária de recursos da União para os estados e municípios, bem como dos governos estaduais aos municipais, está proibida a partir deste sábado (7), devido às eleições de outubro. Essa é uma das condutas vedadas pela Lei Eleitoral três meses antes do pleito, visando evitar que atos do poder público afetem a igualdade de oportunidades entre os diversos candidatos. O descumprimento das proibições pode levar desde a anulação do ato, passando por multa para o agente público responsável pela iniciativa até a cassação do registro ou do diploma do candidato beneficiado.

Segundo o assessor da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Sérgio Ricardo dos Santos, a legislação proíbe atos que possam influenciar o pleito, desequilibrando a disputa eleitoral. "Essa previsão visa trazer equilíbrio à eleição, ainda mais no cenário em vivemos em que é possível a reeleição. Quem tem a caneta na mão, no caso o governante, poderia eventualmente explorar aquele ato de uma forma não ortodoxa, incluindo aspectos que possam favorecer possíveis candidatos", argumentou. "A promoção do equilíbrio da disputa é fundamental para a garantia da democracia", completou.

Conforme dados do Portal da Transparência, neste ano, a União transferiu R$ 157,7 bilhões, o que representa 11,5% dos gastos públicos. Desse total, R$ 107,3 bilhões são repasses obrigatórios (constitucionais e royalties). Os demais R$ 50,5 bilhões são transferências voluntárias.

A Lei Eleitoral abre exceção para o repasse voluntário de recursos decorrentes de convênios assinados anteriormente, para a realização de obras ou serviços em andamento e com cronograma pré-fixado, além da liberação de verbas para atender situações de emergência e calamidade pública.

Uma das ações vedadas mais recorrentes na Justiça Eleitoral é a propaganda institucional. Neste período é proibida a veiculação da propaganda institucional de órgãos públicos. Ou seja, a publicidade dos atos do governo terá caráter exclusivamente educativo, informativo ou de orientação social, sem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção de autoridades. Pode ser veiculada também publicidade de produtos e serviços que disputem mercado. Por exemplo, do Banco do Brasil.

As campanhas de utilidade pública, como os anúncios de vacinação, são permitidas desde que submetidas à deliberação da Justiça Eleitoral. "É avaliado se existe gravidade de fato e urgência que indique a necessidade de o poder público fazer uso da mídia", explicou Santos. Neste período também não pode haver pronunciamentos em rede de rádio e televisão, exceto em casos de urgência autorizados pela Justiça Eleitoral.

A Lei Eleitoral proíbe ainda nomear, contratar, admitir, demitir sem justa causa, tirar vantagens funcionais, impedir o exercício profissional, transferir, remover ou exonerar servidor público até a posse dos eleitos. Nesse caso também há exceções: são permitidas nomeações e exonerações de cargos de confiança, nomeações para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais ou conselhos de contas e dos órgãos da Presidência da República, bem como de aprovados em concurso públicos homologados até este sábado.

A partir de hoje, o poder público não pode contratar shows pagos com dinheiro público para inaugurações de obras, bem como os candidatos não devem participar desses eventos. Em ano eleitoral é proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios pela administração pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior. Os programas sociais não poderão ser executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por ele mantida.
Informações: Agência Brasil
Post: G. Gomes
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