Os servidores do DER (Departamento de Estadas e Rodagens) alavancam os trabalhos na restauração completa da pista de pouso e decolagens do aeroporto José Coleto em Ji-Paraná. A obra está sendo executada com recursos próprios do Governo do Estado e está prevista para ser concluída até o final do mês de novembro.
A fresagem consiste na trituração e remoção da camada asfáltica utilizada na pista e é considerada pelos técnicos como sendo uma das principais ações nesta frente de trabalho. “Quando toda a camada asfáltica velha é retirada temos condições de realizar um serviço de melhor qualidade. Isto que estamos fazendo”, informou o diretor executivo do DER Rodrigo Viana, referindo aos primeiros 900 metros da pista, ou seja, a metade dela.
Pela programação, os técnicos do DER passam agora a executar a limpeza total da pista e correção de pequenas frestas e rachaduras decorrentes de infiltrações antigas. “Depois desta etapa é o momento de aplicar a massa asfáltica”, adianta Paulo Barros, o coordenador de manutenção de rodovias do DER.
Para o secretário regional de Governo, Romildo Pereira, o Governo, por meio do DER, assumiu a responsabilidade de restaurar toda a estrutura da pista do aeroporto de Ji-Paraná garantindo o transporte aéreo numa das épocas de maior incidência de viagens: o final do ano. Para tanto, o governo investe R$ 2 milhões nesta restauração da pista. “Por orientação do governador Confúcio Moura a pista está sendo restaurada em duas partes para não prejudicar os voos executivos”, informa Romildo Pereira, destacando que ao finalizar a obra a pista atenderá às exigências da navegação aérea.
REFORMA - A obra de reforma da pista do Aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná foi iniciada no dia 16 deste mês. Orçada em R$ 2 milhões, com recursos do próprio estado, a obra tem prazo estipulado de 60 dias para conclusão, período em que voos e decolagens devem permanecer suspensos. A obra inicial foi orçada em R$ 10 milhões, com verba proveniente do PROFAA (Programa Federal de Auxílio a Aeroportos), mas recurso foi negado devido a falhas no projeto técnico.
RECOMENDAÇÕES – O MPF (Ministério Público Federal) recomendou ao Departamento de Estradas e Rodagens em Rondônia que não realizasse obras que envolvessem modificações nas características físicas do aeroporto sem autorização prévia da ANAC (Agencia Nacional de Aviação Civil). De acordo com o MPF, o projeto técnico inicial apresentado pelo DER apresentava falhas, o que impossibilitou a utilização da verba Profaa.
O diretor do DER, Lúcio Mosquini, explica que apenas a pista está passando por reforma e que este trabalho não necessita de autorização da Anac, por se tratar de uma obra de caráter preventivo e corretivo para que os voos não sejam interrompidos por falta de segurança. “Mesmo com a aprovação do projeto da reforma em cumprimento com as normas da Anac, não teríamos tempo para fazer o processo de licitação e contratação da empresa responsável pela reforma antes de março de 2014, e com a chegada do inverno amazônico a situação da pista, que já é ruim, ficaria pior, paralisando os pousos e decolagens por um tempo ainda maior que 60 dias”, avalia, justificando o fato da reforma não contemplar toda a estrutura do aeroporto.
Por: Paulo Sérgio - DECOM/Regional Ji-Paraná.
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Postgem: G. Gomes
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