Em defesa de Confúcio, apontado como chefe de uma organização criminosa, Vice-governador eleito levanta suspeitas sobre PF, MPE/RO, MPF e CGU
Em entrevista ao jornal Folha do Sul, o vice-governador eleito de Rondõnia, sindicalista Daniel Pereira (PSB), levantou uma séria suspeita sobre órgãos como o Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Polícia Federal e Controladoria Geral da União, que, juntos, investigaram as denúncias de corrupção no Governo Confúcio Moura (PMDB) e concluíram que o chefe do Poder Executivo Estadual é o dirigente da organização criminosa instalada em Rondônia desde 2011, quando ele tomou posse.
Destaque para o seguinte trecho da entrevista de Daniel Pereira ao Folha do SUL:
Sobre a Operação Plateias, o próximo vice-governador declarou que na verdade o propósito era gerar um fato político ao longo da disputa eleitoral a fim de desestabilizar a campanha à reeleição de Confúcio. “Mas alguma coisa deu errado com relação ao tempo, e o caso só veio à tona depois de decidida a sucessão estadual”. Emendando, Pereira disse que o tempo parece ser um problema para os algozes do governador. “O que aconteceu é a sequência de ação ocorrida há três anos, e até agora não tiveram capacidade de concluir o trabalho”.
Daniel Pereira é o mesmo que, numa reunião durante a campanha eleitoral, defendeu abertamente a demissão de servidores públicos que não estivessem fazendo campanha eleitoral para Confúcio Moura.
Leia a íntegra da reportagem publicada pelo jornal:
O vice-governador eleito Daniel Pereira (PSB) entrou em contato com a reportagem da FOLHA DO SUL ON LINE após várias tentativas do site em localizá-lo ao longo da semana. O contato foi feito no início da noite de quinta-feira 27, após o fechamento da edição impressa da FOLHA DO SUL, que já está circulando desde sábado. O texto do jornal fala do “sumiço” de Daniel diante dos problemas enfrentados pelo governador Confúcio Moura (PMDB) após a deflagração da Operação Plateias. Pereira explicou porque esteve recluso nos últimos dias e comentou os acontecimentos recentes.
Segundo ele, nos últimos dias assuntos importantes relativos ao SINDSEF, entidade em que atua como principal dirigente e que em virtude da campanha eleitoral precisou se licenciar da presidência, acabaram lhe tomando muito tempo. “Eram questões relevantes, inclusive de âmbito judicial, e em função de prazos restritos tive que voltar minha atenção a tais assuntos”, explicou. Daniel disse que em momento algum deixou de estar atento aos acontecimentos, e que sequer lhe passou pela cabeça se esquivar da crise política. “Ao contrário, mantive contato constante com o governador, e sempre à disposição para colaborar em caso de necessidade”, garantiu.
Sobre a Operação Plateias, o próximo vice-governador declarou que na verdade o propósito era gerar um fato político ao longo da disputa eleitoral a fim de desestabilizar a campanha à reeleição de Confúcio. “Mas alguma coisa deu errado com relação ao tempo, e o caso só veio à tona depois de decidida a sucessão estadual”. Emendando, Pereira disse que o tempo parece ser um problema para os algozes do governador. “O que aconteceu é a sequência de ação ocorrida há três anos, e até agora não tiveram capacidade de concluir o trabalho”.
Daniel está convicto da inocência do seu companheiro de campanha, e sequer concordou em falar acerca de eventual impedimento de Moura assumir o próximo mandato, o que o alçaria à condição de governador. “Isso é um delírio, totalmente impossível de ocorrer”, afirmou.
Daniel está convicto da inocência do seu companheiro de campanha, e sequer concordou em falar acerca de eventual impedimento de Moura assumir o próximo mandato, o que o alçaria à condição de governador. “Isso é um delírio, totalmente impossível de ocorrer”, afirmou.
Fonte: Folha do Sul Online
Postado por: Dimas Ferreira
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
Link da Capa:http://migre.me/nfbAI
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