O jornalista francês que lhe fez a pergunta o interrompeu e afirmou: “Vamos falar sobre Paris, sejamos claro”. O papa então disse: “Temos a obrigação de falar abertamente, de ter esta liberdade, mas sem ofender".
É verdade que não se pode reagir violentamente, mas se Gasbarri [Alberto Gasbarri, responsável pelas viagens internacionais do papa], grande amigo, diz uma palavra feia sobre minha mãe, pode esperar um murro.
É normal!”, assegurou. “Dei este exemplo para dizer que na liberdade de expressão há limites, como o que Gasbarri disse da minha mãe”, disse o papa aos jornalistas. Francisco ainda lamentou que exista “muita gente que fala mal de outras religiões ou das religiões”. Para o pontífice, estas pessoas “provocam”.
Ainda sobre a liberdade de expressão, Francisco esclareceu que “é uma obrigação dizer o que se pensa para ajudar o bem comum. Se um senador ou um político não diz o que pensa, não colabora com o bem comum'”.
O papa ainda citou o seu antecessor, o papa emérito Bento XVI, quando ele palestrou na universidade alemã de Regensburg sobre a existência de uma mentalidade 'pós-positivista' que conduz erroneamente a considerar como 'subculturas' as religiões ou as expressões religiosas.
(Com agências France-Presse e EFE)
Fonte:Veja
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