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12 maio, 2015

Nelma Kodama usa Versos de Roberto Carlos para Explicar Romance com Alberto Youssef

Doleira da grana na calcinha, Nelma Kodama usa versos de Roberto Carlos para explicar romance com Alberto Youssef

“Neste mundo desamante
só você amada amante
faz o mundo de nós dois
amada amante.”


Foi com essa expressão “amada amante”, no tom de Roberto Carlos, que a doleira Nelma Kodama explicou carinhosamente a sua relação com o doleiro Alberto Youssef aos deputados da CPI da Petrobras.

Questionada pelo deputado Altineu Côrtes (PR-RJ) se ela foi amante de Youssef, Nelma fez uma ampla defesa do seu conceito de amante.
“Depende do que o senhor chama de amante. Eu vivi maritalmente com ele. Amante é uma palavra que engloba tudo, né? Ser amiga, companheira. Uma coisa bonita.”

Ela contou que viveu “maritalmente" com Alberto Youssef entre 2000 e 2009 e em seguida arrancou risos dos integrantes da comissão que acompanhavam o depoimento ao cantar um trecho da música de Roberto Carlos.

A reação de Nelma não agradou o presidente do colegiado. O deputado Hugo Motta (PMDB-PB) fez um alerta e pediu respeito.

"Senhora Nelma, nós não estamos em um teatro. Eu gostaria que a vossa senhoria se detenha a responder as perguntas mantendo a ordem e o respeito ao Congresso Nacional que neste momento está aqui fazendo a CPI.”
EUROS NA CALCINHA
Além de revelar o romance, à CPI da Petrobras, Nelma também fez um desabafo e disse que se sente injustiçada. A doleira, que ficou conhecida por estar fugindo com dinheiro na calcinha, negou a fuga e explicou que levava o dinheiro no bolso da calça.

"Eu me sinto injustiçada porque fui presa no dia 14 de março, que eu estava indo a Milão, não estava fugindo do país”. (…) É de conhecimento de todo mundo que existem notas de 5 euros, 10 euros, 50 euros, 100 euros, 200 euros e 500 euros. Então, 200 mil euros significa um pacotinho assim e um pacotinho assim."


DELAÇÃO PREMIADA
A doleira se recusou a responder dos deputados, alegando estar negociando uma delação premiada. Não quis falar, por exemplo, das acusações a Youssef, como a de que o doleiro teria organizado um assalto – declaração feita por ela e captada em um grampo telefônico da Operação Lava Jato.

Nelma Kodama disse à CPI que tem consciência dos crimes que cometeu, mas reclamou da pena de 18 anos, por evasão de divisas e lavagem de dinheiro, imposta a ela no ano passado pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Eu não me sinto injustiçada, mas não concordo com a dosimetria da pena”, disse aos deputados da comissão. É um dos motivos, segundo ela, que motivou seu interesse em fazer uma delação premiada, acordo que está sendo negociado com a Justiça.

Post: G.Gomes
Fonte: Agência da Câmara
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br

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