A Questão da Educação no Estado do Paraná
Tiro, porrada e bomba. Os professores ganham em número, mas perdem em material de combate. Nas escolas públicas aprende-se o básico. Táticas de guerrilha não estão no currículo. Munidos de livros, lápis, borracha e uma grande bagagem teórica, os professores se aglomeram nos grandes centros urbanos.
Mas isso não pode, diz o Estado. Solta os cães raivosos.
A polícia, essa sim, treinada para a guerra. Obedecendo ordens. O professor, fora da sala de aula, enfrenta a selva. Nuvem de fumaça. Eles, que ensinam pelo exemplo, permanecem firmes, mesmo que contra o batalhão de choque. Esse muro que separa o Brasil do progresso. Essa barreira aparentemente intransponível.
Sonhadores, fazem greve. O Estado se enfurece, manda a PM controlar o caos, a turbação da paz. Paz para quem? Uns correm, outros tantos permanecem. E morrem. Sim, morrem lutando, com a cabeça erguida. Morrem um pouco a cada ato violento do Estado. A morte como exemplo.
Os sonhos, esses permanecem. A luta continua.
Post: g.Gomes
Fonte/Autor: Valter Camilo Júnior
Editor do Puta Letra.
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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