Filas quilométricas nos mercados se tornaram comuns na Venezuela.
Já faltaram papel higiênico para turistas, cevada para a maior cervejaria do país, além da energia elétrica, que agora é cortada quatro horas por dia. O pior, porém, vem a seguir: famílias têm pulado refeições e se alimentado mal, por não terem mantimentos suficientes.
Durante os 14 anos do ex-presidente Hugo Chávez no poder, a renda do petróleo, principal produto de exportação, foi usada para subsidiar comida para a população mais pobre. Como consequência, houve uma melhora na alimentação desses venezuelanos.
O problema é que com o colapso nos preços da commodity, agora sob o governo de Nicolás Maduro, essa política econômica ruiu.
Segundo a agência de notícias Reuters, um estudo realizado por três universidades revela que 1.500 famílias do país têm aumentado o consumo de carboidratos em suas dietas. Para completar o quadro, 12% dos entrevistados já não fazem três refeições por dia.
A brasileira Silvone, que reside em Caracas, capital do país, há quase 8 anos e prefere que seu sobrenome não seja identificado, descreve o quadro de escassez no país. "As filas começam às 22h do dia anterior. Quando chega a sua vez, não tem mais nada", conta a EXAME.com.
Ela diz que compra mercadorias de "bachaqueros", pessoas que ficam nas filas e depois vendem os produtos por um valor bem mais alto. Mesmo assim, não é possível encontrar tudo o que se quer. "Leite, por exemplo, tem mais de um ano que eu não consigo", diz a brasileira.
Em uma série de reportagens, a Reuters visitou famílias em Caracas para fotografar o que havia em suas casas para comer. Conheça nas essas pessoas.
Fonte: Exame.com.br
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Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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