Alvo de ação da Polícia Federal, os projetos culturais financiados por verbas oriundas da aprovação do Ministério da Cultura através da lei Rouanet, agora poderão ser alvo de uma CPI instalada na Câmara dos Deputados.
Mais de 214 congressistas já assinaram um documento que cobra a abertura da CPI que irá levantar todos os projetos com suspeitas de corrupção e superfaturamento, crimes investigados durante a operação “Boca Livre”.
Além do envolvimento de servidores do próprio Ministério da Cultura, existe a suspeita da participação de artistas e produtores culturais. Entre esses suspeitos estão proprietários da produtora de vídeos para internet “Porta dos Fundos”.
Uma auditoria da Receita Federal apontou que o humorista e sócio da empresa, Fábio Porchat, foi contratado para animar a festa de aniversário de um dos maiores escritórios de advocacia do Brasil, a Demarest Almeida.
O valor total da festa foi orçado em R$ 200 mil, sendo que o “rega bofe” foi custeado através da lei Rouanet.
Sucesso na web, o Porta dos Fundos parece não ter nenhum problema quando o assunto é gastar dinheiro oriundo da lei Rouanet, estima-se que mais de R$ 7 milhões foram arrecadados através da lei para a produção do primeiro filme da empresa.
No auge das ações da Polícia Federal contra os esquemas de corrupção PT dentro do poder executivo federal o Porta dos Fundos gerou revolta de setores ligados ao MPF e PF após publicar um vídeo onde satirizava o trabalho dos agentes federais.
Os proprietários da empresa sempre negaram defender qualquer lado político e alegam que trabalham em cima da liberdade de expressão do humor. Resta saber o desenrolar das investigações para saber até vai a participação do Porta dos Fundos na Boca Livre da lei Rouanet.
Fonte: Rondoniagora
Post: G. Gomes
canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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