Cerca de 2,4 mil médicos cubanos, do programa Mais Médicos, estão voltando para casa. Eles devem permanecer no Brasil até o fim das eleições municipais. Estes são os primeiros profissionais que chegaram ao País, quando o programa foi anunciados, em 2013, com contrato de três anos.
O governo brasileiro vinha tentando prorrogar essa estadia por mais três anos, mas conseguiu estender apenas até novembro por causa do combo Olimpíada, surto de zika e eleições municipais. Esses contratos terminariam entre julho e setembro. Embora prometa substituir cada profissional, Cuba quer rever o acordo.
De acordo com o Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), essa alteração foi defendida pela vice-ministra de saúde pública de Cuba, Marcia Cobas Ruiz, em encontro em Brasília, nos últimos dias 14 e 15.
“Respeitaremos o compromisso firmado entre a OPAS e o Brasil, porém, há uma série de fatores a serem revistos e acordados entre as partes. A desvalorização do câmbio nos últimos três anos foi maior do que o previsto e não houve nenhum reajuste, também gostaríamos de avaliar a possibilidade de uma remuneração diferenciada para os profissionais que estão trabalhando em áreas isoladas e de maior risco, entre outras considerações”, disse a ministra, segundo o Conasems.
Em nota, o Ministério da Saúde garante a manutenção do programa. "É um compromisso do ministro da Saúde, Ricardo Barros, fortalecer a participação dos brasileiros no Mais Médicos e, enquanto houver necessidade e vagas a serem preenchidas, manter o convênio com a Opas para o provimento de médicos no país".
Por: Grasielle Castro
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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