A Justiça Militar do Espírito Santo decretou neste sábado, dia 25, a pedido do Ministério Público Estadual, a prisão de quatro policiais por envolvimento no motim dos policiais militares do Estado. Eles são acusados de incitar o movimento e de aliciamento de outros policiais com a divulgação de áudios e vídeos em redes sociais.
A polícia tentou prender os quatro em suas casas, mas não os encontrou. Um deles, o ex-deputado federal e militar da reserva conhecido como capitão Assumção, foi encontrado mais tarde no 4º Batalhão da PM, em Vila Velha. Os policiais da Corregedoria da PM chegaram a detê-lo, mas ele escapou.
Segundo agentes da equipe que tentou prendê-lo, Assumção, que é aliado do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), conseguiu fugir em meio a um tumulto criado por um grupo de colegas e de mulheres de policiais amotinados, que se manifestava em frente ao quartel. Houve troca de empurrões e o ex-deputado escapou depois de receber voz de prisão.
Dos quatro militares que tiveram a prisão decretada, apenas o tenente coronel Carlos Alberto Foresti havia sido detido até a conclusão desta edição. O oficial se apresentou no sábado na unidade da Polícia Militar de Itaperuna, no Rio de Janeiro, e foi encaminhado para o presídio da Polícia Militar do Espírito Santo, em Vitória.
A Polícia Militar informou que está adotando medidas para cumprir as ordens de prisões dos demais policiais. Segundo o coronel Ilton Borges, as investigações apontaram que o tenente coronel Foresti, que trabalhava no centro de despacho de viaturas, desde o início do movimento, fez manifestações de apoio aos policiais com divulgação de vídeos nas redes sociais.
Já o capitão Assumção teve participação presencial nas entradas dos quartéis e divulgação de mensagens de apoio nas redes sociais.
Fonte:NBO
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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