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DELJIPA | Informações e Notícias | Ano XI

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27 fevereiro, 2017

“Poder judiciário não vale nada. O que vale são as RELAÇÕES entre as pessoas.” Disse Lula.

Após deixar a Presidência, em 2010, Lula cumpriu agenda em diversos países da África e América do Sul. As viagens foram em sua maioria pagas por empreiteiras investigadas pelo Ministério Público Federal na Operação Lava Jato – principalmente a Odebrecht, mas também a OAS e a Camargo Corrêa.

Apesar de as viagens não serem consideradas ilegais pelos investigadores da força tarefa da Lava Jato, levantam suspeita sobre o relacionamento do ex-presidente com as empresas denunciadas. Em alguns casos, logo após a visita de Lula, as empreiteiras conseguiram receber o pagamento de dívidas, fechar contratos e tocar obras nos países por onde ele passou.

O executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar, que se demitiu do cargo após ser preso na 14ª fase da Lava Jato, acompanhou Lula, em Janeiro de 2013, em viagens a Cuba, República Dominicana e Estados Unidos. Oficialmente, as viagens não tinham relação com atividades da empresa nesses países. Lula foi a um evento da Unesco sobre o clima, visitou o presidente dominicano e falou no congresso de trabalhadores da indústria nos EUA. A viagem, que custou R$ 435 mil, foi paga pela DAG Construtora, da Bahia, uma das parceiras comerciais da Odebrecht.

A Odebrecht também pagou viagens do ex-presidentepara a Guiné Equatorial, Panamá, Venezuela e Angola em 2011. Quem acompanhou Lula na viagem à Guiné Equatorial também foi Alencar, fato que causou estranheza na época ao Itamaraty, que pediu informações sobre o caso à assessoria de Lula, já que o nome não estava da lista oficial enviada ao ministério.

Em maio de 2011, o ex-presidente foi ao Panamá a convite da Odebrecht. No roteiro, estavam previstas visitas a obras da empresa com ministros e o presidente do país, Ricardo Martinelli. Lula prometeu, após um jantar, levar três pedidos a Dilma Rousseff, com quem teria encontro na mesma semana: maior presença da Petrobras no Panamá, um encontro entre os ministros dos dois países e a criação de um centro de manutenção da Embraer. A Odebrecht obteve no país contratos de US$ 3 bilhões.

Fonte: NBO
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br

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