Livro publicado pela Editora Record e assinado por pseudônimo Eduardo Cunha, que seria lançado na segunda-feira, não poderá ser vendido
A Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta sexta-feira que a Editora Record não coloque à venda e comercialize exemplares do livro Diário da Cadeia – Com Trechos da Obra Inédita Impeachment, sob pena de multa diária de 400.000 reais em caso de descumprimento. A ação foi movida pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que alega que o livro, escrito por um autor secreto que assina com o pseudônimo Eduardo Cunha, objetiva aparentar que o ex-parlamentar seria o verdadeiro escritor. Por contrato, a editora não pode divulgar o nome real do autor. O lançamento do livro estava previsto para a próxima segunda-feira.
Na decisão, a juíza Ledir Dias de Araújo, da 13ª Vara Cível da Capital, diz que “o direito pleiteado pela parte autora, a meu ver, resta demonstrado, uma vez que o mesmo afirma não ter escrito o livro denominado Diário da Cadeia. Examinando a documentação que instrui a inicial, constata-se que o lançamento do livro vem sendo veiculado na mídia, cuja propaganda dá a entender se tratar de livro de autoria de Eduardo Cunha, o que é por ele negado”, destacou a juíza.
Informações: NBO
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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