A Caixa Econômica Federal encerrou 2016 com lucro de R$ 4,1 bilhões, queda de 42% em relação a 2015, quando o banco público lucrou R$ 7,1 bilhões.
No quarto trimestre do ano, o lucro cresceu 11% na comparação com o mesmo período de 2015, para R$ 691 milhões. O número, porém, representa queda de 30% em relação ao terceiro trimestre de 2016, quando a Caixa teve lucro de R$ 998 milhões.
A margem financeira (principal fonte de receitas dos bancos, arrecadada nas operações de crédito) foi de R$ 11,8 bilhões, queda de 1% na comparação com o trimestre anterior, mas alta de 5,8% ante o quarto trimestre de 2015.
O banco continuou ampliando empréstimos a clientes no final do ano passado, mas o crescimento se deu, principalmente, no crédito habitacional, que tem juros controlados pelo governo.
Em Dezembro, a carteira de crédito da Caixa somava R$ 709,3 bilhões, alta de 1,4% na comparação com Setembro e de 4,4% em relação a Dezembro de 2015.
Além da redução das margens, o banco teve maior dificuldade em controlar custos administrativos, que cresceram acima da inflação.
O banco público, assim como seus concorrentes, reduziu sua despesa contra possíveis calotes. A queda foi de 3,3% entre o terceiro e o quarto trimestre, para R$ 4,9 bilhões. Na comparação com o final de 2015, o banco público elevou em 25% suas provisões.
Em 2016, os grandes bancos brasileiros foram fortemente afetados pelos pedidos de recuperação judicial de grandes empresas, caso da Sete Brasil e da Oi.
A inadimplência acima de 90 dias recuou para abaixo de 3% no final do ano, segundo a Caixa. Os atrasos eram de 2,88% no último trimestre de 2016, ante 3,55% um ano antes. A inadimplência de pessoa física está acima de 6%, no entanto.
Fonte: plantaobrasil.net
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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