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20 maio, 2017

Política uma verdade é incontestável, No Brasil: não importa quem esteja roubando, o PMDB está no meio.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) está no PMDB há 51 anos. Um dos fundadores da agremiação, Vasconcelos foi deputado estadual, prefeito, governador e senador antes de ir para a Câmara dos Deputados em 2014.

Em 2009, o político pernambucano parecia ter chegado ao seu limite com o partido. Diferentemente dos seus colegas, Jarbas havia defendido a cassação de Renan Calheiros, dois anos antes, por seu envolvimento com a construtora Mendes Júnior. A eleição de José Sarney (PMDB-MA) à presidência do Senado, quando congressistas afirmavam ansiar por “moralização e inovação”, foi a gota d’água para o então senador disparar: “boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção“.

É difícil encontrar alguém que discorde da afirmação. O próprio Jarbas Vasconcelos foi acusado de receber R$ 2 milhões da Odebrecht!

Apesar de ter sido fundado aglutinando forças que faziam oposição à ditadura, o PMDB se tornou o único partido a ter estado no primeiro-escalão de todos os governos desde a redemocratização; nem sempre por motivos republicanos.

Os membros da legenda sabem que o gigantesco Estado brasileiro abre muitas oportunidades para qualquer um que se torne ministro, presidente de uma agência reguladora ou chefe de uma simples autarquia. Além do orçamento administrado, estar sentado em uma dessas posições pode ser a chave para angariar apoio político e criar dificuldades para vender facilidades.

Tão íntimo do poder, não é surpresa alguma descobrir que algum nome do partido esteja envolvido em um escândalo de corrupção. Como os seis casos abaixo demonstram, independentemente de onde e como esteja ocorrendo, boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção.

Redação: NBO
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br

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