Ueslei Marcelino / Reuters
Pato da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)
O preço da gasolina pode aumentar até R$ 0,41 centavos o litro.
Esta foi auma das soluções do governo para aumentar a arrecadação. Além do aumento no imposto que incide sobre a gasolina, o Executivo também congelou mais de R$ 5,9 bilhões em despesas.
Em março, o governo já tinha feito um bloqueio de R$ 42 bilhões. Depois liberou R$ 3 bilhões para gastos obrigatórios com a saúde e R$ 1 bilhão para as emendas parlamentares.
O aumento no PIS e Cofins veio como reflexo da não aprovação rápida da reforma da previdência, com a qual o governo esperava reflexos na economia.
"Ninguém gosta de aumentar impostos. Nosso objetivo é diminuir a carga fiscal, mas não podíamos comprometer o avanço que já tivemos", explicou o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, segundo a Folha de S.Paulo.
A expectativa é que a arrecadação aumente R$ 10,4 bilhões.
Pato
Na manhã desta sexta-feira (21), o pato amarelo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) voltou a circular. Ele apareceu, com os dizeres "NaoVouPagaroPato.com.br", na sede da federação, na Avenida Paulista, em São Paulo.
O pato foi um dos ícones dos protestos contra o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, se diz "indignado" com a decisão do governo.
Aumento de imposto recai sobre a sociedade, que já está sufocada, com 14 milhões de desempregados, falta de crédito e sem condições gerais de consumo.Nota da Fiesp
Compreensão
Apesar das críticas, o presidente Michel Temer, disse quinta-feira (20), na Argentina, que espera compreensão da população.
A população vai compreender porque este é um governo que não mente, não dá dados falsos.
"É um governo verdadeiro, então, quando você tem que manter o critério da responsabilidade fiscal, a manutenção da meta, a determinação para o crescimento, você tem que dizer claramente o que está acontecendo. O povo compreende", continuou.
Emendas parlamentares
O governo também rebateu a crítica de que está sendo irresponsável com os gastos públicos liberando verba para conseguir apoio político contra a denúncia que pode levar ao afastamento do presidente.
Nesta sexta-feira (21), o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que a emenda não é um dinheiro que vai para o bolso do parlamentar, mas para investimentos nas cidades.
É preciso um pouco de esclarecimento para a população sobre a natureza desses recursos. Não são recursos atirados ao lixo.
Oliveira destacou que as emendas não aumentam a despesa, estão previstas na Constituição e lá estavam na previsão orçamentária.
Por: Grasielle Castro
Post: G. Gomes
Para: www.deljipa.blogspot.com.br
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