O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse nesta sexta (18) que é “atípica” a decisão do juiz federal Marcelo Bretas, do Rio, de pedir nova prisão preventiva contra o empresário de transporte Jacob Barata Filho.
Nesta quinta (17/08/17), Gilmar concedeu habeas corpus ao empresário. Pouco depois, Bretas decretou nova prisão.
“Isso é atípico. Em geral o rabo não abana o cachorro, é o cachorro que abana o rabo”, disse o ministro a jornalistas ao fim de um evento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que ele preside.
Questionado se não seria o caso de se declarar suspeito para julgar casos que envolvem Barata Filho, disse que não.
Gilmar foi padrinho de casamento da filha do empresário. No fim de julho, a Procuradoria Regional da República no Rio solicitou à PGR (Procuradoria-Geral da República) que entre com pedido de suspeição para impedir Gilmar de atuar em casos que envolvam Barata Filho.
“Vocês acham que ser padrinho de casamento impede alguém de julgar um caso? Vocês acham que isso é relação íntima, como a lei diz? Não precisa responder”, disse.
“Não tem suspeição alguma”, afirmou.
O ministro disse ainda que vai examinar uma reclamação da defesa quanto ao novo pedido de prisão de Barata Filho.
Informações: NBO
Post: G. Gomes
para: www.deljipa.blogspot.com.br
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