Desde que a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) chegou à Câmara dos Deputados, Michel Temer tem recebido deputados em seu gabinete diariamente, em articulações escancaradas pela compra de sua sobrevida no cargo; há poucas horas da sessão que decidirá se a denúncia por corrupção passiva terá ou não prosseguimento, a articulação política no Palácio do Planalto se intensificou; somente até as 18h desta terça, foi registrada a presença de 31 deputados, além da bancada feminina da base aliada; além disso, Temer esteve com 52 deputados em um almoço da Frente Parlamentar Agropecuária
Ainda há possibilidade de a agenda de articulações se estender pela noite. Temer também foi convidado para um jantar na casa do deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), vice-presidente da Câmara, onde se encontraria com mais parlamentares. No entanto, não há confirmação oficial sobre a ida de Temer ao jantar. Além dos encontros físicos, em alguns casos, Temer telefona para os parlamentares e pede apoio. Segundo um dos seus mais fiéis aliados, o presidente tem explicado que a denúncia representa uma injustiça contra ele, sua biografia e um ataque à sua honra.
Além de alcançar votos suficientes para barrar a denúncia, o governo precisa agir para garantir a presença de, pelo menos, 342 deputados na sessão. Esse é o quórum mínimo para que a votação seja iniciada. A estratégia do governo é derrubar o quanto antes a denúncia.
Informações: NBO
Post: G. Gomes
Para: www.deljipa.blogspot.com.br
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