Conselho Federal de Psicologia irá resistir à limiar.
A Justiça Federal decidiu, em caráter liminar, que promover terapia para 'reversão sexual' não deve possuir censura por parte do Conselho Federal de Psicologia (CFP). O trabalho foi proibido desde 1999, quando a homossexualidade perdeu o título de doença pela ONU (Organização Nacional das Nações Unidas). O conselho federal afirmou que recorrerá às instâncias superiores.
Quem tomou a decisão foi o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho que, ao responder uma ação gerada pela população que solicitava o fim da resolução 01/1999, afirmou que havia procedimento jurídico para confirmar o que o pedido solicitava. Na resolução, toda a norma de conduta dos psicólogos do país está descrita, inclusive as práticas criminosas, como o caso da sexualidade.
O juiz manteve boa parte da resolução de 01/1999, mas determinou ao Conselho Federal de Psicologia o fim do impedimentos aos tratamentos relacionados à condição sexual dos indivíduos homossexuais. Para ele, o CPF não deve impedir os psicólogos de promover estudos ou atendimento profissional para fins de orientação sexual e mudança de comportamento.
Em nota, Pedro Paulo Bicalho, diretor do conselho e também doutor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou que toda a liminar é um retrocesso para a categoria. Para ele, o juiz fere os princípios éticos da resolução de 1999, além de solicitar ao conselho um método interpretativo diferente do que é realizado atualmente. Completou também dizendo que apenas a psicologia pode ditar como ler a resolução da própria classe, e não o direito no país.
Para o professor, é um procedimento perigoso.
Em reação à liminar, a ABGLT afirmou repudiar toda e qualquer manifestação que se baseie no estabelecido no dia de hoje, bem como considera um total equívoco da justiça tal apreciação. Também confirmou estar conversando com o conselho para averiguar possíveis correções e restrições à medida sancionada hoje.
Para o presidente Larrat, a decisão coloca os homesseuxuais novamente ao patamar dos doentes gerando um retrocesso para o grupo, além de promover práticas perigosas na psicologia como o exorcismo e torturas psicológicas em pessoas fundamentalmente gays.
A possível "Cura Gay".
Em 2011, o deputado João Campo, eleito pelo partido político PSDB, protocolou às vistas da câmara um projeto de lei que prevê a "cura gay", este qual sintetiza a resolução que tomou posse na data de hoje.
Informações: Blasting news
Post: G. Gomes
Para: www.deljipa.blogspot.com.bfr
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE E COMPARTILHE. OBRIGADO!