Via BNDES, os governos Lula e Dilma Rousseff financiaram US$ 3,3 bilhões, ou algo em torno de R$ 10,3 bilhões, em obras de infraestrutura e contratos de serviço na Venezuela. Com verba do povo brasileiro, a ditadura venezuelana ergueu, por exemplo, o metrô de Caracas, o metrô de Los Teques, uma usina siderúrgica e até obras de saneamento.
Em 2017, a dívida da Venezuela com fornecedores brasileiros já chegou a US$ 5 bilhões, ou por volta de R$ 15 bilhões. No geral, são empreiteiras investigadas na Lava Jato e em tantos outros países da América Latina, como a Odebrecht, a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa.
Em setembro, uma parcela de R$ 820 milhões foi simplesmente ignorada por Nicolás Maduro. E o calote fez soar o alerta no governo Temer. Porque as negociações estão seguradas pelo Fundo Garantidor de Exportações. E o fiador do FGE é ninguém menos que o Tesouro Nacional. Ou seja… Há o sério risco de essas faturas caírem mais uma vez nas costas do povo brasileiro.
O governo Temer enviou uma comitiva para negociar com Maduro. Mas a missão é complicada. Os países não se bicam desde que o Brasil tramou com a Argentina a justa expulsão da Venezuela do Mercosul.
A esperança talvez seja Vladimir Putin. O presidente russo não tem qualquer apreço pela democracia, mas vem cobrando de Maduro um mínimo de austeridade. Em contrapartida, pretende injetar US$ 20 bilhões no petróleo venezuelano.
Informações: Nbo
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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