O deputado federal e pré-candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, decidiu tomar as palavras e criticou a atitude do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, em propor um novo regime de governo ao Brasil.
Bolsonaro não gostou da forma como o ministro atropelou os poderes Executivo e Legislativo para que fosse protocolada no Senado uma Proposta de Emenda à Constituição. Mendes defende o semi-presidencialismo no Brasil e, segundo informações, chegou a essa conclusão após conversas com o presidente Michel Temer.
O que causa estranheza e foi questionado pelo deputado, é que a proposta não é autoria de nenhum parlamentar, não recebeu apoio e foi colocada no Senado de um modo misterioso.
Para Bolsonaro, isso foi uma invasão de poder já que o ministro quer a todo custo o semipresidencialismo. O pré-candidato à República deixou uma pergunta no ar: “O que leva um ministro do Supremo a propor algo que, a princípio, deveria ser de iniciativa do Legislativo ou Executivo?”.
Mudanças de planos
Jair Bolsonaro, segundo colocado nas pesquisas de intenções de voto, ainda está sem partido.
Ele desistiu do Patriotas após uma discussão com o presidente do PEN (Partido Ecológico Nacional), Adilson Barroso. Apenas para ressaltar, Patriota é o novo nome do PEN.
Existe a possibilidade dele entrar no PSL (Partido Social Liberal) e garantiu que está quase fechado com esse partido.
A raiva do deputado é que ele se sentiu enganado por Adilson. O pré-candidato queria a maioria das ações do partido e isso não estava sendo feito.
Um outro problema entre os dois também foi o fundo partidário. No entendimento do deputado, o PEN deveria pagar as despesas de viagem que ele tem feito para fora do país.
Caso Bolsonaro confirme sua entrada no PSL, uma ala do partido pode deixar de existir, no caso, os “Livres”, que possuem visões diferentes do parlamentar. O presidente do partido, Luciano Bivar, já avisou que a entrada do parlamentar é importantíssima e que tem todo o apoio dele.
Disputa com Lula
As pesquisas apontam que, se não houver grandes mudanças, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro irão para o segundo turno. Porém, Lula ainda pode ficar inelegível em decorrência de decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) de Porto Alegre.
Diante disso, surgem rumores de que Bolsonaro poderá ter vida mais tranquila sem Lula. Um ponto positivo do deputado é que ele não está envolvido em nenhum tipo de investigação da Operação Lava Jato.
Post: G. Gomes
Via: Nbo
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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