Ao lado do primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, elogiou nesta terça-feira (10) a autonomia da Justiça no Brasil. Ele se referiu ao processo judicial que levou à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Daqui, como presidente da Argentina, não tenho mais que dizer além de que respeitamos o funcionamento institucional do Brasil”, disse Macri durante entrevista coletiva, em Buenos Aires.
Questionado sobre as perspectivas em relação ao Brasil, Macri disse que: "Quando se fala de confiança, um elemento central é ter uma Justiça independente, fundamental. Que faça respeitar a lei, e isso é o que o Brasil tem hoje, uma Justiça que se demonstrou verdadeiramente independente".
Repetidas vezes, Macri afirmou que torce pelo Brasil. Até esta terça-feira, integrantes do governo argentino evitavam tecer comentários sobre a prisão de Lula e sua repercussão tanto no Brasil como no Mercado Comum do Sul (Mercosul) – bloco regional, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Eleita senadora pela oposição, a ex-presidente Cristina Kirchner criticou, por meio do Twitter, a condenação e a prisão de Lula. Segundo ela, o ex-presidente brasileiro disputará as eleições em Outubro. Com foro privilegiado, Cristina Kirchner deverá responder a acusações por corrupção.
A Operação Lava Jato também repercutiu na Argentina, que investiga 100 empresas por possível pagamento de propina. Preso por enriquecimento ilícito, Júlio de Vido , ex-ministro do governo de Cristina Kirchner, é suspeito também de receber US$ 35 milhões em propinas para favorecer a Odebrecht.
Apesar de afirmar inocência, o diretor da Agência Federal da Inteligência da Argentina, Gustavo Arribas, também foi acusado pelo doleiro brasileiro Leonardo Meirelles de favorecimento financeiro.
Informações: Agência EFE
Via: Agência Brasil
Post: G. Gomes
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