Após reconhecer que o governo atendeu a todas as reinvidicações da categoria, o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo Silva (China), afirmou que a greve deve persistir até que o preço do diesel caia também nas bombas.
Outros três líderes do movimento afirmaram que o acordo atendia aos pedidos dos caminhoneiros: Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí (RS), José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), e Diumar Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).
Segundo Silva, conhecido como China, os termos do acordo fechado no domingo (27/05/2018) estão sendo passados para os caminhoneiros. Alguns teriam dito que a paralisação vai continuar.
"Acho que a greve não vai acabar facilmente. O preço do diesel continua o mesmo na bomba, nada mudou", disse ele ao O Globo.
China afirma ainda não ter o poder de acabar com a greve, que começou de forma “voluntária”, depois do “descaso” do governo.
Alguns líderes de movimentos deixam a entender que a paralisação está longe de acabar, pois o preço do diesel nas bombas só vai cair efetivamente quando o governo aprovar o projeto de reoneração da folha de pagamento das empresas. Quando a proposta for sancionada pelo presidente Michel Temer, também serão editadas as medidas para reduzir a carga tributária sobre o combustível.
O projeto já passou pela Câmara e está agora no Senado. Esta foi a contrapartida negociadas pela equipe econômica para compensar a perda de receitas com o corte em tributos sobre o diesel (Cide, PIS e Cofins).
Informações: Nao.M
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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