Renato S. Cerqueira/Futura Press
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, rechaçou a decisão da juíza Carolina Lebos, responsável pela execução da pena do ex-presidente presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, de negar pedidos de veículos de comunicação para entrevistar o petista em sua cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR).
Gleisi lembrou que notórios traficantes de drogas deram entrevistas da prisão e insistiu em que tudo faz parte de um plano orquestrado para que Lula não volte ao poder.
“A Justiça brasileira permite entrevistas com Fernandinho Beira-mar e Marcinho VP, mas não permite com Lula, o maior líder popular do nosso país. Se isto não é perseguição, é o que?”, questionou no Twitter.
Lula cumpre pena em Curitiba desde abril deste ano. Ele tem recebido a visita de seus advogados, de personalidades do PT e tem se manifestado através de cartas por escrito.
Lebbos seguiu posicionamento do Ministério Público Federal, argumentando que não há previsão constitucional que dê ao preso o direito de conceder entrevistas.
“O contato do preso com o mundo exterior não é total e absoluto, como não é seu direito à liberdade de manifestação, seja quanto aos meios de expressão, seja quanto ao seu conteúdo”, escreveu.
A magistrada ressaltou, ainda, que Lula não tem pré-candidatura formalizada.
“Pontue-se cuidar-se tão somente de condição autodeclarada pelo executado, porém sem constituir ato juridicamente formalizado. Portanto, evidentemente não possui o condão de mitigar as regras de cumprimento da pena.”
Justiça brasileira permite entrevistas com Fernandinho Beira-mar e Marcinho VP, mas não permite com Lula, o maior líder popular do nosso país. Se isto não é perseguição, é o quehttps://t.co/eECrepAlC3 via @brasil247#LulaLivre#LulaCandidato
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) July 11, 2018
Informações: yahoo
Post: G. Gomes
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Ilustração:encurtador.com.br/hKORV
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