Reprodução/Twitter
Moradora do Texas, nos Estados Unidos, a jornalista Michelle Lyons não esperava que fosse se especializar num tipo de cobertura, no mínimo, inusitada: a de execuções.
Quando trabalhava para o “Hunstivlle Item”, em 1998, Michelle foi pautada para cobrir a execução de um prisioneiro e a “vaga” acabou ficando para ela.
“O Texas iria executar o recorde de 40 condenados naquele ano. Eu acompanhei 38 das execuções”, contou a americana, em reportagem do “Sun”.
Aos 40 anos, a jornalista afirmou que já tinha assistido mais de 280 execuções de homens e mulheres no Texas. A primeira execução reportada por ela foi de Javier Cruz.
“Não me lembro como ele estava ou o que ele disse, ou mesmo se ele se desculpou. Eu só me lembro de as pessoas querendo saber se eu estava bem. E eu estava. Então me ocorreu o pensamento de que estar bem significava algo mais – que eu era fria -, mas percebi que era uma boa jornalista e segui em frente”, explicou.
As memórias renderam um livro “Death Row – The final minutes” (O corredor da mortes – Os momentos finais).
“Acompanhei execuções por 11 anos. Não gostava de falar do meu trabalho e escondia o que eu fazia. Dizia que eu era professora de uma creche. Hoje estou em paz com o meu passado. Testemunhar execuções era o meu trabalho e eu tentei fazê-lo com respeito e cuidado”, declarou Michelle, que desde 2012 não faz mais esse tipo de cobertura.
Informações: Yahoo
Post: G. Gomes
Canal: www.dljipa.blogspot.com.br
Ilustração: encurtador.com.br/dfjsS
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