Cauteloso no início da campanha, o mercado financeiro recuperou o otimismo e chegou ao 2º turno em uma trajetória de alta. O movimento mostra uma recuperação dos ânimos depois do aumento da percepção de risco observado no desenrolar do processo eleitoral.
Oficialmente, a campanha deste ano começou em 16 de agosto e, para os investidores, terminou nesta 6ª feira (26/10/2018), último dia de negociações antes da escolha do novo presidente.
A análise do desempenho do dólar, Ibovespa e risco Brasil, por exemplo, mostra que o período pode ser dividido em duas fases: na 1ª, houve uma deterioração das expectativas e, consequentemente, uma piora nos movimentos do mercados. Em uma 2ª fase, que começou em meados de setembro, o humor dos investidores voltou a melhorar e as curvas se inverteram.
A campanha
Essa trajetória está diretamente relacionada ao desempenho dos principais candidatos à Presidência na corrida eleitoral.
No começo da campanha, investidores escolherem Geraldo Alckmin (PSDB) como seu candidato. Naquele momento, eles acreditavam que o tucano era o que melhor representava sua agenda, que inclui a aprovação de reformas econômicas, como a da Previdência e a tributária.
- “O mercado deu, até certo ponto, apoio à candidatura do Alckmin. Mas a partir do final de agosto já ficou claro que não iria decolar. Deu para perceber também que os votos de Lula migrariam para Haddad, o que deixou a campanha mais tensa”, explicou João Mauricio Rosal, economista da Guide Investimentos.
No início de setembro, o dólar, que no começo da campanha era cotado a cerca de R$ 3,90, bateu R$ 4,15.
A evidência e a segurança, apontam para Jair Bolsonaro como o candidato que traz mais certezas para todo Mercado.
Fonte: Poder360
Por: Mariana Ribeiro
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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