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10 outubro, 2018

Senador Acir Gurgacz entra com novo pedido no Supremo para evitar prisão

A defesa do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) entrou com um novo pedido para suspender a ordem de prisão decretada contra ele pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a assessoria de imprensa do parlamentar, há um sentimento de "indignação" contra a condenação "absurda". Caso os advogados não consigam reverter a decisão, Acir Gurgacz poderá ser preso a qualquer momento, após condenação em regime semiaberto pela prática de crime contra o sistema financeiro nacional.

Mais cedo, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, negou pedido da Mesa do Senado Federal para suspender o mandado de prisão de Gurgacz. A defesa do senador entende que, com o novo recurso, feito ao plenário do Supremo, será possível reverter a ordem de prisão e a pena, já que as últimas decisões têm sido tomadas de forma monocrática.

"A defesa do senador considera que foram queimadas etapas importantes no julgamento na Primeira Turma do STF, violando-se o princípio constitucional do direito à ampla defesa e ao contraditório, com a negativa monocrática dos recursos e a ordem antecipada de prisão contra o parlamentar", informou, por meio de nota.

Segundo os advogados, o processo decorre de um empréstimo fcontraído em 2003, reconhecido como regular e "totalmente pago ao banco". "Para Gurgacz, está claro que quem está sendo condenado é o político – senador e candidato ao governo de Rondônia – e não o empresário ou a empresa – que pagaram todos os débitos, sendo que nem os gestores do contrato, nem os outros três avalistas foram penalizados", diz a nota.

Ao indeferir o pedido de liminar (decisão provisória), Toffoli entendeu que a execução da pena a que Gurgacz foi condenado não deve ser confundida com prisão de natureza processual, que impede ordens de prisão contra parlamentares salvo em casos de flagrante.

Em setembro, a Primeira Turma da Corte determinou a prisão imediata de Acir Gurgacz após confirmar a condenação a quatro anos e seis meses em regime semiaberto pela prática de crime contra o sistema financeiro nacional.

No entanto, a ordem não foi cumprida devido ao período eleitoral, que impede a prisão de eleitores e candidatos, exceto em flagrante, nos dias próximos à votação. Gurcacz concorreu ao governo do estado de Rondônia no primeiro turno, mas não foi eleito. A proibição de prender políticos durante o período terminou ontem (09/10/2018) às 17 horas.

Fonte: Agência Brasil
Post: G. Gomes
Canal; www.deljipa.blogspot.com.br

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Top Comentários

  • Anonymous
    AnonymousComungamos da mesma ideia.
  • Anonymous
    AnonymousMuito bom esse projeto, vamos divulgar em outros canais
  • Anonymous
    AnonymousAplica-se o efeito Simetria para Estados e Municípios.
  • Prof. Antônio Brito
    Prof. Antônio BritoMuito interessante, e em relação aos precatórios do Estado, quais as expectativas?
  • blogdomarival2.blogspot.com
    blogdomarival2.blogspot.comCaros colegas da força de segurança, sem exceção de classes, só temos que agradecer a Deus…
  • Anonymous
    AnonymousEsqueceram que tiveram apoio da PM
  • Anonymous
    AnonymousVerdade mesmo
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