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19 janeiro, 2019

Deu ruim: Motoristas de Palocci confirmam valores e caixas de whisky à Lularápio. E agora pelegada?

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Carlos Alberto Pocento e Claudio de Souza Gouveia, ex-motoristas do ex-ministro Antonio Palocci, corroboraram, em depoimento, com as declarações do delator sobre supostas entregas de dinheiro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles narraram à Polícia Federal "entregas de valores" e de caixas de whisky ao petista, chamado por Palocci de "barba", no aeroporto de Brasília e na sede do Instituto Lula.
Eles falaram à Polícia Federal do Paraná no dia 30 de agosto de 2018, para prestar esclarecimentos sobre fatos investigados na Operação Lava Jato. O depoimento se deu um mês depois de o relator no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, João Pedro Gebran Neto, homologar a colaboração premiada do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil dos governos petistas.

Em depoimento prestado ano passado, Palocci afirmou ter repassado "em oportunidades diversas" cerca de R$ 30 mil, R$ 40 mil, R$ 50 mil e R$ 80 mil em espécie para o próprio "Lula". Palocci detalhou duas entregas de dinheiro a Lula, uma no Terminal da Aeronáutica, em Brasília, no valor de R$ 50 mil "escondidos dentro de uma caixa de celular". A outra entrega teria ocorrido em Congonhas. Ele contou que recorda-se que a caminho do aeroporto "recebeu constantes chamadas telefônicas de Lula cobrando a entrega".

Segundo Palocci, os repasses a Lula teriam ocorrido em 2010. O ex-ministro relatou uma conversa que teria tido com Marcelo Odebrecht na qual o empresário acertou o repasse de R$ 15 milhões para o ex-presidente depois que a empreiteira entrou no negócio de Belo Monte.

Um dos motoristas de Palocci, Claudio de Souza Gouveia, que trabalhou para o ex-ministro desde 2002, "na época de transição do governo Fernando Henrique Cardoso", respondeu à PF "que foram muitos os episódios em que o depoente conduziu Antonio Palocci Filho até a base aérea de Brasília/DF para levar objetos, presentes, mimos a Lula".

Ele afirma que "havia pressa nos deslocamentos" e disse se "recordar de caixas de Whisky, de celulares, de canetas, por exemplo", mas que, "no entanto, nunca soube se as caixas continham efetivamente celulares e garrafas de Whisky ou outros conteúdos".

Segundo Gouveia, "muitos desses episódios, Palocci deixava apenas os objetos com Lula no terminal ou no avião e, após alguns minutos, voltava ao carro".

O motorista ainda detalha que Palocci carregava dinheiro em seu veículo e que "recebia, quando necessário, recursos para combustível, por exemplo".

Gouveia relata "que Palocci também carregava recursos para gastos com comitê da campanha, por exemplo e que em algumas poucas oportunidades também constatou Palocci carregando quantidades elevadas de recursos".

Segundo o motorista, "em algumas oportunidades, Palocci informava que estava carregando documentos, ao mesmo tempo que sinalizava, quando pronunciava a palavra "documentos", gesto que sinalizava dinheiro, feito com o dedão e o indicador da mesma mão".

Já Carlos Alberto Pocente diz que "em oportunidades diferentes em que o depoente levou Antonio Palocci Filho e Branislav Kontic à sede do Instituto Lula, ouviu afirmações proferidas por Palocci para Branislav relacionadas a valores para o "barba"'.

Indagado pelos investigadores sobre quem seria o personagem identificado por "barba", ele"'respondeu que, pelo contexto em que os assuntos eram tratados, referia-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".

De agora em diante vamos aguardarm os argumentos dos defensores e pelegos do Lularápio e sua quadrilha, vamos aguardar o novo volume de desculpas que vão usar para justifiucar a roubalheira do dinheiro público pela petralhada.

Informações: N.ao.M
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br

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