© Rodolfo Buhrer/Reuters
Antonio Palocci, presidiário e ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil nos governos dos ex-presidentes Lularápio e Dilma Rousseff, respectivamente, assinou o primeiro acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), nesta quarta-feiradia 09/01/2019, sobre a Operação Greenfield, que investiga desvios dos fundos de pensão - principalmente Funcef, Petros e Previ -, bancos públicos e estatais.
Ele já havia acertado colaboração em outras duas oportunidades, com a Polícia Federal (PF), sendo uma dentro na mesma força-tarefa e outra na Lava Jato. Esta terceira colaboração será homologada pela 10ª Vara de Brasília.
O ex-ministro deve abordar a atuação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que a Funcef e a Petros entrassem como acionistas da Norte Energia, proprietária da usina hidrelétrica de Belo Monte. Os dois fundos, dos funcionários da Caixa e da Petrobras, respectivamente, possuem 10% cada de participação na usina.
Antônio Palocci foi condenado a 9 anos e 10 dias de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Em setembro de 2016, ele foi preso na Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato.
No dia 29 de novembro último, após fechar acordo de delação com a PF, homologado pelo desembargador Gebran Neto, relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), deixou a prisão para cumprir pena provisória em regime prisional semiaberto domiciliar, com tornozeleira eletrônica.
Informações: N.ao.M
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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