Conforme a pandemia de coronavírus avança no mundo, cada vez mais pessoas estão usando cartões de crédito e evitando o uso de dinheiro vivo para reduzir as chances de infecção. E os cartões podem, mesmo, ajudar a desacelerar a transmissão do vírus, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Post: G. Gomes
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Em primeiro lugar, é preciso destacar que especialistas do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) alertaram que as pessoas são infectadas quando tocam seus rostos ou inspiram o vírus quando alguém tosse. Isso significa que o vírus provavelmente não irá afetá-lo se você lavar as suas mãos depois de tocar no dinheiro e não encostar no seu rosto.
Lavar as mãos parece ser a única forma de lidar com o dinheiro contaminado pelo vírus. Afinal, não há uma maneira fácil de limpar as cédulas de papel.
Embora lavar o dinheiro com sabão – que quebra a membrana lipídica do vírus – possa funcionar da mesma forma que funciona com as mãos, isso provavelmente destruiria as cédulas. De acordo com o New York Times, os bancos descartam as notas que passam por máquinas de lavar roupa e secadoras porque elas destroem os seus recursos de segurança, tornando-as inutilizáveis.
Embora algumas pessoas pensem em borrifar uma solução de água sanitária diluída ou álcool no dinheiro, ou em passar as cédulas a ferro, estas não são formas recomendadas de lidar com as notas sujas. Na verdade, a única coisa que você pode fazer é levá-las ao banco ou a um caixa eletrônico – que irá aceitá-las, mesmo que alguns estabelecimentos as recusem.
Então, o que os bancos fazem?
Há relatos de que o governo chinês vem esterilizando o dinheiro recebido pelos bancos com luz ultravioleta e calor para matar o vírus, além de esperar 14 dias para que o vírus morra antes de colocar as cédulas de volta em circulação.
Não houve pressão para que os Estados Unidos e o Reino Unido fizessem o mesmo, embora a Reuters tenha informado que o Federal Reserve tem mantido o dinheiro vindo da Ásia em quarentena. De acordo com o Fed, as subsidiárias locais que lidam com dinheiro vivo estão isolando as cédulas por uma semana ou mais, antes de retorná-las às instituições financeiras.
Esta parece ser a melhor maneira de lidar com o problema causado pelo coronavírus: esperar.
Caixas de bancos em Nova York, o epicentro da pandemia nos Estados Unidos, disseram ao Yahoo Finance que não têm um procedimento específico para desinfetar o dinheiro recebido. Um caixa que trabalha no banco Chase disse que os clientes ainda podem fazer saques e depósitos, mas que os funcionários estão usando luvas o tempo todo e têm tentado manter o maior distanciamento social possível no atendimento.
Um caixa do Bank of America disse ao Yahoo Finance que se alguém estiver preocupado sobre o dinheiro estar contaminado, basta separar as cédulas e não usar pelo período recomendado, até que seja seguro. Se alguém precisar muito fazer um depósito, use o caixa eletrônico para evitar o contato humano.
As cédulas de papel que entram no caixa eletrônico, segundo ele, são coletadas em um cassete diferente daquele onde o dinheiro é liberado, o que significa que o dinheiro potencialmente infectado não é fornecido nos saques dos clientes. O caixa acrescentou que, como as cédulas ficam na máquina por um tempo, o risco é mínimo; o vírus deve morrer após alguns dias, embora não existam garantias, considerando que toda essa situação é muito nova.
O National Institutes of Health escreveu que o coronavírus se mantém estável no papel por 24 horas, mas pode sobreviver por até três dias no plástico e no aço inoxidável, o que significa que as moedas podem ser mais preocupantes do que as cédulas de papel.
Por outro lado, as moedas são muito mais fáceis de higienizar. Assim como qualquer superfície de metal, limpá-las com desinfetante resolve o problema. Além disso, você também pode recusar o troco ao fazer compras.
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