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22 abril, 2020

Governador Ibaneis Rocha diz que Mandetta foi tarde e avisa que afrouxará medidas de isolamento!

(Foto: evaristo sá/AFP via Getty Images)
Para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF), o “ministro Mandetta já foi tarde”, referindo-se a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde no último dia 16. Rocha afirmou que pretende afrouxar as medidas de isolamento no Distrito Federal e chamou o novo coronavírus de “uma gripe que muita gente vai pegar”.

Na visão do governador, Mandetta realizou um “excelente trabalho antes do coronavírus”. Rocha apoiou a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de realizar a troca de comando na pasta.
"Mandetta foi] colhido por um vírus político e entrou numa divergência com o presidente e esqueceu da condução e do tratamento do coronavírus no Brasil como um todo", avaliou.
Vale lembrar que Mandetta defendia o isolamento social, medida aliás adotada no Distrito Federal, enquanto o presidente quer o isolamento vertical, sendo restrito apenas a idosos e aos grupos de risco, ação que não é recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

"O tempo que ele (Mandetta) perdia naquelas entrevistas era um tempo que poderia ser utilizado tratando de estratégias de combate com os governadores e secretarias de saúde dos estados", disse o governador.

Rocha disse aprovar a escolha de Nelson Teich para o cargo mais alto da saúde no país. Para o governador, o novo ministro se coloca como um técnico. Rocha acredita que Teich deve abandonar a política e "partir agora para uma união dos estados", planejando uma recuperação para todo o país.
Muita gente vai pegar

Para o governador, o Distrito Federal está em “uma curva de controle” e, portanto, deve afrouxar o isolamento que está vigente desde a segunda semana de março.

Questionado sobre o isolamento próximo a 55% no Distrito Federal [de acordo com autoridades sanitárias, 70% seria o índice ideal], Ibaneis afirmou que a diminuição na taxa só ocorreu porque seu governo liberou algumas atividades a retomarem seu funcionamento. Ele comparou o novo coronavírus a uma “gripe”.
"Essa é uma gripe que muita gente vai pegar. O que temos é diminuir o ritmo da infecção. Vamos chegar num ponto que teremos 70% das pessoas infectadas. Como não tem vacina, só vamos ter a imunidade quando tivermos mais de 60% da população que tiveram contato com o vírus".
A comparação foi realizada pelo próprio Bolsonaro que, em pronunciamento oficial, afirmou que o coronavírus era uma “gripezinha”. Essa fala gerou reações negativas de governador, senadores, juízes, médicos, entre outras autoridades.

O último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, na última terça-feira dia 22 de Abril de 2020, aponta que o Distrito Federal possui 881 casos confirmados e 24 mortes.
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Informações: Yahoo/midia brasiliense
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com.br

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