Janaína Paschoal (PSL-SP) foi uma das iniciantes na política que se elegeu na esteira do presidente Jair Bolsonaro. Mas uma que se deu bem na bolha. Mas não foi o único aspecto que levou a deputada estadual ao cargo, afinal, ela foi a deputada mais votada da história do estado. Janaína ficou conhecida quando escreveu o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
E com esse conhecimento básico sobre impedimentos de presidente, a deputada estadual acredita que não é hora de pensar na saída do presidente. Para ela, é hora de focar as energias na crise do coronavírus. “Só quem trabalhou em um para saber o trabalho que dá”, diz Janaína.
“Ele corrigiu um pouco o rumo, parou de desmerecer o problema, tem ajustado o tom dos pronunciamentos. Com esse ajuste, salvo uma recaída, não vejo como gastarmos energia em um processo difícil como é um impachment”, opina.
Em relação ao conflito entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente, Janaína avalia que ambos tentam acertar, mas que deveriam parar de se provocar. “Não temos tempo para personalismos.”
A visão da deputada estadual sobre a pandemia é radical: apoia a quarentena e acha que as providências deveriam ter sido tomadas mais cedo. Só naõ cita que o Governador de São Paulo e outros, antes permitiram e até púlaram o Carnaval, só depois radicalizaram com a quarentena, politicagem, a ideia de isolamento vertical, para ela, parece inadequada no momento. Sobre o lockdown, Janaína avalia que ainda não há necessidade, mas isso pode mudar se continuarem desobedecendo o isolamento. Ou seja, nem uma coisa e nem a outra.
Ao falar sobre Luis Henrique Mandetta, ministro da Saúde, a deputada se mostrou satisfeita com o trabalho feito até o momento. “Tem espírito de equipe, tem liderança. Sabe exatamente a função de cada um no seu ministério. Dá tarefas, cobra. Ele ganhou a confiança da população e isso é importante neste processo”, opina. São não disse que Mandetta devia ter informado a população desde fevereiro sobre a existência do Coronavírus no Brasil, inclusive o Decreto do presidente Bolsonaro data do mes de Fevereiro, mas isso ela não cita. Politicagem.
Sobre os apoiadores do presidente que querem tirar Mandetta do posto, Janaína citou um provérbio: “O governo que dá atenção às palavras mentirosas, achará que todos os seus servos são ímpios.” Deve ser o caso dela.
Antes de ser deputada estadual, Janaína Paschoal era professora na Faculdade de Direito da USP. Agora, está licenciada do cargo. Lá, lecionou Biodireito e Bioética. Com base nos conhecimentos sobre essas matéria, a jurista acredita que “a imprensa erra ao demonizar a cloroquina, tanto quanto Bolsonaro erra ao endeusa-la”. Mas a deputada não aponta uma solução para o momento.
“Estamos lidando com uma doença grave, estranha, sem vacina e sem remédio. Nesse contexto, a Bioética Complexa dá a médicos e pacientes autonomia para, analisando as possibilidades concretas, buscar caminhos”, avalia.Mero argumento.
Informações: YahooPost: G. Gomes
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