(Foto:
Banco de Imagens)
A
alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado
foi zerada até 31 de dezembro deste ano. Foi imposta uma cota de 400 mil
toneladas do produto que poderá entrar no Brasil sem a taxa.
A decisão
foi tomada nesta quarta-feiradia 09 de Setembro de 2020 pelo Comitê-Executivo de Gestão da
Câmara de Comércio Exterior (Camex) no momento em que o preço do arroz
está em alta no País. A proposta de zerar a alíquota foi apresentada
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Segundo a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), vinculada ao ministério, a produção de arroz
estimada para a próxima safra (2020/21) é de 12 milhões de toneladas,
7,2% maior que a da safra anterior. Com uma produção maior, é esperado
um arrefecimento de preços no próximo ano.
De acordo com a companhia, a atual alta
de preços do arroz no varejo brasileiro é resultado da intensa
valorização do grão no mercado.
Explicações sobre alta nos preços
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Em
outra frente, representantes de produtores de alimentos e os
supermercados foram notificados, nesta quarta-feira (9), para que
expliquem o aumento nos preços dos alimentos que compõem a cesta básica,
especialmente do arroz. A notificação partiu da Secretaria Nacional do
Consumidor (Senacom), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O prazo para a resposta é de cinco
dias, a partir do recebimento da notificação. A intenção da secretaria é
identificar, na cadeia de produção e comercialização, as causas do
aumento para verificar que medidas podem ser tomadas no sentido de
conter os avanços no preço.
A Senacom convidou os ministérios da
Agricultura e da Economia para debater o tema. Caso haja indícios
concretos de abuso de preço, a secretaria poderá investigar e sancionar
administrativamente os incidentes como infrações aos direitos dos
consumidores. As multas podem ultrapassar R$10 milhões.
“Diante do sensível aumento de preços
de itens da cesta básica, em especial do arroz, a Secretaria Nacional do
Consumidor decidiu notificar o setor produtivo e comercial para
esclarecer as causas do aumento nos alimentos que compõem a cesta básica
brasileira. O aumento de valores foi notado especialmente em relação ao
arroz que, apesar dos positivos volumes produtivos da última safra
brasileira, informados pela Conab, teve significativo incremento de
preços na prateleira”, diz a notificação.
Aos supermercados, o Governo
questionou, por exemplo, quais produtos da cesta básica tiveram maior
variação e qual o preço médio praticado por fornecedores nos últimos
seis meses e também o valor médio de venda.
Foi questionado se houve aumento nos
insumos necessários para produção agrícola, notadamente combustível,
frete, defensivos agrícolas e fertilizantes. E, se sim, em qual teria
sido o percentual. A secretaria também quer saber quais produtos tiveram
aumento no preço de comercialização desde o início do ano e quais são
as prováveis causas para o aumento.
Informações: MAPAPost: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
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