O
Ministério Público Federal (MPF) firmou dois acordos com três pessoas
que mantinham ilicitamente valores no exterior, provenientes de herança e
de sonegação fiscal, as quais se comprometeram a pagar multas que somam
a quantia aproximada de R$ 150 milhões. Os acordos de não persecução
penal (ANPPs) foram homologados pela 7ª Vara Federal Criminal.
Segundo as informações divulgadas nesta sexta-feira dia 04 de Setembro de 2020 pelo MPF, os participantes nos acordos eram beneficiários de quatro empresas offshores mantidas ilegalmente.
Segundo as informações divulgadas nesta sexta-feira dia 04 de Setembro de 2020 pelo MPF, os participantes nos acordos eram beneficiários de quatro empresas offshores mantidas ilegalmente.
Eles confessaram e descreveram as circunstâncias em que
remeteram ou internalizaram recursos mantidos ilicitamente no exterior
por meio do sistema de câmbio paralelo da organização criminosa de Dario
Messer, Vinícius Claret (Juca Bala) e Cláudio de Souza (Tony).
As investigações alcançaram as contas mantidas irregularmente no exterior por meio de provas entregues nos acordos de colaboração premiada com os doleiros.
Foram identificadas
mais de 3 mil empresas offshores, com contas bancárias em mais
de 50 países
. As investigações foram aprofundadas por meio de
procedimentos de cooperação jurídica internacional com os países nos
quais são sediadas as empresas.
“Os acordos de não persecução penal firmados conjugam eficiência na recuperação de ativos e celeridade processual, permitindo uma resposta justa e adequada a crimes praticados pela extensa teia de lavagem de dinheiro revelada pela Operação Câmbio e Desligo!”, afirmou o procurador da República e coordenador da Força-Tarefa Lava Jato no Rio de Janeiro, Eduardo El Hage.
Os nomes dos empresários envolvidos, segundo a assessoria do MPF, não são divulgados, como parte do acordo.
Informações: MPF
Via: ebc
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
“Os acordos de não persecução penal firmados conjugam eficiência na recuperação de ativos e celeridade processual, permitindo uma resposta justa e adequada a crimes praticados pela extensa teia de lavagem de dinheiro revelada pela Operação Câmbio e Desligo!”, afirmou o procurador da República e coordenador da Força-Tarefa Lava Jato no Rio de Janeiro, Eduardo El Hage.
Os nomes dos empresários envolvidos, segundo a assessoria do MPF, não são divulgados, como parte do acordo.
Informações: MPF
Via: ebc
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