O fato aconteceu no dia 5 de dezembro, na linha 82, próximo ao Distrito de Nova Colina, quando a vítima foi encontrada degolada, com um tiro na cabeça e sinais de espancamento pelo rosto.
O histórico da ocorrência traz notícia de que a vítima estava embriagada e saiu do lugar – um bar - tripulando sua moto, logo em seguida a uma discussão que teve, com 3 (três) homens não identificados e desconhecidos naquelas cercanias, os quais também ingeriram bebidas alcoólicas ali. Tais pessoas teriam saído antes da vítima do local, tripulando um veículo do qual também não há características. Logo que a vítima saiu dali, ouviram-se dois tiros. Alguns minutos depois, ela foi encontrada com o pescoço cortado, como foi dito acima.
Na manhã do dia 6, eis que o idoso Geraldo, morador do local e pai dos donos do bar, pessoa que havia auxiliado os policiais militares no dia anterior, iluminando o local, telefonou novamente a eles, dando conta que voltara ao local e encontrara uma espingarda calibre .32 no lugar onde o corpo foi encontrado. A espingarda, que foi arrecadada, teve sua propriedade atribuída a vítima Paulo Francisco.
Na investigação que se seguiu, foi verificado que a versão dos três homens desconhecidos era absolutamente mentirosa.
Alguns dos moradores do local possuíam brigas anteriores com a vítima, da qual disseram que sempre que se embriagava, produzia muitas confusões, xingava as pessoas e ameaçava-as de morte.
Eventualmente, andava armada. No dia do fato, não foi diferente. Depois dos desentendimentos que produzia depois de se embriagar, ameaçou um adolescente “de cortar a garganta e beber seu sangue”.
Assim, saiu do local, supostamente para buscar uma arma – segundo a versão dos investigados. Um dos donos do bar, P.S.P e os pais do adolescente, J.A.R. e L.O.L. foram atrás dele.
P.S.P. disse que quem atirou foi J.A.R. e L.O.L. negou tudo até o momento.
Na manhã do dia de hoje, J.A.R. compareceu na Delegacia de Homicídios, acompanhado por advogado e disse que foi ele quem atirou e degolou Paulo, que sua esposa L.O.L. nada fez, como também nada fez P.S.P.
J.A.R entregou as armas que disse ter utilizado no crime: uma garrucha calibre .44 e um canivete.
O Delegado que preside as investigações, Dr. Luís Carlos Hora, depois de interrogar J.A.R. e apreender as armas do crime não descartou a prisão de nenhum dos envolvidos. Esclareceu ainda o delegado que o crime possui diversas causas de aumento de pena, como vingança e emprego de meio cruel, com pena prevista de 12 a 30 anos.
Há ainda indícios da prática de falso testemunho e fraude processual, crimes que também estão sendo investigados.
A vítima Paulo Francisco Alves
Armas utilizadas no crime
Fonte: PC-RO
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
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