As carretas agora serão emplacadas e passarão por um processo de adequação para rodar pelas estradas brasileiras. Os veículos serão essenciais para aumentar a logística de distribuição de oxigênio medicinal para as instituições de saúde do país.
Por meio do Plano Oxigênio Brasil, o Ministério da Saúde já coordenou a distribuição de aproximadamente 500 mil metros cúbicos de oxigênio neste ano. A pasta tem atuado em diversas frentes para garantir que o produto chegue até os pacientes em todo o país.
Neste momento, as atenções estão voltadas para pequenos hospitais e unidades de pronto-atendimento, principalmente no interior dos estados, que necessitam de cilindros para atender aos pacientes. Esses equipamentos armazenam oxigênio gasoso e precisam ser recarregados à medida que são usados – em média, um paciente com Covid-19 consome, por dia, um cilindro com cerca de sete a dez metros cúbicos de oxigênio.
Para garantir a agilidade nesse processo, o Ministério da Saúde tem coordenado ações junto com a Força Aérea Brasileira (FAB), que faz o transporte de oxigênio para regiões mais necessitadas. A pasta também trabalha incansavelmente para conseguir mais cilindros: já foram enviados 1 mil equipamentos para diversos estados, como Acre, Rondônia, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Paraná. Além disso, está em andamento uma requisição administrativa para 500 cilindros, junto ao estoque excedente das indústrias.
O Ministério da Saúde também possui, hoje, uma carreta criogênica requisitada que sai de Minas Gerais até Rondônia – um trajeto de aproximadamente 10 dias – com capacidade para abastecer diversos estados durante o percurso, como Mato Grosso, por exemplo.
Informações: Ministério da Saúde
Post: G. Gomes
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