Atualmente, os estados estão imunizando
pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência cadastradas no
Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo a coordenadora do
Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fantinato, o ministério
começará a destinar doses aos trabalhadores da educação em paralelo aos
grupos de pessoas com deficiência permanente sem cadastro no BPC,
população em situação de rua e funcionários e população do sistema de
privação de liberdade (prisões e unidades de internação de
adolescentes).
A imunização dos trabalhadores da educação ocorrerá das primeiras para as últimas séries, contemplando, nesta ordem: creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, ensino profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em seguida, serão contemplados os profissionais da educação superior.
A medida foi adotada após ter
sido detectada uma menor procura por vacinação dos grupos prioritários
em estados e municípios. “Essa demanda reduzida pode estar relacionadas
às superestimativas do grupo de comorbidades, onde utilizamos dados da
Política Nacional de Saúde, mas não faz relação com as comorbidades do
PNI, existindo uma margem de erro”, explicou Francieli.
“Enquanto estivermos vacinando grupos
vulneráveis já vamos abrir para trabalhadores da educação. Na sequência,
quando concluir esses grupos, inicia os outros segmentos: força de
segurança e salvamento, trabalhadores de transporte coletivo até o grupo
28 [do PNO]. São números pequenos. Os quantitativos de vacina vamos
dividir. Vamos fazer uma parte para este segmento e uma parte por faixa
etária”, comentou a coordenadora do PNI.
A vacinação por faixa etária, para a
população em geral, seguirá a ordem decrescente. Como os idosos (60 anos
+) já foram imunizados, o ministério pretende vacinar as pessoas de 18 a
59 anos. O esquema de vacinação terá início pelos mais velhos (59
anos). Francieli Fantinato acrescentou que os municípios terão a
flexibilidade de pactuar com os estados a aceleração da imunização nos
grupos do PNO e nas faixas etárias, caso complete segmentos.
“A estratégia inicial é concluir até o grupo
de trabalhadores da educação, na sequência inicia o grupo 20 [forças de
segurança] e por faixa etária. Se o município tiver demanda reduzida,
tem que fazer trabalho de identificar pessoas, de buscar e se esgotar
essas possibilidades já pode abrir. O município vai ter que manejar isso e entender a sua população”, explicou.
Pfizer
O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, destacou a autorização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da possibilidade de armazenamento da vacina da Pfizer nas temperaturas entre 2ºC e 8ºC, por até 31 dias. Até então, o período máximo permitido era de cinco dias. Com isso, disse Cruz, será possível enviar os imunizantes para mais cidades, chegando ao conjunto dos municípios brasileiros.
O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, destacou a autorização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da possibilidade de armazenamento da vacina da Pfizer nas temperaturas entre 2ºC e 8ºC, por até 31 dias. Até então, o período máximo permitido era de cinco dias. Com isso, disse Cruz, será possível enviar os imunizantes para mais cidades, chegando ao conjunto dos municípios brasileiros.
Vacinas em junho
O secretário executivo informou que, para junho, está prevista a distribuição de 43,8 milhões de doses. Esse total será formado por 20,9 milhões de doses da Oxford/AstraZeneca, produzidas pela Fiocruz; 6 milhões da Coronavac (do Instituto Butantan); 4 milhões da Oxford/AstraZeneca pelo consórcio Covax Facility; 842 mil da Pfizer pelo Covax Facility e 12 milhões da Pfizer.
Informações: Ministério da Saúde
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
O secretário executivo informou que, para junho, está prevista a distribuição de 43,8 milhões de doses. Esse total será formado por 20,9 milhões de doses da Oxford/AstraZeneca, produzidas pela Fiocruz; 6 milhões da Coronavac (do Instituto Butantan); 4 milhões da Oxford/AstraZeneca pelo consórcio Covax Facility; 842 mil da Pfizer pelo Covax Facility e 12 milhões da Pfizer.
Informações: Ministério da Saúde
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