De acordo com a pesquisa, 88.4% dos homens e 90.6% das mulheres relataram a presença de ao menos um dos sintomas avaliados pelo questionário International Prostate Symptom Score (IPSS). O IPPS – desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – é baseado em oito perguntas e visa monitorar, diagnosticar e direcionar o tratamento de pacientes portadores de hiperplasia prostática benigna.
A pesquisa apontou, ainda, que os sintomas mais prevalentes foram noctúria (62.0%), que também é chamada de diurese noturna, e frequência miccional aumentada (50.2%). As outras notificações verificadas foram frequência por urgência (42.0%), esvaziamento incompleto (39.2%), jato fraco (29.8%), intermitência (29.4%) e esforço miccional (20.0%). A prevalência de LUTS moderados a graves ficou em 42.4%, tanto em homens quanto em mulheres.
Insatisfação
Entre os pacientes, 44.5% dos participantes
da pesquisa se mostraram insatisfeitos com sua qualidade de vida em
relação aos LUTS. “O aumento da frequência miccional é caracterizado
pelas idas ao banheiro em intervalos curtos, menores que 2h, durante o
dia. A noctúria é o ato de acordar à noite para urinar”, informou a
urologista Julia Souza, uma das autoras do estudo.
Avaliação multidisciplinar
Os pacientes do estudo foram convidados a
participar de avaliação multidisciplinar seis meses após a alta. Foram
considerados os dados sociodemográficos e clínicos e informações sobre a
internação, como tempo de estadia, necessidade de terapia intensiva,
intubação e hemodiálise.
Além de avaliar a prevalência de LUTS seis meses após a hospitalização para tratamento da covid-19, a pesquisa investigou a correlação entre comorbidades e parâmetros de gravidade da doença pandêmica e a prevalência de LUTS, cuja presença foi avaliada por meio do questionário International Prostate Symptom Score (IPSS).
Conforme os pesquisadores, os participantes classificaram a própria saúde como “muito ruim, ruim, razoável, boa ou muito boa”. A idade média dos participantes foi 57,3 (43,9 – 66,7) anos. Homens e mulheres eram comparados em termos de idade, nível educacional, atividade física, saúde geral, comorbidades e parâmetros de gravidade da covid-19.
Na análise multivariada e ajustada para idade, a diabetes e a percepção da própria saúde como moderada, ruim ou muito ruim, foram os únicos fatores associados a maior risco de LUTS moderados a graves.
Além de avaliar a prevalência de LUTS seis meses após a hospitalização para tratamento da covid-19, a pesquisa investigou a correlação entre comorbidades e parâmetros de gravidade da doença pandêmica e a prevalência de LUTS, cuja presença foi avaliada por meio do questionário International Prostate Symptom Score (IPSS).
Conforme os pesquisadores, os participantes classificaram a própria saúde como “muito ruim, ruim, razoável, boa ou muito boa”. A idade média dos participantes foi 57,3 (43,9 – 66,7) anos. Homens e mulheres eram comparados em termos de idade, nível educacional, atividade física, saúde geral, comorbidades e parâmetros de gravidade da covid-19.
Na análise multivariada e ajustada para idade, a diabetes e a percepção da própria saúde como moderada, ruim ou muito ruim, foram os únicos fatores associados a maior risco de LUTS moderados a graves.
38º Congresso Brasileiro de Urologia
O estudo que foi o primeiro a avaliar a
característica e a prevalência de sintomas urinários em longo prazo após
a covid-19 vai ser um dos trabalhos apresentados no 38º Congresso
Brasileiro de Urologia (CBU), que começa neste domingo dia 12 e vai até
quarta-feira dia 15/12/2021. Outro estudo, que também abordou a chamada long covid
(covid prolongada), será apresentado e mostrou que a disfunção sexual
atingiu 78,3% das mulheres menores de 45 anos, 96,2% daquelas entre 45 e
65 anos e 100% das com mais de 65 anos de idade.
O encontro, que será em sistema híbrido - presencial no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, e online – é o maior evento da especialidade na América Latina e o primeiro de urologia no mundo a ocorrer também no formato presencial desde o início da pandemia. O CBU 2021 terá 86 palestrantes internacionais e mais de 350 nacionais. O encontro é organizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) a cada dois anos.
O presidente da Comissão Científica do CBU 2021, Lucas Nogueira, destacou o nível científico elevado do Congresso. “Temos um recorde de palestrantes estrangeiros. O formato online facilitou a maior participação de expoentes da urologia. Os principais nomes brasileiros estarão lá presencialmente para essa troca. Os cursos ficarão disponíveis online também, o que facilita o aprendizado, pois você pode assisti-lo novamente. Nossa perspectiva é reunir presencial e on-line cerca de 2.500 pessoas”, disse.
O presidente da SBU, professor Antônio Carlos Lima Pompeo, disse que o CBU é o terceiro maior congresso da especialidade no mundo. “Vamos discutir as principais novidades em uro-oncologia, disfunção erétil, infertilidade, urologia pediátrica, incontinência urinária, entre outros assuntos”, revelou.
O encontro, que será em sistema híbrido - presencial no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, e online – é o maior evento da especialidade na América Latina e o primeiro de urologia no mundo a ocorrer também no formato presencial desde o início da pandemia. O CBU 2021 terá 86 palestrantes internacionais e mais de 350 nacionais. O encontro é organizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) a cada dois anos.
O presidente da Comissão Científica do CBU 2021, Lucas Nogueira, destacou o nível científico elevado do Congresso. “Temos um recorde de palestrantes estrangeiros. O formato online facilitou a maior participação de expoentes da urologia. Os principais nomes brasileiros estarão lá presencialmente para essa troca. Os cursos ficarão disponíveis online também, o que facilita o aprendizado, pois você pode assisti-lo novamente. Nossa perspectiva é reunir presencial e on-line cerca de 2.500 pessoas”, disse.
O presidente da SBU, professor Antônio Carlos Lima Pompeo, disse que o CBU é o terceiro maior congresso da especialidade no mundo. “Vamos discutir as principais novidades em uro-oncologia, disfunção erétil, infertilidade, urologia pediátrica, incontinência urinária, entre outros assuntos”, revelou.
Fórum de Saúde do Homem
Ainda na programação, na terça-feira dia 13 de Dezembro
vai ocorrer em formato online, das 8h às 18h, o 1º Fórum de Saúde do
Homem, que é uma parceria entre a SBU, Ministério da Saúde e o Conselho
Federal de Medicina. A ideia é integrar os profissionais de saúde da
área básica e a sociedade de forma geral, na discussão das ações
propostas desde 2009 para a saúde do homem que ainda não alcançaram o
objetivo final, como mudanças de indicadores de saúde e principalmente
na qualidade e expectativa de vida dos homens no Brasil. Entre os temas
do Fórum estão as doenças do homem, os tumores mais prevalentes, a saúde
mental, a saúde do adolescente e do idoso e o acesso e acolhimento do
homem ao SUS.
Informações: ebc
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: ebc
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
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